Jornalista manifesta apoio a Capiberibe


11/07/2007


O jornalista Flávio Henrique de Barros esteve na ABI na tarde desta quarta-feira, dia 11, para parabenizar o Presidente da entidade pelo apoio ao Projeto Transparência e manifestar solidariedade ao ex-Senador João Capiberibe, que conhecera nos tempos em que trabalhou no Amapá.

Segundo Flávio, a sua relação com aquele estado começou em 1990, quando saiu do Rio para fazer assessoria de imprensa na campanha de um político. Alguns anos depois, trabalhou nos jornais O Dia e Folha do Amapá, época em que ouviu dizer que João Capiberibe não seria cassado no julgamento do Tribunal Regional Eleitoral “para não ficar chato”, mas, quando o processo estivesse no Tribunal Superior Eleitoral, perderia, pois já havia um esquema organizado para derrubá-lo:
— Mesmo com a vitória de Capiberibe no TRE, os companheiros de campanha de seu adversário, Gilvan Borges, festejavam. Quando o processo de cassação do Senador chegou ao TSE, eles continuaram a comemoração.

Durante a visita à ABI, Flávio também fez referência à absolvição de Joaquim Roriz no processo julgado pelo TSE que teve como relator o Ministro Carlos Velloso. E disse que, durante uma coletiva, o empresário Sílvio Assis — ex-proprietário de um jornal no Amapá e “que, comprovadamente, lavava dinheiro em sua gráfica no estado” — estava credenciado como imprensa, fazendo lobby para a cassação de Capiberibe:
— O esquema que está por trás da cassação do Senador é formado por um lobby muito forte, mas o problema é que, em Brasília, os processos são julgados de acordo com a vontade política. Depois de diversos processos, Sílvio perdeu todo o seu dinheiro e agora é milionário na capital do País, onde vive como lobista. Ele já foi assunto da Veja por duas vezes e continua tranqüilo e intocável. O editor de seu antigo jornal trabalhava em Brasília e era um ex-cunhado de Roriz.