Por Igor Waltz*
08/01/2014
Será celebrada nesta quinta-feira, 9 de janeiro, a missa de sétimo dia do jornalista Mário Morel. A celebração acontece na Igreja de Santa Margarida Maria, na Rua Frei Solano, 23 – Lagoa, Rio de Janeiro, às 19h. O comunicador tinha 76 anos e morreu na sexta-feira, 3 de janeiro, de infarto.
Nascido em Santos, Mário é filho do também jornalista Edmar Morel e pai do jornalista e historiador Marco Morel. Mário iniciou sua carreira aos 16 anos, em 1953, e aos 23, fez o que é considerada a primeira reportagem sobre corrupção policial, publicada na revista Mundo Ilustrado. A série de matérias, que mostrava extorsão a comerciantes, resultou numa CPI e na demissão do então chefe de Polícia, general Amaury Kruel. O jornalista recebeu menção honrosa do Prêmio Esso.
Trabalhou no Última Hora e Diário da Noite, convivendo com jornalistas como Joel Silveira e Samuel Wainer. Na década de 1960, criou a revista Roteiro do Rio, com informações culturais e guia de cinema, teatro, shows e eventos.
Em 1981, passou 15 dias São Bernardo (SP) com o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva. O fruto foi o livro “Lula, o início”, um dos primeiros sobre o petista.
Na TV, foi um dos pioneiros no telejornalismo, no “Jornal de Vanguarda”, com Fernando Barbosa Lima e Walter Clarck. Depois de passagens pela TV Excelsior e TV Rio, criou na década de 1980 o programa “Sem Censura”, na TVE. Após mais de 20 anos, foi desligado em 2009 da TV Brasil.
Morel deixa cinco filhos — Marco, Mônica, Marcelo, Márcia e Mariano — e oito netos. Ele foi enterrado no sábado, no cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio de Janeiro.