Por Igor Waltz*
03/02/2015
O piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh foi queimado vivo pelos extremistas do Estado Islâmico (EI) nesta terça-feira, 03 de fevereiro, informou Rita Katz, diretora do “Site”, portal norte-americano que monitora a atividade dos jihadistas. Sua morte foi confirmada pelo comando das Forças Armadas da Jordânia.
Katz publicou fotos em que o jordaniano aparece dentro de uma jaula. Logo depois, os membros encapuzados do grupo ateiam fogo. O piloto estava nas mãos dos terroristas desde o final de dezembro, quando foi capturado após sua aeronave ter sido abatida pelo EI. Ele participava de um ataque aéreo da coalizão, liderada pelos Estados Unidos, para combater o avanço dos jihadistas.
Al-Kasaesbeh estava aguardando as negociações entre o governo de seu país e os líderes do grupo terrorista para a troca por uma prisioneira iraquiana. Sajida al-Rishawi havia sido condenada à prisão perpétua por terrorismo, por ter participado de um ataque a um hotel jordaniano que causou a morte de 60 pessoas.
O governo de Amã havia decidido libertar a mulher com a condição de que os extremistas comprovassem que al-Kasaesbeh estivesse vivo. Como não recebeu nenhuma prova de vida, a troca não foi efetuada.
* Com informações da Agência Reuters e da ANSA.