Justiça começa a ouvir testemunhas do assassinato da radialista Lana Micol


28/03/2014


Radialista Lana Micol foi morta em maio de 2013 na porta de casa, em Tabatinga, no Amazonas (Crédito: Acervo Pessoal)

Radialista Lana Micol foi morta em maio de 2013 na porta de casa, em Tabatinga, no Amazonas (Crédito: Acervo Pessoal)

Foi realizada nesta quarta-feira, 26 de março, a primeira audiência sobre o assassinato da radialista Lana Micol, no Fórum de Tabatinga, no Estado do Amazonas. Das 17 testemunhas intimadas, apenas quatro compareceram para depor, três em defesa da vítima e uma a favor do principal suspeito do crime, o ex-companheiro da radialista, Edimar Nogueira.

Outras testemunhas não compareceram à audiência por medo de represálias. O processo está em fase de apuração e terá nova audiência marcada para o mês de junho, quando serão ouvidas testemunhas que não compareceram à audiência.

Se a juíza do caso, Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral, considerar que há elementos para acusação, o caso vai a júri popular. Se não houver, o processo poderá ser arquivado.

Lana, que era coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões, foi morta com três tiros, no dia 26 de maio de 2013. Ela estava com o namorado, o sargento Alan Bonfim, e um dos filhos na frente de casa, em Tabatinga, quando dois homens chegaram em uma moto e dispararam.

O ex-marido chegou a ficar preso por 90 dias, mas foi solto e aguarda o julgamento em liberdade. Em agosto de 2012, a radialista registrou um boletim de ocorrência na delegacia especializada informando que recebia ameaças de morte do ex-marido. Segundo testemunhas, ele não aceitava o fim do casamento.

*Com informações da EBC.