Jornalista denuncia tortura
e busca indenização

Jason Rezaian. Foto: AP

A Agência de Notícias AFP publicou que o jornalista americano Jason Rezaian, do Washington Post, que esteve preso durante 18 meses no Irã apresentou nesta segunda-feira (3) uma denúncia nos Estados Unidos contra o governo de Teerã, alegando que sua prisão tentava obter “concessões” de Washington com “extorsões”.

A denúncia feita em uma corte federal pelo repórter e por sua família e busca uma compensação pelos danos causados pelo Irã contra ele como “crueldade, tortura e abuso” durante sua prisão.

A República Islâmica do Irã e o Exército dos Guardiões da Revolução são mencionados na denúncia “por danos físicos severos e outras feridas irreparáveis” sofridas devido a “atos ilícitos de terrorismo, tortura, tomada como refém” e outros tratos desumanos.

Rezaian é um dos quatro prisioneiros colocados em liberdade em janeiro no Irã, horas antes de as potências mundiais selarem um acordo com Teerã sobre seu programa nuclear como parte dos esforços para normalizar as relações.

Em resposta, os Estados Unidos perdoaram sete prisioneiros do Irã e encerraram acusações contra outras quatro pessoas do país.
Jason Rezaian está buscando a compensação sob uma lei de imunidade de soberania estrangeira, que geralmente não permite americanos acusarem governos estrangeiros por danos, mas abre exceções em casos de “terrorismo”.

Postagens Relacionadas:

Macri decreta fim da “mordaça” ao jornalismo Morre o jornalista Jurandy Nóbrega aos 71 anos Sensor de presença usado para monitorar jornalistas Editora Três não repassa dinheiro do plano de saúde Reunião do CD será nesta segunda-feira, dia 30