26/04/2022
ABI debate amanhã, 4a feira, às 11h10, análises e os desdobramentos sobre as provas de tortura em presos políticos durante a ditadura militar. Na semana passada, a sociedade brasileira ficou estarrecida, embora não surpresa, com os áudios de gravações inéditas registradas em sessões do STM entre 1975 e 1985, e que foram revelados pela jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, a partir de pesquisa do historiador Carlos Fico, professor da UFRJ.
Dia 27 de abril – 11h10 da manhã – Canal da ABI no YouTube.
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Carlos Fico – Professor Titular de História do Brasil da UFRJ
Cid Benjamin – Jornalista, Vice-presidente da ABI
Eliara Santana – Jornalista, pesquisadora IEL/UNICAMP
José Carlos Moreira da Silva Filho – Doutor em Direito das Relações Sociais pela UFPR
Carlos Fico da Silva Júnior
É bacharel em história pela UFRJ (1983), mestre em história pela UFF (1989), doutor em história pela USP (1996), onde também fez um estágio de pós-doutoramento em 2006/2007. É Professor Titular de História do Brasil da UFRJ e pesquisador do CNPq. Dedica-se ao ensino de teoria e metodologia da história e de história do Brasil republicano e desenvolve pesquisas para a história dos seguintes temas: ditadura militar no Brasil e na Argentina, historiografia brasileira, rebeliões populares no Brasil republicano e história política dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Criou o Centro Nacional de Referência Historiográfica na UFOP, juntamente com Ronald Polito, e coordenou o Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ entre 2002 e 2006. Foi “Cientista do Nosso Estado” da FAPERJ entre 2003 e 2006. Recebeu o Prêmio Sergio Buarque de Holanda de Ensaio Social da Biblioteca Nacional em 2008. Foi o Coordenador da Área de História da Capes entre 7 de abril de 2011 e 31 de março de 2018. Colaborou com o livro “130 anos: em busca da República”, vencedor do Prêmio Jabuti (Ciências Sociais) em 2020.
Informações coletadas do Lattes em 18/04/2022
José Carlos Moreira da Silva Filho
Pós-Doutorado em Criminologia na Universidad de Barcelona. Doutor em Direito das Relações Sociais pela UFPR. Mestre em Teoria e Filosofia do DIreito pela UFSC. Bacharel em Direito pela UnB. Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais, na Escola de Direito e na Escola de Humanidades (Curso de Relações Internacionais) da PUCRS / Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq / Professor Convidado no Máster en Derechos Humanos, Interculturalidad y Desarrollo da Universidad Pablo de Olavide em Sevilha, Espanha / Professor Convidado no Máster en Criminología, Política Criminal y Sociologia Jurídico-Penal da Universidad de Barcelona / Sócio-Fundador da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD / Ex-Vice-Presidente e Conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça (2007-2016).
Autor de livros e artigos sobre diversos temas, e em especial sobre Justiça de Transição, publicados em português, espanhol, inglês e francês, todos referidos no seu currículo lattes, que pode ser acessado no endereço: http://lattes.cnpq.br/0410429186457225
Cid Benjamim
Líder estudantil em 1968 e dirigente da resistência armada à ditadura militar, foi preso em abril de 1970, e libertado dois meses depois em troca do embaixador alemão, sequestrado pela guerrilha. Esteve no exílio durante dez anos. De volta ao Brasil, foi um dos redatores do Dicionário Histórico-Biográfico do CPDOC/FGV, e trabalhou no Centro de Documentação da TV Globo, na Associação de Funcionários do BNDES e no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro. Foi secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas profissionais do Rio de Janeiro. Trabalhou dez anos em “O Globo”, como redator e subeditor de política, e dois anos no “Jornal do Brasil”, como subeditor e editor de política. Foi superintendente de comunicação da OAB/RJ durante seis anos e trabalhou na Comissão da Verdade do Rio. Foi também editor-chefe da revista “Socialismo e Liberdade”, da Fundação Lauro Campos, do PSol. Durante 19 anos foi professor na Faculdade de Comunicação Hélio Alonso. Participou da fundação do PT, partido do qual foi dirigente nacional e estadual. Participou, também, da criação do PSol. Desde julho de 2019 é vice-presidente da ABI. É autor dos livros “Hélio Luz, um xerife de esquerda” (Relume Dumará, 1998), “Gracias a la vida” (José Olympio, 2014), “Reflexões rebeldes” (José Olympio, 2016) e “Estado policial: Como sobreviver” (Civilização Brasileira, 2019). Organizou ainda a coletânea “Meio século de 68 – Barricadas, história e política” (Mauad, 2018), juntamente com Felipe Demier.
Eliara Santana
Eliara é uma jornalista brasileira e Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), com especialização em Análise do Discurso. Ela atualmente desenvolve pesquisa sobre a desinfodemia no Brasil em interlocução com diferentes grupos de pesquisa.
Pesquisadora Associada do Manchetômetro – website de acompanhamento da cobertura midiática, iniciativa do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil.
Eliara também é Pesquisadora integrante do grupo de pesquisa Multilinguismo e Interculturalidade no Mundo Digital situado no Centro de Lógica, Epistemologia de História da Ciência (CLE) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SP, Brasil, e ela faz parte da equipe de desenvolvimento do Curso Massivo Aberto Online de Alfabetização Midiática Informacional e Diálogo Intercultural UNESCO & UNICAMP.
Faz parte do NAMLE (National Association for Media Literacy Education), e participou da Conferência NAMLE 2019 – A Path Forward – Elevating conversation, unifying voices, Estados Unidos.
Com foco na pesquisa em fake news, em 2019 esteve como “visiting student” nas atividades do MASClab (Media and Social Change), do Teachers College, Universidade Columbia, em Nova York, Estados Unidos.
Ela é colunista do portal de notícias Viomundo, portal de jornalismo independente no Brasil.
– Eliara desenvolve oficinas de crítica da mídia e eleições, fake news e desinformação.