09/05/2013
O consórcio Maracanã S.A, que reúne as empresas Odebrecht (90%), IMX (5%), de Eike Batista, e a americana AEG (5%), venceu a concorrência pública para administrar o estádio pelos próximos 35 anos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, dia 9, no Palácio Guanabara, onde foram abertos os envelopes com as garantias dos dois consórcios que estavam na disputa. O Consórcio Complexo Esportivo, formado por OAS (98%), Stadion Amsterdam (1%) e Lagardère Unlimited (1%), derrotado no processo de licitação, informou que não vai recorrer da decisão.
O resultado transforma a AEG (Anschutz Entertainment Group) no maior administrador de estádios no Brasil. Com sede em Los Angeles, nos EUA, a empresa é responsável pela administração de 120 arenas em todo o mundo. Entre as brasileiras estão a Arena da Baixada (Curitiba), a Arena Pernambuco e a Arena Palestra (do Palmeiras, em São Paulo).
De acordo com a ata, o consórcio vencedor terá que reembolsar o governo do estado pela demolição de parte do estádio Célio de Barros. O grupo também não poderá vender os camarotes cujos donos conseguiram na justiça o direito de cumprir o contrato firmado antes do fechamento do estádio. O contrato de 35 anos pode ser estendido por mais 35.