21/07/2017
Entre a chamada Geração Y (ou Millennials, pessoas que nasceram entre o começo dos anos 80 e o final dos 90), que representa cerca de 20% da população mundial (segundo o IBGE, no Brasil, são 55 milhões entre os 18 e os 34 anos), o WhatsApp lidera quando o assunto é “veículo de comunicação mais usado”. Já o Google foi o mais citado como fonte de informação e veículo de conhecimento/aprendizado.
Foi o que constatou levantamento realizado em abril encomendado à MindMiners pelo PayPal Brasil.
Ainda segundo a pesquisa, cerca de um terço dos entrevistados pela MindMiners passa mais de 3 horas por dia no Facebook, mas menos de 3% avaliam que a rede social é um veículo de comunicação confiável. E 95% garantem que verificam a veracidade das notícias antes de compartilhá-las em seus perfis. Também de acordo com o estudo, o veículo mais usado pelos Millennials como fonte de informação é o Google (66,3%), seguido por Facebook (55%) e pela TV (51,3%). Do outro lado da balança, jornais impressos foram citados por somente 9,7% e revistas impressas, por 7,7%.
O veículo mais usado como fonte de conhecimento/aprendizado é o Google (para fazer pesquisas), com 75,7%, seguido por YouTube (71,3%), TV (31,3%) e Facebook (26%). Do outro lado da balança, revistas impressas e rádios foram citadas por 8,7% (cada). Os jornais impressos ficaram em último lugar, com 7,3%.
Dentre as páginas do Facebook mais acessadas porque confiáveis, os líderes (em ordem decrescente) são G1/Globo, UOL, Folha de S. Paulo, Veja e Exame. Já dentre os jornais diários mais lidos, Folha, Estadão e O Globo lideram. E dentre as revistas mais lidas estão Veja, Exame, Superinteressante e Época nesta ordem.
O estudo mostra que 88,4% dos entrevistados que disseram acessar a edição online de jornais não têm assinatura do veículo. Ou seja, usam acessos de amigos e/ou familiares. Quando a fonte de informação são revistas online, essa porcentagem cai para 82%.
De maneira geral, 38% dos Millennials garantem que, ao clicar no link de uma matéria, fazem questão de ler o texto inteiro; e 5,7% confessam que só leem o título e o primeiro parágrafo. Outros 56% dizem que o nível de leitura depende da matéria.
Os temas campeões de leitura são variedades/entretenimento (52,7%); saúde (47,3%); mundo (46,3%); e ciência (37,1%). Os temas que geram menor índice de leitura completa são fashion (15,2%); sustentabilidade (16,6%); e turismo (18,4%).
Já os temas campeões de leitura do título e do primeiro parágrafo são: política (39,5%); economia (38,4%); saúde (29,7%); variedades/entretenimento (29,2%); e ciência (28,6%).
Solteiros acima de 35 anos não gostam de discutir política em redes sociais
Enquanto nos EUA, segundo uma pesquisa recente do Pew Research Center, 32% das pessoas costumam compartilhar conteúdo político nas redes sociais, por aqui, os solteiros acima de 35 anos vão contra esta tendência. Levantamento com 2.629 solteiros feito pelo site de relacionamento ParPerfeito revela que este grupo mais velho e, que busca um relacionamento sério, deixa a Internet de lado para abordar o tema com os pretendentes: 35% do grupo, que conta com homens e mulheres de todo o Brasil, afirmam que preferem falar sobre política em bares e restaurantes, ao lado dos amigos, outros 35% preferem guardar a opinião para si.
Entre as redes sociais, a mais utilizada para discutir política é o Facebook (18%), seguida pelo Whatsapp (11%) e Twitter (1%). E se você tem medo de ser deletado por alguém no Facebook por expressar suas ideias políticas pode ficar tranquilo, pois 81% dos entrevistados disseram que nunca excluíram ninguém do seu perfil por divergências políticas.
Fonte: Monitor Digital