06/08/2023
Por Salomão de Castro, conselheiro da ABI
Marcelo Uchoa (centro), entre Ivan Moura (diretor do Sindicato dos Jornalistas do Ceará), Angela Marinho, Helly Ellery e Salomão de Castro (dirigentes da ACI e membros da ABI)
Neste sábado (05/08), a Associação Cearense de Imprensa (ACI) realizou, em Fortaleza, o lançamento do livro A pandemia à luz da negação do Direito: o morticínio no Brasil, do advogado Marcelo Uchôa. O evento contou com participações importantes na luta pela saúde e da comunicação, buscando centralizar o objetivo do trabalho acadêmico, que ocorreu durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, denunciando os graves crimes ocorridos no país desde o início da crise, procurando conscientizar o mundo sobre essa situação.
A atividade contou com a participação do representante da ABI no Ceará e membro do Conselho Deliberativo da entidade, Salomão de Castro, bem como de outros associados, como Helly Ellery, Angela Marinho e Reinaldo Oliveira.
Para Marcelo Uchôa, a participação dos movimentos sociais no lançamento é importantíssima. Não só por se tratar de um livro que diz um não ao negacionismo durante a pandemia, mas também porque eleições para renovação nos Conselhos Regionais de Medicina estão acontecendo em todo país e a sociedade não pode ficar alheia a uma discussão que, já está provado, pode trazer repercussões que transcendem, e muito, aos interesses específicos e corporativos da categoria médica.
Helly Ellery, presidente da ACI, diz que a história da ACI é acompanhada de vários compromissos sociais. “O lançamento deste livro simboliza alguns deles. Ser a sede escolhida para o ato inaugural nos enche de orgulho. Uma produção literária que cria o registro de um tempo de fortes violações humanitárias. O autor Marcelo Uchôa tem o nosso respeito e o nosso apoio para a reverberação deste importante documento histórico”, assegura.
O livro discute a responsabilidade pelas mais de 700 mil mortes no Brasil durante a pandemia, criticando a postura do governo que apoiou o negacionismo e atrasou a vacinação. O autor ainda aborda as consequências da pandemia nas periferias, comunidades indígenas e populações vulneráveis, e menciona os casos de covid longa, que afetam as pessoas mesmo após a recuperação da doença.