02/01/2018
O escritor maranhense José Louzeiro morreu no dia 29 de dezembro em sua casa, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Ele atuou em veículos como os jornais Correio da Manhã e Última Hora, além da revista Manchete.
Jornalista desde 1948, quando começou a trabalhar no jornal O Imparcial, de São Luís, sua cidade natal, Louzeiro produziu diversos livros de reportagem como Aracelli, Meu Amor.
Sua principal obra no formato foi Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), que inspirou o filme de Hector Babenco, de 1977, do qual foi corroteirista (com o diretor e Jorge Duran). Babenco inspirou-se em outro livro dele, A Infância dos mortos, para fazer Pixote, a Lei do Mais Fraco, em 1981.
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Com mais de 50 livros publicados ao todo, desde que estreou na literatura, em 1958, Louzeiro escreveu biografias e obras infanto-juvenis. Seu trabalho derradeiro foi o roteiro para o filme Vigário Geral, um dos dez que produziu para o cinema.
Assista ao vídeo:
“Eu pertenço à ‘ordem’ dos jornalistas. Sou inclusive da ABI…”