28/11/2017
Dezenas de jornalistas reuniram-se esta segunda-feira frente ao sindicato da imprensa, no Cairo, para uma vigília à luz de velas em memória das vítimas do ataque de sexta-feira passada numa mesquita no norte do Sinai, que matou 305 pessoas.
O dirigente do sindicato egípcio da imprensa, Abdel-Mohsen Salama, disse: “Esta é uma mensagem sombólica para o povo egípcio de que estamos unidos contra o terrorismo e vamos continuar a apoiar as nossas forças armadas na luta contra o terrorismo”.
O ataque de sexta-feira foi o assalto mais mortífero dos extremistas islâmicos na história moderna do país e um marco sombrio numa longa luta contra uma insurgência liderada por um braço local do grupo do Estado islâmico.
Testemunhos de sobreviventes e o relato do procurador- geral do Egito revelam que o massacre foi executado por mais de duas dúzias de agressores mascarados, que entraram na mesquita da pequena cidade de Bir al-Abd, disparando indiscrminadamente sobre os fiéis e lançando engenhos explosivos no interior do templo. Os atacantes transportavam uma bandeira negra do Estado Islâmico.
Assista ao vídeo: