19/07/2016
A exposição fotográfica procura mostrar através de mais de 120 imagens, um pouco da vida dos moradores da Favela da Rocinha, considerada bairro por decreto municipal, um espaço complexo e heterogêneo pleno de contrastes e confrontos. A “Maior Favela da América do Sul” tem uma população de mais de 100 mil habitantes distribuídas em seus 18 sub-bairros, alguns com nomes sugestivos como Cachopa, Faz Depressa, Roupa Suja, Laboriaux.
As fotografias foram feitas desde 1987, na morte da líder comunitária Maria Helena, passa pela batalha entre o Jogo do Bicho e o Narcotráfico, a criação de uma Escola de Samba, as sucessivas invasões policiais, a implantação de uma Unidade Pacificadora em 2011, as Obras do PAC e o Caso Amarildo em 2013.
Alcyr Cavalcanti, jornalista profissional, trabalhou nos principais jornais, revistas, além de material publicado em agencias internacionais. Secretário-geral da ARFOC-Rio, Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro, professor universitário, com Mestrado em Antropologia pela UFF. Publicou em 2012 o livro “É Sexta de Carnaval, O Ensaio é Geral” pela Editora E-Papers.
Parte desse material fotográfico foi apresentado na França, em 2011, no Seminário Internacional sobre Habitações Populares “Populaire, Précaire?”, na École Nationale Superieure d’Archicteture de Paris la Villette, com o título “Rocinha S/A”.
Outras fotos:
Serviço:
“Rocinha: Paraíso Tropical ou Inferno Astral?”
Inauguração: 21/07, às 18h
Visitação: 22/07 até 10/10/, de 11h às 18h no Museu da Justiça, Salão dos Espelhos. Rua Dom Manuel 29/ 3º andar Centro/RJ. Entrada Franca.