Quarto jornalista assassinado no México em 2018


17/05/2018


Homenagem ao repórter nas mídias sociais (Foto: Reprodução)

A execução de Juan Carlos Huerta, da rádio Sin Reservas, na cidade de Villahermosa, no estado de Tabasco, sul do país, foi divulgada nesta quinta 17. Juan Carlos investigava ação de traficantes de drogas e políticos corruptos.

A comunidade internacional está preocupada com o assassinato no México do jornalista Juan Carlos Huerta e expressou nesta quinta, 17, sua preocupação com os mais de cem casos de comunicadores assassinados no país desde 2000, a maioria impunemente.

Huerta, jornalista da rádio Sin Reservas, foi atacado a tiro quando saía de casa em um subúrbio da cidade de Villahermosa, estado de Tabasco, sudeste do país, quando era lembrado no país o assassinato, há exatamente um ano, do renomado jornalista especializado em narcotráfico Javier Valdez.

Jan Jarab, representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, destacou por sua vez que no caso de Huerta “se deve priorizar a linha de investigação que considere o trabalho jornalístico e levar em conta também o contexto do atual processo eleitoral” no México.

“Esta espiral infernal não pode durar mais, o grau de violência que os jornalistas mexicanos enfrentam é o mais alto de todo o continente americano e se aproxima do observado em países em guerra”, denunciou Emmanuel Colombié, diretor da RSF na América Latina.

O México é um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo com mais de cem comunicadores assassinados desde o ano 2000. A maior parte dos crimes permanece impune.

Fonte: AFP