Impeachment de Dilma foi o fato mais marcante de 2016


18/01/2017


Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Foto: Marri Nogueira/Agência Senado

Julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Foto: Marri Nogueira/Agência Senado

 

O Portal Comunique-se realizou uma pesquisa com 142 jornalistas sobre o principal fato que ocorreu em 2016. O impeachment da presidente Dilma Rousseff foi considerado o mais marcante na avaliação dos profissionais. A tragédia da Chapecoense foi citada como segundo fato mais importante do ano com 28 menções.

A reportagem publicada nessa quarta-feira (18) destaca que, para 71 deles, o processo que afastou Dilma do poder foi o grande destaque de 2016. Desses respondentes, 53 indicaram a pauta como mais importante usando o termo “impeachment”, 13 falaram em “golpe” e outros cinco apenas sinalizaram como “queda/saída”.

O impeachment começou a aparecer na imprensa em 2015, quando a Câmara dos Deputados, então presidida pelo então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu alguns pedidos contra a petista. Em abril de 2016, o processo foi votado pelo plenário da Câmara, sendo aprovado por 367 contra 137 votos. A votação final ocorreu no Senado, nos dias 29, 30 e 31 de agosto, quando ficou decidido o afastamento definitivo.

Longe dos cadernos políticos, a tragédia da Chapecoense ganhou destaque na matéria. O acidente aconteceu na madrugada do dia 29 de novembro quando o avião CP-2933 da empresa venezuelana LaMia perdeu contato com a torre de comando próximo ao aeroporto de Rio Negro, na Colômbia. O acidente vitimou 71 pessoas: 19 jogadores, 20 jornalistas, 14 integrantes da comissão técnica, nove dirigentes, dois convidados e sete tripulantes.

A pesquisa ainda registrou outros temas levantados pelos jornalistas, como Lava Jato, Eleição de Trump, reformas trabalhistas de Michel Temer, prisão de Eduardo Cunha e o terrorismo no mundo.