Unesco condenou execução recente de três profissonais de imprensa hondurenhos


Por Claudia Sanches*

16/07/2015


Irina_Bokova

(Reprodução: ONU)

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Irina Bokova ressaltou que crimes contra profissionais da mídia não podem ficar impunes.

A ativista denunciou o assassinato de três repórteres em Honduras. Ela pediu às autoridades que acabem com a impunidade de crimes aos profissionais de mídia e assegurem que os responsáveis sejam levados à justiça:

— O uso da violência para silenciar jornalistas não pode ser tolerado porque também é um ataque à sociedade como um todo.

Mortes

O repórter de TV Juan Carlos Cruz Andara foi encontrado morto a facadas em sua casa na cidade de Puerto Cortés, em 23 de junho, aproximadamente cinco meses após ter relatado à polícia ter recebido uma ameaça de morte. O jornalista Jacobo Montoya Ramírez foi assassinado a tiros em sua casa na cidade de Copán Ruinas, em 25 de junho. Joel Aquiles Torres, dono de um canal de TV, também foi executado a tiros enquanto dirigia seu carro na região de Comayagua, no início deste mês.

A chefe da Unesco emitiu declarações sobre o assassinato de trabalhadores da mídia com base na resolução 29 adotada pelos Estados-membros da agência, em 1997. O documento é chamado “Condenação de Violência contra Jornalistas”.  De acordo com informação da comissão dos Direitos Humanos do país, 43 jornalistas foram assassinados em Honduras entre 2003 e 2014, a maioria dos casos não esclarecidos.

*Com informações da Organização das Nações Unidas