Renata Souza é cria da Maré, feminista, preta, defensora dos direitos humanos, jornalista e doutora em Comunicação e Cultura. Eleita deputada estadual em 2018, presidiu as comissões de Direitos Humanos e de Enfrentamento à Miséria na Alerj. Atuou na cassação do governador bolsonarista Witzel, a quem ela denunciou à ONU pelo extermínio do povo negro. Em 2020, concorreu à Prefeitura do Rio. Em 2022, foi reeleita com 174.132 votos, tendo sido a mais bem votada da história da Alerj. Hoje preside a Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Mulher, da Assembleia. Em seu pós doc desenvolveu o conceito de feminicídio político, para caracterizar crimes como o que tirou a vida da vereadora Marielle Franco, de quem Renata foi chefe de gabinete, amiga pessoal e companheira de lutas desde a adolescência. Em seu primeiro mandato, foi autora de 39 leis contra a violência do Estado e em defesa da vida, dos direitos das crianças, das mulheres, da juventude negra, de LGBTs, do povo de axé e do povo da favela.