Milhares de pessoas participaram dos protestos contra a corrupção nesta quarta-feira, dia 12, em vinte e oito cidades brasileiras, distribuídas por 17 Estados, entre as quais São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Goiânia, Curitiba, Florianópolis e na capital Brasília, onde cerca de 25 mil protestaram na Esplanada dos Ministérios. A Marcha contra a Corrupção e a Impunidade é apartidária e foi organizada nas redes sociais.
Com bandeiras do Brasil, apitos, vassouras pintadas de verde e amarelo, faixas e cartazes, os manifestantes exigiram a declaração do crime de corrupção como hediondo, o aumento da pena inicial para o crime de corrupção, atualmente de dois anos, a aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012, a celeridade no julgamento de casos envolvendo crimes de corrupção, o fim do voto secreto legislativo em todas instâncias e o fim das emendas parlamentares individuais.
A frente de “Ações contra a Corrupção e Impunidade no País”, liderada pela ABI -Associação Brasileira de Imprensa; a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e a Universidade de Brasília (UNB), em defesa da “limpeza da Administração Pública”, foi lançada no dia 23 de setembro, em audiência pública no Senado, convocada a partir de requerimento proposto pelo Senador Pedro Simon (PMDB-RS) e pelos Senadores Paulo Paim (PT-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Luiz Henrique (PMDB-SC), Ana Amélia (PP-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP), Mozarildo Cavalcânti (PTB-RR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Casildo Maldaner (PMDB-SC).