O Google e a Biblioteca Britânica anunciaram nesta segunda-feira, 20 de junho, que selaram um acordo para a digitalização de 250 mil livros do acervo da biblioteca. Os conteúdos que serão beneficiados pelo projeto não têm restrições relativas a direito autoral. Os títulos selecionados formam um total de 40 milhões de páginas, datadas de 1700 a 1870. Todos os custos do processo de digitalização são da responsabilidade do Google.
Os livros digitalizados poderão ser acessados na íntegra pela internet, além de baixados e lidos por meio do programa Google Books. Entre os primeiros produtos a serem digitalizados estão panfletos feministas de 1791 a respeito da Rainha Maria Antonieta, que ocupou o trono da França entre 1774 e 1789, ano da Revolução Francesa.
Na lista das primeiras relíquias que irão ser digitalizadas consta também um documento sobre o pioneiro submarino movido a um motor de combustão, em 1858, e um texto de 1775 que fornece um relato detalhado de um hipopótamo empalhado que pertenceu ao Príncipe de Orange, outro aristocrata francês.
Outra boa notícia é que o projeto vai beneficiar pesquisadores e estudantes, de qualquer parte do mundo, que desejem acessar os livros digitalizados da Britânica, copiá-los e compartilhá-los com o compromisso de que não serão utilizados para fins comerciais.
Esse convênio com o Google é o mais recente acordo firmado pela Biblioteca Britânica com entidades privadas para copiar suas coleções no formato digital. Recentemente, a biblioteca fez uma parceria com a editora online britânica Brigthtsolid, que fez a digitalização de 40 milhões de páginas da coleção de periódicos da Britânica.
A Microsoft também já tinha feito uma parceira com a Britânica, por meio da qual foram digitalizados 65 mil livros do século XIX, alguns deles já podendo ser consultados por meio dos aplicativos iPad da Apple.
* Com informações da BBC Brasil.