29/07/2008
As autoridades britânicas responsáveis pela apuração da morte do jornalista da rede de TV ITN Terry Lloyd, morto no Iraque em março de 2003, alegaram insuficiência de provas para dar continuidade ao processo sobre o caso. Terry foi atingido letalmente na cabeça por uma bala de metralhadora norte-americana. O Sindicato Nacional de Jornalistas Britânicos (NUJ) reagiu com indignação à notícia. Além de dizer que o Governo inglês devia ter vergonha por não avançar nas investigações, o Secretário-geral da entidade, Jeremy Dear, criticou os EUA por não terem colaborado na investigação e considerou “insultuoso sugerir que Terry Lloyd foi de algum modo responsável por sua própria situação ao não usar um capacete ou colete à prova de bala”. Ele foi ferido também por disparos iraquianos, “mas o tiro fatal veio de um soldado norte-americano quando o jornalista estava sendo transportado numa ambulância improvisada”, sublinhou o dirigente sindical.