Por * Do Portal Imprensa
26/08/2014
Um dos acusados de participar do assassinato do jornalista Rodrigo Neto, em Ipatinga (MG), será julgado em Júri Popular nos próximos dias. As regras para a formação do corpo de jurados foram definidas pelo juiz Augusto Calaes, através da Portaria n° 81/2014, baixada na última sexta-feira (21/8). O documento faz algumas considerações por conta da comoção popular que envolve o caso.
Segundo o G1, o julgamento de Lúcio Lírio Leal está marcado para a próxima quinta-feira (28/8), a partir das 9h, no fórum de Ipatinga. O réu é acusado de participar do crime que culminou na morte do jornalista Rodrigo Neto no dia oito de março, no bairro Canaã, em Ipatinga, no Leste de Minas Gerais. O relatório ainda define que haverá um controle dos órgãos de imprensa no julgamento.
A entrada de pessoas no salão do júri também será controlada. A portaria destaca que as medidas preventivas foram estabelecidas para garantir a ordem dos magistrados, servidores, funcionários e do público em geral. De acordo com a portaria, será proibida qualquer gravação de vídeo durante a sessão, permitido somente aos jornalistas devidamente credenciados e identificados.
Ainda conforme a norma, não será permitida qualquer tipo de manifestação em meio a audiência, seja por meio de cartazes, palavras, fotografias, faixas, camisetas, uniformes ou fardamentos que façam referência às partes envolvidas no processo, sob pena de retirada do salão do júri.
Entenda o caso
Rodrigo Neto foi morto a tiros quando saía de um restaurante em Ipatinga, no Vale do Aço (MG). As investigações da Polícia Civil indicaram Alessandro Neves Augusto, conhecido como “Pitote”, e o investigador Lúcio Lírio Leal como autores das execuções de Neto e também do fotógrafo Walgney Carvalho, assassinado por saber detalhes da morte do jornalista.
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