Vai em paz, Palmério Dória

Morreu nesta sexta-feira (31) o jornalista e escritor Palmério Dória.

Dória nasceu em Santarém, mas cresceu em Belém, criado por um padre. Mais tarde, mudou-se para o sul do país e trabalhou em várias organizações de mídia, incluindo a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e a revista Caros Amigos. Ele também foi chefe de reportagem na Rede Globo antes de se tornar diretor da revista Sexy em 1992.

Escreveu vários livros, entre eles Mataram o Presidente – Memórias do pistoleiro que mudou a História do Brasil (1976), que trata do momento histórico desencadeado com o suicídio de Getúlio Vargas; Honoráveis Bandidos ─ Um Retrato do Brasil na Era Sarney (2009), sobre o poder da família Sarney no Maranhão; e A Guerrilha do Araguaia (1978), relato do levante comunista debelado pela ditadura militar.

Palmério foi um dos jornalistas mais importantes na resistência ao golpe de 16, contra Dilma, e criou uma trincheira em suas redes sociais, com um humor e ironia invejáveis, contra o avanço do fascismo.
Fará uma falta enorme.

O velório será neste sábado (1/4), das 12h00 às 20h00, na Sala Nova York do Funeral Home – Rua São Carlos do Pinhal, 376 – Bela Vista – São Paulo. Seu corpo será cremado no domingo (2/4), às 11h00, no Vale dos Pinherais – Avenida do Manacá, 1.400 – Jardim Primavera – São Paulo.

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