16/09/2016
A ONG feminista Think Olga lançou a segunda parte do seu manual do Jornalismo Humanizado. Agora, a publicação reúne dicas e exemplos práticos para jornalistas que vão escrever sobre pessoas com deficiência.
“Nosso objetivo é fornecer ferramentas que ajudem de forma prática aos profissionais dos meios de comunicação a se livrarem de abordagens e termos preconceituosos que somente contribuem com as limitações enfrentadas por grupos minorizados na sociedade”, explica a ONG.
A Think Olga, que também pretende educar o público a identificar e apontar os erros cometidos pela mídia com a iniciativa, lembra que mais de um bilhão de pessoas no mundo possuem algum tipo de deficiência, segundo dados de 2011 do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para desenvolver a segunda parte de seu minimanual, a Think Olga convidou a antropóloga Adriana Dias, que é coordenadora do Comitê “Deficiência e Acessibilidade” da Associação Brasileira de Antropologia, coordenadora de pesquisa no Instituto Baresi e na ONG Essas Mulheres.
No guia, a antropóloga traz dados sobre a deficiência, os termos corretos para utilizar em reportagens, questões sobre o corpo e sexualidade, doenças raras e exemplos de boas práticas.
http://thinkolga.com/