O Presidente da Federação de Jornalistas na Síria(FJS), Elias Mrad, enviou uma carta ao Presidente da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Jim Boumelha, pedindo que os veículos de comunicação não enviem jornalistas sem autorização para e entrada no país.
—O governo sírio concedeu autorização para mais de 200 equipes de mídia. Lamento que algumas empresas continuem insistindo em enviar jornalistas de forma clandestina. Nesses casos, as autoridades não se responsabilizarão pela segurança dos jornalistas, que serão detidos e conduzidos à justiça, disse Mrad.
O Presidente da FJS citou a jornalista norte-americana Marie Colvin, do Sunday Times, e o fotógrafo francês Rémi Ochlik, da agência IP3 Press, que morreram no último dia 22, em um bombardeio no bairro de Baba Amr, na cidade de Homs, cenário de violentos conflitos entre as forças do ditador Bashar Al-Assad e opositores do regime.
—Os jornalistas mortos entraram clandestinamente no país, juntamente com homens armados, e estavam nas zonas mais perigosas de confronto em Homs. Por causa da violência, diversos jornalistas estrangeiros não obtiveram o visto de entrada na Síria para a cobertura dos conflitos. Além disso, as autoridades impuseram restrições de movimentação aos profissionais de imprensa que receberam autorização.
*Com informações de DN Globo.
nbsp;