Wadih Damous é reeleito Presidente da OAB-RJ

Em eleições realizadas nesta segunda-feira, dia 16 de novembro, o advogado Wadih Damous foi reeleito Presidente da seccional Rio da OAB, e com isso teve o seu mandato, iniciado em 2006, prorrogado até 2013. Com todas as urnas apuradas por volta das 12h desta terça-feira, dia 17 de novembro, Wadih recebeu 42.987 votos, 66,74% do total. Ele concorreu com Lauro Schuch, que teve 13 mil 22 votos (20,21%); e Luciano Viveiros, com 3 mil 465 (5,37%). Votos brancos e nulos somaram 4 mil 953 votos (7,68%).

Uma das sessões eleitorais funcionou no Auditório Oscar Guanabarino, no 9º andar do edifício-sede da ABI, onde foram dispostas cinco urnas. Wadih Damous, cuja chapa teve Sérgio Fisher como Vice-Presidente, creditou sua reeleição ao desempenho apresentado no primeiro mandato (2006-2009):
— Acredito que os advogados votaram pela continuação de projetos importantes que implementamos na nossa primeira gestão, como a baixa das anuidades dos filiados à Ordem, a instituição do Diário Oficial eletrônico e o fim da revista dos advogados na porta do Fórum.

Quanto ao segundo mandato (2010-2013), Wadih Damous disse que pretende “fazer o ingresso da advocacia no mundo digital”, por meio da busca de linhas de financiamento junto a bancos, para obter equipamentos e promover a modernização dos escritórios advocatícios. Segundo Damous, também serão oferecidos cursos de capacitação técnica, principalmente para juízes de primeira instância: “Não vai haver mais despacho em papel”, frisou o advogado.

De acordo com Wadih Damous, outro ponto que merecerá atenção na sua nova gestão diz respeito à morosidade dos processos judiciais, que, segundo sua avaliação, tem aumentado nos últimos anos:
— Embora este seja um problema do Poder Judiciário, nós aqui no Rio de Janeiro vamos sugerir uma série de medidas junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para acelerar esses processos, como a instituição do expediente de segunda a sexta-feira nos tribunais regionais e, principalmente, nas comarcas do interior. Hoje, os magistrados trabalham apenas de terça a quinta.

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