Morre o publicitário Washington Olivetto


13/10/2024


O publicitário Washington Olivetto morreu neste domingo (13), às 17h15, aos 73 anos. Ele ficou quase cinco meses internado no hospital Copa Star, no Rio, por complicações pulmonares e morreu de falência múltipla de órgãos. Foi um dos publicitários mais premiados de todos os tempos. Conquistou mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Cannes, apenas na categoria filmes, e é o único latino-americano a ganhar um Clio em 2001.

Em nota oficial, o Corinthians lamentou a morte do publicitário:“O Sport Club Corinthians Paulista lamenta o falecimento do publicitário Washington Olivetto, aos 73 anos, que aconteceu na tarde deste domingo (13). Um dos ícones da publicidade, herdou a paixão pelo Corinthians de seu tio Armando. Olivetto foi vice-presidente de Marketing do Clube, além de ser um dos fundadores do movimento Democracia Corinthians. Autor dos livros Corinthians x Outros  e Corinthians – É Preto no Branco. O Corinthians se solidariza com a família nesse momento de dor”

Morre Washington Olivetto, o Pelé da publicidade brasileiro

Washington Olivetto era meu compadre porque me convidou para batizar o Theo em cerimônia feita por Dom Paulo Evaristo Arns.

Washington Olivetto pegou uma frase minha jogada no ar e a transformou em marca mundial, a Democracia Corinthiana.

Washington Olivetto jamais usou sutiã, mas eternizou que o primeiro a gente nunca esquece.

Washington Olivetto foi o Golden Boy da publicidade brasileira, segundo o batizou o jornalista Telmo Martino.

Washington Olivetto criou a frase “É possível contar um monte de mentiras, dizendo só a verdade”, em campanha premiada para a Folha de S.Paulo.

Washington Olivetto ganhou tantos prêmios que os jogava todos no lixo da sua W/Brasil.

Washington Olivetto foi embora muito mais cedo do que deveria.

Washington Olivetto gostava tanto de viver que viveu mil vidas numa só.

“Vai ver”, expressão que gostava de usar, por isso se mandou apressado, aos 73.

Washington Olivetto fará muita falta.

Que a mulher Patrícia, os filhos Homero e Antônia, gêmea de meu afilhado, tenham força.

Essa coisa de envelhecer tem em seu pior inconveniente a gente ter tantas perdas irreparáveis.

Eu o chamava de Oliveira.

E ele não me chamará mais de Londres para falar do orgulho pelo Theo, do Corinthians e das idiossincrasias brasileiras.

Estava internado há quase cinco meses e com problemas pulmonares e faleceu agora há pouco por falência múltipla de órgãos.

Nos deixa exatos 47 anos depois de um dos dias mais felizes da vida dele, quando, em 1977, o Corinthians soltou o grito de campeão entalado havia quase 23 anos.