04/10/2022
O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta sexta-feira (30/09), em Fortaleza/CE, as propostas da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) para as eleições de 2022. A entrega foi articulada pela presidenta da FENAJ, a cearense Samira de Castro.
Denominado “Oito Pautas Prioritárias das e dos Jornalistas Brasileiros”, o documento elenca as principais demandas debatidas e aprovadas nos últimos congressos nacionais da entidade, além de propostas históricas da categoria.
Entre as propostas estão: revogação das contrarreformas trabalhista e previdenciária, apoio a aprovação da PEC do Diploma, atualização da regulamentação profissional, criação do Conselho Federal de Jornalistas, criação do Piso Salarial Nacional dos Jornalistas, criação do Fundo Nacional de Apoio e Fomento ao Jornalismo, recuperação da EBC e ampliação do Sistema Público de Comunicação, regulação das Comunicações e das plataformas digitais.
As principais bandeiras da ABI
No dia 7 de julho, o presidente da ABI, Octávio Costa, recebeu o ex-ministro da Educação e presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante; o vice-presidente da Fundação João Mangabeira, Alexandre Navarro; e o diretor executivo da Fundação 1º. de Maio, Guilherme Martinelli, representantes das fundações partidárias que elaboraram o documento Diretrizes para o Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil 2023-2026, que vai balizar a construção do programa de governo de Lula e Alckmin.
Durante o encontro, Octávio Costa apontou as principais bandeiras de luta da ABI e dos jornalistas:
1 – A Lei dos Meios, que visa democratizar a comunicação e está prevista em nossa Constituição;
2 – A Regulamentação da profissão, porque a valorização da profissão é a garantia de informação de qualidade, pautada em princípios democráticos e éticos;
3 – A criação do Conselho Federal dos Jornalistas, para o acompanhamento do exercício da profissão no país, com o poder de emitir registro profissional e aplicar o Código de Ética;
4 – O fortalecimento do sistema público de comunicação, para fazer frente à hegemonia da iniciativa privada.