A jornalista Tina Santos acusou o cabo da PM V. Fernandes de agressão durante uma blitz em um bar, na noite do último sábado, dia 24, na cidade de Marabá, no Pará. O coronel Sebastião Monteiro, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, anunciou nesta segunda-feira, dia 26, que abrirá sindicância para apurar a denúncia de Tina, que teve o braço esquerdo fraturado.
Tina conta que a agressão ocorreu quando o policial anunciou sua prisão por desacato à autoridade, segurou seu braço e o torceu com força, causando a fratura. A repórter conta que estava se divertindo com amigos em um bar, quando os PMs chegaram com truculência anunciando que revistariam todo mundo. Ao reclamar da abordagem dos policiais e exigir ser revistada por uma policial feminina, o cabo anunciou a prisão da jornalista por desacato, fato que provocou a discussão e a agressão.
O coronel Monteiro afirmou que, caso a investigação comprove a ação imprudente do policial, ele será julgado de acordo com as regras militares ou poderá ser processado civelmente. No momento, o cabo encontra-se afastado das atividades externas. Ele teria informado a seus superiores que a jornalista já estava com o braço quebrado, versão negada pela autora da denúncia:
— Se ele tiver dito isto, só pode estar subestimando a inteligência da opinião pública. Como é que eu iria para um bar sábado à noite com o braço quebrado?
A operação na qual ocorreu o incidente fazia parte de um conjunto de ações chamado Operação Eirene II, que realizou prisões, apreendeu veículos irregulares e fechou bares. A blitz contou com a presença de policiais civis e militares, órgãos municipais de segurança, o Departamento de Trânsito, o Código de Postura e a Secretaria de Meio Ambiente.
*Com informações do Portal Imprensa e Diário do Pará