10/09/2021
Por Vera Perfeito, diretora de Cultura e Lazer da ABI
Livros polêmicos e investir em música é novo negócio
Dicas avisa que todos podem investir em música. Desde investimento em direitos autorais, quando se lucra com royalties musicais quando a canção é tocada ao vivo no Spotify, Deezer e YouTube, até fundos atrelados a shows. Veja na coluna Música, mas informe-se bem porque há risco e lá também estão dicas dos 50 anos do lançamento de Imagine por John Lennon e Karabtchevski rege Petrobrás Sinfônica on line.Uma escritora foi desmascarada por seu livro falso depois de se tornar best-seller, Misha e os lobos, série imperdível da Netflix. Miguel de Matos escreveu bela obra sobre Machado de Assis, garantindo que Capitu traiu Bentinho; alguns dizem que o “Bruxo” (apelido de Machado) escreveu uma obra autobiográfica em Dom Casmurro, pois ele seria o verdadeiro pai de Mário de Alencar, filho de José de Alencar (1829-1877), ou seja, Machado teria tido um romance extraconjugal com a mulher do romancista, de quem era amigo. Tese sustentada por Humberto de Campos e no livro O filho de Machado de Assis, de Luiz Vilela. Veja na coluna Livros. A 11ª edição da Feira Art Rio começou ontem, na Marina da Gloria, e segue até domingo presencial e on line. Bom fim de semana. Se for à manifestação no domingo, fique pelas bordas da passeata, com álcool gel nas mãos e uma boa máscara.
Na ABI
Segunda-feira
19h30 – no ABI Esporte: com apresentação de Marcos Gomes. A pauta de hoje do programa apresenta um balanço do campeonato brasileiro, em meio à crise do Flamengo e os demais clubes, motivada pela presença de público nos estádios. O BR21 chega na segunda etapa com um apelo à isonomia, nem sempre observada pela CBF ao longo dessa temporada de hipocrisia. Participam do programa os jornalistas Marcus Aurelio Carvalho e Leo Burlá. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.
Terça-feira
19h30 – Cineclube Macunaíma exibe hoje o documentário Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski, sobre o executivo dinamarquêsHenning Albert Boilesen, presidente do grupo Ultra, executado pela esquerda armada (ALN), em 1971, no mesmo local onde os militares mataram Marighella. No filme, o diretor investiga as ligações do executivo com a ditadura militar e, possivelmente, com a Oban (Operação Bandeirantes), grupo criado para acabar com os insurgentes. Boilesen trazia instrumentos de tortura do exterior e assistia os presos sendo torturados. O filme ganhou quatro prêmios em 2009. No debate estarão o cineasta Silvio Tendler, o escritor Fernando Morais, a pesquisadora Victoria Grabois (que perdeu o pai, o irmão e o marido para a ditadura)e a historiadora torturada Dulce Pandolfi. A mediação é do jornalista Ricardo Cota. Assista o filme e o debate pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.
Quinta-feira
19h30 – Rumos do Jornalismo – entrevistas de Andrea Penna, diretora de Jornalismo, com convidados. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.
ARTE
A 11ª da Feira ARTRIO estreou na quarta-feira, na Marina da Glória, com 65 galerias. Poderão circular 1,5 pessoas a cada duas horas. No setor principal, a feira segue com a divisão entre as seções Panorama, com galerias já estabelecidas, e Vista, voltada a espaços com 10 anos de existência. No espaço externo há uma estrutura de dois andares com vista para a Baía de Guanabara. Na parte inferior estão sete galerias do programa Solo (dedicadas à apresentação de um artista) e os estandes da instituição como o MAM Rio, a EAV, o Instituto Inclusartiz e o Solar dos Abacaxis; acima um longe com bares e restaurantes. Haverá um estande dedicado à criptoarte, a Metaverse Agendy. A artista plástica Anna Bella Geiger, com 88 anos, está presente na feira assim com o temas de ecologia e dos direitos indígena.
A criptoarte entre os trabalhos trazidos pelas galerias Bianca Bockel e Aura, e também uma com um espaço dedicado ao meio, a Metaverse Agency que exibirá painéis de 4 metros de vídeowall com trabalhos de artistas como Paula Klien, Alexandre Murucci, o quadrinista Mile Deodato e o diretor teatrão Gerald Thomas, além de nomes internacionais como o espanhol Javier Arréz e sua obra “Capitol City” que é avalida em R$600 mil. Com sua capacidade garantida por um NFT (token não fungível, uma espécie de certificado digital) a criptoarte ou colecionáveis digitais é a produção artística registrada através de uma blockchain. Pode ser digital ou física, música, pintura, etc, ou qualquer outra obra que tenha sido “tokenizada”, ou seja, transformada em um token através de uma blockchain. Os colecionáveis digitais são tokens, ou seja, são registros criptográficos (codificados) presentes em um livro-razão formado por um conjunto de computadores que chamamos de blockchain.
Para participar on line compre seu ingresso em ARTRIO.COM. Se ifor presencial precisa levar comprovante de vacinação. Horário: 13 Às 21hs e domingo, das 12h às 20h. R$100.
TELEVISÃO
Terça-Feira
23hs – TNT – M.E.M.E. da Comédia – estreia. Quem é o mais magnífico e completamente esplendoroso comediante do Brasil? É isso que a TNT quer descobrir com o game show o Mais Espetacular e Magnífico Espetáculo da Comédia, ou M.E.M.E da Comédia que estreia hoje. Apresentado pelo ator Victor Lamoglia, o programa conta com feras da comédia nacional compondo o júri: Fafy Siqueira, Ed Gama e Letícia Lima. Caberá a eles escolher o mais completo comediante do país entre os 16 participantes.Concorrentes de todo o Brasil mostram seus talentos e se enfrentam em provas dos mais variados estilos que vão fazer o público dar muita risada. Concorrentes: Alessandra Araújo, Babu Carreira, Bruna Braga, Cintia Rosini, Felipe Kot , Giovana Fagundes, João ‘Bubiz’ Gabriel, Lucas Batt, Lucas Cunha, Luciano Guima, Niny Magalhães, Priscila Muniz, Victor Anmar, Yas Fiorello.O M.E.M.E da Comédia terá 15 episódios de 30 minutos, cada. Os 16 participantes da temporada começam a disputa na fase de grupos, que seguirá por 12 episódios, onde cada grupo formado por quatro humoristas se enfrenta em três episódios seguidos. Ao final de cada episódio, um participante é eliminado, restando apenas um jogador de cada time para as semifinais.Os vencedores de cada disputa da semifinal (episódios 13 e 14) se qualificam para a grande final, de onde sairá o grande vencedor da primeira temporada do M.E.M.E da Comédia TNT.
Canal Brasil – Então Morri, de Dany Roland e Bia Lessacc. A história da vida de uma mulher. O mistério do nascimento, as celebrações da nossa cultura, o crescimento e degeneração do corpo, a morte e as questões que envolvem herança de conhecimento. Sky – canal 55, Net – canal 150 canal 650 (HD), Claro TV – canal 67, Oi TV – canal 66, Vivo TV – canal 79(cabo) canal 566 (DTH), GVT – canal 103.Todas as quartas-feiras às 20h00, com reapresentação às 16h30 das quintas-feiras, às 15h30 das sextas-feiras e às 13h45 das segundas-feiras.
FESTIVAIS
*25ª edição do Inffinito Film Festival – homenagem a Marieta Severo. Uma mostra com filmes estrelados pela atriz que tem 34 longas no currículo que serão exibidos no evento. Até 18 de setembro. A festa vai exibir filmes ao ar livre, via streaming, no cinema, realizar shows, promover debates e encontros em na plataforma do festival. O Inffinito Brazilian Film Festival of Miami é um festival oficial das cidades de Miami, Miami Beach e do governo da Florida. O Inffinito Brazilian Film Festival of Miami será realizado pela plataforma de filmes Inff.Online.
O Inffinito Film Festival, terá uma extensa programação, em formato híbrido, com exibições de filmes e shows presenciais ao ar livre em Nova York e Miami e sessões de cinema on-line no site. Marieta também irá participar de uma live, em 14 de setembro, às 20h, no Instagram oficial da Inffinito. Programação: os filmes ficam disponíveis por 24 horas a partir das seguintes datas: 10 de setembro (sexta-feira), às 23h – A dona da história- Carolina está em crise e passa a questionar seu percurso, suas ações e expectativas. Através de um confronto e diálogo com a jovem que foi aos 18, ela revive os sonhos do passado e as possibilidades de ter seguido outros rumos. Na maturidade, Carolina tem o privilégio de rever a sua própria história e se reencontrar no que foi, no que não foi e no que poderia ter sido; 11 de setembro (sábado), às 23h – Cazuza: O tempo não para- a vida louca que marcou o percurso profissional e pessoal de Cazuza, do início da carreira, em 1981, até a morte em 1990, aos 32 anos: o sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que falavam dos anseios de uma geração, o comportamento transgressor e a coragem de continuar a carreira, criando e se apresentando, mesmo debilitado pela Aids; 16 de setembro (quinta-feira), às 23h – Noites de alface- Ada (Marieta Severo) e Otto (Everaldo Pontes) passaram a vida toda em uma bucólica cidade no interior, onde todos se conhecem. A rotina pacata do casal e de seus vizinhos ganha contornos de mistério com o sumiço repentino do carteiro; 17 de setembro (sexta-feira), às 23h – Com licença, eu vou à luta- mãe, pai, avó, filho e filha fazem parte de uma família de classe média espremida em um pequeno apartamento em Nilópolis, subúrbio do Rio de Janeiro. Eliane é uma adolescente de quinze anos e contra a vontade da mãe, insiste em namorar Otávio, um homem de trinta e três. O filme trata com humor e drama, a neurótica relação de uma família envolta com a possibilidade da perda da virgindade da filha. Pela plataforma de filmes Inff.Online.
*A 10ª Mostra Ecofalante de Cinema – até 14 de setembro, evento ocorre de forma online, gratuita e acessível para todo o Brasil em www.ecofalante.org.br. Os filmes são disponibilizados no site do evento [www.ecofalante.org.br] e também nas plataformas parceiras Belas Artes à La Carte e Spcine Play.O Panorama Internacional Contemporâneo reúne produções inéditas e com carreira em festivais como Berlim, Sundance, Roterdã, Locarno, IDFA-Amsterdã. Competição Latino-Americana é disputada por 30 títulos, representando sete países da região.
A programação é organizada nas seções Panorama Internacional Contemporâneo, Competição Latino-Americana, Programa Especial – Territórios Urbanos: Segregação, Violência e Resistência, Especial Energia Nuclear – 35 Anos de Chernobyl, 10 Anos de Fukushima, e Concurso Curta Ecofalante.
*Até 16 de setembro – 16ª edição da Mostra Mundo Árabe de Cinema – com SETE FILMES INÉDITOS PARA O BRASIL . O evento – já tradicional no calendário cultural de São Paulo – ocorre virtualmente neste ano. Os filme serão transmitidos pelo site oficial da mostra (ver programação)e pela plataforma Sesc Digital. Haverá também painéis, reunindo diretores e especialistas para debater as produções. O evento traz neste ano sete filmes inéditos no Brasil: Caos – Áustria, Síria, Líbano, Qatar / 2018, aclamado documentário de Sarah Fattahi sobre três mulheres sírias deslocadas devido à cruenta guerra civil que assola o país desde 2011; Chave de Fenda – Palestina, Qatar e Eua/ 2018 – Thriller psicológico de Bassam Jarbawi sobre a reintegração de palestinos à sociedade após suas detenções em prisões israelenses; Os Espantalhos – Tunísia, Marrocos, Luxemburgo / 2019 – mais uma produção sobre a reabilitação social de prisioneiros. Nouri Bouzid conta a história de mulheres detidas na Tunísia; Nós somos de lá /Líbano, França/ 2020 – documentário de Wissam Tanios sobre dois irmãos fugindo da guerra na Síria. Vão para a Alemanha e a Suécia, onde eles começam do zero; Bagdá Vive em Mim/ Suiça, Alemanha. Reino Unido/ 2019 – Longa de ficção de Samir Jamaleddine sobre a integração de migrantes iraquianos em Londres e seu contato com os valores sociais locais; A 200 metros/ Palestina, Jordânia, Qatar, Suécia, Itália/ 2020 – Filme de Ameen Nayfeh sobre a luta de um pai desesperado para cruzar o muro que divide a Cisjordânoia e Israel – apenas 200 metros; In Memoriam / Brasil, Argentina, Síria/ 2021 – Curta de Otávio Cury de tom auto-biográfico sobre a busca de um descendente de sírios por suas raízes na terra de antepassados.
FILMES
Jean Paul Belmondo – o ator francês nos deixou, aos 88 anos, depois de uma incrível carreira. Agora é correr atrás de seus filmes que, de vez em quando, são exibidos no Telecine, principalmente, no Telecine Cult. O Homem do Rio (1964), de Phillipe Broca é um de seus mais famosos onde paisagens do Rio (praia da Zona Sul, Arcos da Lapa, ruas de Santa Teresa, aeroporto Santos Dumont, favelas com vistas panorâmicas da cidade) e de Brasília (ainda em construção) são exibidas. Ele contracena com Françoise Dorléac (a falecida irmã de Catherine Deneuve). Acossado , O Demônio das Onze horas e Uma mulher é uma mulher (os três com Goddard), Borsalino (de Jacques Deray e com Alain Delon), Itinerário de um aventureiro (Claude Lelouch) são outros filmes cult. Ele trabalhou ainda com Truffaut, Agnès Varda, Louis Malle, Alain Resnais, Claude Chabrol, Marcel Carné e René Clément.
Disney+ – Happier than ever: Uma carta de amor para Los Angeles – o documentário que mostra o show cinematográfico da cantora Billie Eilish com o violonista carioca Romero Lubambo que aparece bastante durante a performance de “Billie Bossa Nova”, a terceira música da apresentação na qual Billie canta, na íntegra e na sequência original, o repertório de seu segundo álbum de estúdio, “Happier than ever” (Mais feliz que nunca), lançado no fim de julho. A performance foi ggravada no Hollywood Bowl, anfiteatro oonde ela já se apresentou com Dianne Reeves, Ivan Lins e abriu a apresentação de Joã Gilberto, em 2003, diante de 18 mil pessoas. Lubambo, 66 anos, desde 1985, tem vivido nos Estados Unidos, onde tocou e gravou com nomes como Astrud Gilberto, Michael Brecker, Al Jarreau, Kathleen Battle, Herbie Mann, Flora Purim, Airto Moreira, Paquito D’Rivera, Harry Belafonte, Grover Washington Jr., Luciana Souza, Sérgio Assad, Dave Douglas, Odair Assad, Leny Andrade e César Camargo Mariano. Em 2017, o álbum Dos Navegantes, em parceria com Edu Lobo e Mauro Senise, venceu o Grammy Latino de 2017 de Melhor Álbum de MPB.
Globoplay
Maale: desejo de paz: é um filme documentário da Globonews (2021) que está no Globoplay. 2021 marca os 10 anos de independência da nação mais jovem do mundo. Mosaico de 60 etnias, o Sudão do Sul superou guerras, mas ainda não conquistou a paz. Apesar disso, esperança, música e cores não faltam nesse país em construção. Com o apoio da Cruz Vermelha, o jornalista Mário Cajé e o repórter cinematográfico Alberto Fernández foram ao país africano e conheceram histórias emocionantes de moradores da região que ainda tentam se reerguer após tantos anos de guerra.
Fator Humano: repleto de personagens que ainda frequentam nossa galeria diária de notícias, este documentário de 2019 do israelense Dror Moreh parece retratar uma era tão distante como a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Disponível no Globoplay, trata-se de uma austera dissecção de mais de três décadas de envolvimento dos EUA na busca de uma solução pacífica para o conflito entre israelenses, árabes e palestinos no Oriente Médio. Parece pesado, mas voa como um thriller, como se séries como “Homeland” (Globoplay) e “Fauda” (Netflix) abrissem episódios reflexivos. Não é por acaso a origem israelense das duas séries ficcionais citadas. “O Fator Humano” se diferencia por tratar explicitamente da perspectiva parcial da imensa maioria de seus entrevistados. São judeu-americanos cinco dos seis negociadores oficiais dos EUA, na tentativa de firmar acordos de paz entre lideranças israelenses, palestinas e árabes, entrevistados por Moreh. A exceção é Gamal Helal, diplomata egípcio-americano que trabalhou de meados dos anos 1980 até 2009 no Departamento de Estado, o equivalente dos EUA a nosso Ministério das Relações Estrangeiras. Vários depoentes descartam o mito da neutralidade dos negociadores americanos e alguns, como Aaron David Miller, se arrependem mesmo de terem “vezes demais” trabalhado como “advogados de Israel”. Moreh aponta o elefante na sala, mas não deixa dúvidas do ativo engajamento de todos na busca de uma solução negociada que compatibilizasse os interesses historicamente conflitantes, pacificasse a região e alcançasse a solução de dois Estados soberanos lado a lado, Israel e Palestina.
SÉRIES
iTunes – Professor T : sem previsão de lançamento no Brasil, mas está no iTunes. É uma série britânica recém lançada. O personagem central, o Professor Jasper Tempest (Bem Millher), não grabalha em uma delegacia. Ele leciona na Universidade de Cambridge e é idolatrado no meio acadêmico. Rigoroso, genial e dono de um ar superior, ele ensina futuros investigadores a notar os detalhes que levarão à solução de um crime. Um dia, uma ex-aluna, hoje policial, o convoca para achar um estuprador. Ele reluta, mas acaba aceitando. Assim, a cada episódio, um crime é resolvido com a ajuda dessa mente brilhante. Os pequenos dramas pessoais de Jasper também fazem parte da trama, mas com menor importância. Muito boa.
Star+ – American Horror Story: estreou a decima temporada da série que abre com o personagem central, o autor de série, Harry Gardner (Finn Wittrock), na estrada com a mulher grávida, Doris (Lily Rabe, frequentadora de AHS há bastante tempo) e a filha deles, Alma (Ryan Kiera Armonstrong). A família se hospedará numa cidade balneária que enche de turistas no verão. Mas, como é inverno, o lugar está vazio. O fim do mundo triste e cinzento para o qual eles se dirigem se anuncia pelo caminho: o asfalto ficou cheio de animais mortos. A trilha é de suspense. O marido foi acometido de um bloqueio criativo e espera romper essa barreira com novos ares; a mulher, decoradora, expões seus trabalhos no Instagram e combinou com a dona da casa de repaginar o lugar em troca de estada gratuita. A garotinha treina obsessivamente violino. Vampiros e zumbis passeiam pela região. Num bar, uma dupla de escritores oferta uma pílula a Harry que cura o bloqueio, mas… Assista.
Globoplay
Retratos de uma guerra sem fim – a série chega amanhã ao canal com o correspondente da Globo Marcos Uchoa fazendo gravações na Síria, relembrando o ataque às Torres Gêmeas nos EUA e mostra o im´pactp de países
O enigma da energia escura – no GNT com Emicida que trata de temas como o racismo e desigualdade social. A série costura reflexões dele, análises de intelectuais e imagens de arquivo. Também em Globoplay.
É ouro – O brilho do Brasil em Tóquio – com Ítalo Ferreira chegou ontem ao Globoplay. A equipe registro o retorno do campeão ao hotel e o reencontro com Gabriel Medina, quarto colocado na disputa. H´ainda imagens da dupla junta em El Salvador, no fim de maio.
Mise en scéne – a artesania do artista – o filme de 71 minutos que concorre ao prêmio de melhor documentário do Festival Independente de Cinema de Toronto, no Canadá ( aberto ontem) é uma celebração da criação artística traduzida por Zezé Motta, Camila Pitanga, Marco Nanini, Cássia Kis, Dira Paes e Antonio e Bruno Fagundes. A narração é de Glória Pires. O roteiro é baseado na obra de Rainer Maria Rilke (18750 1926).
Nurses – Plantão enfermagem: uma equipe de enfermeiros precisa aprender a lidar cok o corre-corre de um famoso hospital em Toronto, mas sem deixar o trabalho afetar suas vidas pessoais.
O dilema de Suzie:: estrela em declínio, Suzie Pickles tem a vida virada após o vazamento de fotos comprometedoras. Do choque à aceitação, a celebridade tenta superar o trauma.
Segunda chamada – estreia hoje a segunda temporada com a chegada de Ângelo Antônio para reforçar o elenco da série que conta com nomes como Débora Bloch, Paulo Gorgulho, Hermila Guedes, Silvio Guindane e Thalita CArauta e que nesta segunda temporada aborda como tema intolerância, alcoolismo e adoção. Mais um ano letivo que se inicia, e o baixo número de matrículas na Escola Estadual Carolina Maria de Jesus pode comprometer a existência do curso noturno. Moacyr Franco se junta ao elenco no papel de um aluno.
HBO Max
Rompendo o silêncio: trotes, abuso e assédio sexual, violência moral e psicológica, discriminação. Uma difícil realidade para os estudantes, a violência no ambiente universitário passa despercebida para a maioria das pessoas que não vivem o dia a dia acadêmico. A série de cinco episódios com uma hora de duração cada traz à tona esse debate. Baseada em pesquisa sobre o tema e com participação de especialistas – entre elas a filósofa Djamila Ribeiro e o ex-ministro da educação José Goldemberg e Renato Janine Ribeiro – a produção tem como ponto de partida histórias individuais de estudantes. A ideia é conectar as vivências dos entrevistados ao contexto nacional da violência nas instituições.
Netflix
Misha e os lobos – documentário recém-chegado à Netflix contando a história de Misha Defonseca, nascida na Bégica, e que imigrou para uma pequena cidade em Massachussetts, nos EUa, nos anos 1980. Era querida pelos vizinhos, mas ninguém conhecia seu passado, mas ela contou em um evento na sinagoga local. Disse que em 1942, aos 7 anos, seus pais foram deportados peos nazistas e como aconteceu com outras crianças judias, ela teria encontrado abrigo num lar católico. Mas, maltratada pela família adotiva, deixou o lugar com uma bússola, embrenhou-se por uma floresta e foi acolhida por uma alcateia. Se alimentava com a sobra dos lobos e assim teria atravessado a Segunda Guerra. Essa trajetória virou livro (“ Survivre avec les loups” pela XO Éditions) traduzido por 18 línguas e depois transformado em filme. A autora se tornou uma estrela. Só que era tudo mentira. Misha era a católica Monique de Eael e seus pais foram mortos pelos nazistas por serem da resistência. Ela nunca conviveu com um losobo sequer e o filme narra o desmonte da farsa literária.
Virada – 11/9 e a guerra contra o terror – Com imagens pouco vistas, áudios e depoimentos sobre os atentados que mudaram o mundo. A série impactante sobre os ataques de 11 de setembro acompanha o início da Al-Qaeda, nos anos 80, até a resposta dos Estados Unidos, dentro e fora do país.
Lucifer – ambientada na ensolarada Los Angeles, a série chega à sexta e última temporada e o diabo (Tom Ellis) se transformou em Deus. Além das respostas para dúvidas deixadas no fim da quinta temporada, os episódios trazem um personagem inédito e mais emoções na relação entre .
À beira do caos – comédia de Julie Delpy – que interpreta Justine – a série mergulha no cotidiano de quatro mulheres com mais de 40 anos mloradoras de Los Angeles. Com o apoio uma das outras, eles utilizam o momento como oportunidade de reinventar suas vidas.
Paramount+ – Chosen: a série tem três temporadas dubladas. The Chosen é o maior seriado de projeto de crowdfunding (leia-se “vaquinha”) e fala sobre Jesus Cristo e seus apóstolos!
CURSOS DE LEITURA
Turma da Estante – análise de livros sob a abordagem da literatura e da psiquiatria. A professora de literatura portuguesa e africana Mônica Mançur Peneda e o psiquiatra Taylor Reis criaram o perfil Turma da Estante (@turmadaestante) no Instagram e já estão com mais de 4 mil seguidores e, entre eles, o escritor angola José Eduardo Aqualusa que falou para a turma sobre seu livro “Os vivos e os outros”. Um livro é escolhido para ser a leitura do mês e no dia da reunião mensal pelo Google Meet, o link é divulgado meia hora antes. Em geral, a média é de 30 pessoas por debate. A iniciativa é gratuita e o público é predominantemente feminimo.
O cursos de Alex Castro (alexcastro.como.br/cursos) promove leituras de clássicos como “Paraíso perdido”, de John Milton, Balzac, Proust, Guimarães Rosa, Shakespeare. Ele chega a reunir 150 alunos por vez em plataformas digitais. O curso do momento se chama “A grande conversa brasileira – a ideia de Brasil na literatura”. Alex tem o objetivo de gerar conversas. Os encontros são mensais via Zoom e alunos e professores interagem o tempo todo pelo WhatsApp. Preço: R$299 – alexcastro.com.br), mas ele concede bolsas.
Clube do Livro Feminista (@clubedolivrofeminista). Os livros eleitos são escritos por mulheres, principalmente autoras independentes. Criado pela especialista em marketing Andriele Moraes e e pela designer Maria Fernanda Gama tem um foco: os encontros para debater os livros estão abertos a todos e acontecem mensalmente. A seleção é com base nas sugestões
LIVROS
Vida vertiginosa (José Olympio, R$ 64,90) – João do Rio. O processo de modernização do Rio na Belle Époque é o mais chama a atenção na 25 crônicas do livro de Paulo Barreto, o João do Rio. Era o ano de 1912 quando o livro ganhou sua primeira edição e a cidade estava na ebulição do processo de modernização. O cronista retrata a “Era do automóvel” em que a velocidade extraurbana dita o ritmo do cotidiano e em que a “ vida nervosa e febril traz transformações súbitas “ nos hábitos da população.
Código de Machado de Assis (Migalhas) – Miguel de Matos. Uma visita à obra do maior escritor brasileiro, ao seu tempo e ao mundo das leis. Com um bônus do século XXI, o livro incluiu 116QR Codes que levam o leitor a uma imagem de texto da publicação original de Machado. O autor pesquisou milhares de textos do escritor: romances, contos e crônicas. Ele faz comentários sobre a célebre pergunta se Capitu traiu Bentinho. “Não vamos nos imiscuir no julgamento alheio. Mas que ela traiu, traiu”. Miguel não comenta a suspeita do escritor de Humberto de Campos de que a história de Capitu seria autobiográfica. Nem mesmo que Machado teria sido pai de Mario, filho do romancista José de Alencar com a inglesa Georgiana Cochrane. Um segredo de quase 150 anos que ainda atiça a curiosidade dos leitores.
Poemas 2006-20014 (Companhia das Letras publica seus poemas desde o final da década de 1960 também lançou dois livros de ensaio de poesia, em 1994 e 2017. “Poemas 2006-2014” reúne reúne os três livros mais recentes de Glück: “Averno”, de 2006, “Uma vida no interior”, de 2009, e “Noite fiel e virtuosa”, de 2014. O primeiro faz referencia a um local na Itália, a “a des milhas a oeste de Nápoles”, considerado pelos antigos romanos a entrada “para o outro mundo”. A partir daí, ela visita o mito de Perséfone, a jovem raptada. O segundo livro é dedicado À descrição poética de uma pequena cidade no campo, lidando com os seus habitantes e suas relações, com os ciclos da natureza, as paisagens e os afetos. Lida também com o envelhecimento e relembra seu irmão lendo as lendas do Rei Arthur e o menino – que muitos anos depois escreverá os poemas que lemos . Os três livros lidam com o problema do tempo onde as memórias mais antigas e mais novas se relacionam. A poesia da autora é ao mesmo tempo íntima e cósmica, recorrendo à mitologia grega para falar da vida em comunidade.
Bucareste-Budapeste: Budapeste-Bucareste ( Oficina Raquel, R$52) – Gonçalo M. Tavares. É o mais novo livro do escritor angolano radicado em Portugal. Ele costura três narrativas distintas, que se passam em diferentes capitais da Europa oriental (Além das que dão título à obra, Belgrado e Berlim). Como em seus outros livros, o premiado autor mescla ficção com acontecimentos históricos em narrativas que apresentam desdobramentos de fatos antigos no cotidiano dos personagens.
Uma mulher extraordinária (Globo Livros, R$49,90) – Edna Adan Ismail comWendy Holden. Edna Adan Ismail foi pioneiro em muitas coisas na Somalilândia onde nasceu. Fooi a primeira somali a se formar em uma universidade do Reino Unido, por exemplo. Mais do que tudo, porém, é conhecida por ter constryído um hospital-referência no atendimento a mulheres. Edna lembra sua lta para abolir a violenta mutilação genital a que são submetidas as meninas (inclusive ela) em diversos países da África.
Blackout – O amor também brilha no escuro (Seguinte, R$ 44,90) – várias autoras. Assinado por seis autoras (Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon, o livro reúne histórias de amor entre adolescentes negros. Os casais se descobrem na noite que se segue a um dia de apagão em Nova York, e que termina numa festa sob as estrelas. A obra está em processo de adaptação para a Netflix pela produtora do ex-presidente Barack Obama.
Paradas musicais (Mórula, R$68) – Reinaldo Figueiredo. As paixões do cartunista, humorista e músico estão reunidas nesgta obra que apresenta quadrinhos, cartuns e textos sobre seu gênero preferido, o jazz, mas também sobre pop, rock, MPB e samba. Uma colet}anea de humor e improviso, como escreve Bráulio Tavares no prefácio, que mistura conteúdo inédito a outros publicados nos jornais Folha de São Paulo e O Globo e na revista Piauí.
Cartas para minha avó (Companhia das Letras) – Djamila Ribeiro. No mais pessoal e delicado de seus livros, a filósofa Djamila Ribeiro revisita sua infância e adolescência para discutir temas como ancestralidade negra e os desafios de criar filhos numa sociedade racista. O relato se dá na forma de cartas a sua saudosa avó Antônia — carinhosa e amorosa, conhecedora de ervas curativas e benzedeira muito requisitada.
A cumplicidade que sempre houve entre avó e neta é o que permite que a autora rememore episódios difíceis, como a perda do pai e da mãe, as agressões que sofreu como mulher negra no Brasil e os desafios para integrar a vida acadêmica. Djamila também fala de relacionamentos amorosos e experiências profissionais, das músicas, das leituras e das amizades que a acompanharam em sua construção pessoal — e da percepção paulatina de que a memória das lutas e das conquistas das pessoas negras que vieram antes de nós é a força que nos permite seguir adiante.
Má feminista (Globolivros, R$89,90) – Roxane Gay. Nesta seleção de ensaios engraçados e perspicazes, Roxane Gay nos leva a uma viagem sobre sua própria evolução como mulher negra, ao mesmo tempo em que nos transporta a um passeio pela cultura nos últimos anos. O retrato que emerge não é apenas o de uma mulher incrivelmente sagaz em contínuo crescimento para compreender a si mesma e à nossa sociedade, mas também o espelho de nós mesmos. Gay fomenta um debate ácido e cômico sobre o feminismo atual – e suas contradições –, política, racismo, violência, transitando entre a cultura pop e a análise crítica. Má feminista é um olhar afiado, e nos alerta, acima de tudo, para a maneira pela qual a cultura que nos envolve torna-nos quem somos.
Belo mundo onde você está? (Companhia das Letras, R$ 54,90) – da irlandesa Sally Rooney. Enfoca a amizade entre Alice e Eileen, assistente editorial de uma revista literária, quando elas elas entram na casa dos 30 e desenvolvem relacionamento românticos: Allice com um trabalhador de depósito, Félix, e Eileen com seu aigo de infância Simon, conselheiro poolíyico. A autora é elogiada pela crítica e a popularidade eclipsa os próprios livros.
EXPOSIÇÃO
34ª Bienal de São Paulo – O título do evento aberto no sábado, é o penúltimo verso do poema “Madrugada camponesa”, do amazonense Thiago de Mello, “Faz escuro mas eu canto”. O verso de 1963, de resistência e esperança (o poema termina com “porque a manhã vai chegar”) já apontava há dois anos questões políticas e sociais agravadas pelo coronavírus. Sua abertura próxima do Sete de Setembro vem com ameaças de ruptura institucional.As obras expostas refletem questões históricas como o sino de 1750 da capela de Padre faria, de Ouro Preto (MG), que teria sido o único a doar no dia da morte de Tiradentes, em 1702, e em 1960n foi levado para Brasília para ser tocado na inauguração da nova capital. O sino está exposto junto a obras de Carmela Gross, que também traz trabalhos apresentados na Bienal do Boicote (1969) na ditadura. Há obras de Regina Silveira, com sombras projetadas de militares e tanques, como os que vimos recentemente desfilando. Carmela tem 160 monotipias da série “Boca do inferno”, expostas na Bienal junto ao meteorito Santa Luzia, que resistiu ao incêndio do Museu Nacional, em 2018, e foi levado a São Paulo. As obras atuais e as de 1969 se conectam e Boca do Inferno representa nossa realidade que se iguala à da ditadura. Com 91 participantes e mais de 1,1 mil obras, o evento recebe o público com protocolos sanitários e comprovação de vacinação. A curadoria da Bienal tentou promover uma seleção com maior equilíbrio entre homens e mulheres e 10% dos povos originários de várias partes do Brasil (como a paulistana Daiara Tukano) e do mundo. A Bienal tem 19 mostras paralelas em instituições parceiras e os trabalhos se relacionam com o momento atual quando existem 76 milhões de refugiados no mundo. À entrada do pavilhão, pôsteres com uma frase de Antonio Gramsci (monstros que nascem no intervalo entre o claro e o escuro) sobre fascismo são distribuídos ao público e podem servir para o Brasil, segundo a curadoria. Pavilhão Ciccillo Matarazzo – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque Ibirapuera. Ter, qua, sex e dom, das 10h Às 19h; qui e sáb., das 10h às 21h. Até 5/12. Grátis e classificação livre.
ArtRio 2021 – em uma edição híbrida presencial e on-line), por conta dos tempos pandêmicos, a exposição que a cada ano vem se firmando como um dos principais eventos de arte da América Latina, vai reunir as principais galerias do país, de quarta-feira a domingo, na Marina da Glória. A artista carioca Ursula Tautz utiliza em seu trabalho fotografias, objetos e instalações, apresentará na ArtRio um projeto solo no stand da galeria FASAM, onde exibirá o vídeo “Tudo que se dá a ouvir”, que traz o registro de uma performance inédita. Vestindo calça e camisa de algodão cru e luvas brancas – em referencia ao filme propaganda “No paíz das amazonas”, de Silvino Santos – , a artista lançará 12 badalos de sinos antigos e quebrados (que, posteriormente, serão expostos no Paço Imperial) contra as paredes de um contêiner, fazendo toda a caixa metálica ressoar, libertando o som do tempo. À frente do vídeo está a memória da performance: a roupa estilizada, um badalo e as luvas. Estarao expostas fotografias do filme e dois trabalhos compostos por redomas e badalos em diferentes dimensões, aeia, cordas e arames dourados, que resumem o conceito odesenvolvido. A ArtRio será realizada na Marina da Glória e on-line no site www.artrio.com/tickets. Não haverá venda de ingressos no local do evento. O acesso À feira virtual é gratuito
LAZER
Parque Municipal da Catacumba– o parque está às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas e é lugar idealpara uma caminhada. À Av. Epitácio Pessoa, 3000, fica aberto de terça-feira a domingo das 8 às 17h e tem inúmeras trilhas que atravessam este parque amplo, repleto de árvores, plantas, esculturas e vistas panorâmicas. Em pouco tempo de subida, a partir do asfalto, passe em meio às esculturas a céu aberto, caminhe em meio à mata da Zona Sul carioca e deslumbre-se com alguns dos mirantes mais incríveis e de fácil acesso da cidade: o da Sacopã e o do Urubu. Para visitá-los, é preciso sair poucos metros da trilha principal. Contemple a vista panorâmica da Lagoa Rodrigo de Freitas, Pedra da Gávea, Serra da Carioca e Cristo Redentor. O percurso termina no alto da Rua Vitória Régia. O parque tem infraestrutura de banheiro, bebedouros e lanchonete. Da entrada para a direita há uma empresa de esportes de aventura que oferece serviços para crianças e mais acima para todas as idades, como o arvorismo, a parede de escalada e a tirolesa, com preços a partir de R$ 20,00. A seguir inicia o circuito no sentido indicado pela administração do parque. Um acesso para a esquerda depois do portão leva para a Casa de Convivência e Lazer Dercy Gonçalves, especializada em atividades para idosos. Quando entramos no portão podemos ver uma subida logo em frente. Esse é o caminho que a administração do parque indica para a volta no circuito, apesar de também poder ser visitada no início ou exclusivamente. Para quem prefere ficar próximo do portão essa curta subida segue em caminho calçado e com corrimões que levam para áreas planas com 32 esculturas e vários jardins. São ótimos pontos para descansar, beber água e continuar aproveitando a visita. É permitido fazer piquenique no Parque da Catacumba desde que a direção seja informada e as regras de uso e conservação respeitadas. A trilha do Parque da Catacumba tem 600 metros de subida íngreme, que exige condicionamento físico e leva em média 30 minutos até o topo. É bem sinalizada e autoguiada. Considerada também fácil para quem não é sedentário. Vamos sentindo a tranquilidade dessa vegetação entre a lagoa e o mar, resultado do reflorestamento feito principalmente com espécies nativas da Mata Atlântica desde 1988. Alguns barrancos dos lados podem assustar, mas a vegetação dá certa tranquilidade e segurança. A fauna é característica de áreas urbanas da região, com espécies exóticas comuns. Uma parada imperdível é no Mirante do Urubu. Nele, você encontra um deck de madeira com cabos para apoio permite aproveitar a paisagem da Lagoa Rodrigo de Freitas e do Cristo Redentor. Próximo do Mirante do Urubu é praticado rapel com 40 metros de altura, que fica até 190 metros de altitude, com vista incrível. A mesma empresa de ecoturismo da entrada que opera essa atividade no Mirante do Sacopã – O topo da trilha chega no Mirante do Sacopã, de onde podemos ver o Estádio de Remo da Lagoa, o Jardim Botânico, parte da Lagoa Rodrigo de Freitas Jockey Clube, o Morro Dois Irmãos, a Pedra da Gávea, o mar próximo da Praia do Leblon e, se tiver sorte, até barcos a vela passando. No retorno da trilha, aproveite para descer pelo circuito, seguindo para o lado oposto ao que começou, parando para apreciar os jardins e as 32 esculturas e chegando por fim no portão do parque. Dicas para visitantes: o Parque da Catacumba é uma ótima opção para crianças, idosos e trilheiros iniciantes; a trilha é bem marcada e sinalizada. Boa opção para famílias com diversas idades; leve protetor solar para curtir as paisagens e não esqueça do repelente contra mosquitos; lembre de levar seu lixo embora. A estação de metrô de General Osório tem um acesso pela Lagoa Rodrigo de Freitas, de onde saem composições da Linha 4 para a Barra da Tijuca. Diversas linhas de ônibus passam por ali vindas do Centro e das Zonas Norte, Oeste e Sul do município do Rio de Janeiro. Para quem vai de bicicleta, a ciclovia da Lagoa leva para o estacionamento no parque. De carro há vagas no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas.
PODCAST
6h – Ao ponto – comece o dia por dentro dos assuntos do Brasil e do mundo. O podcast vai ao ar diariamente, falando sobre economia, política, tecnologia, esportes ou cultura. Está disponível no site de O Globo e nas principais plataformas de áudio.
17h30 – Lauro e Gabeira , às 3as feiras, com Lauro Jardim e Fernando Gabeira.
12h – Malu tá on, às 6as feiras, com Malu Magalhães.
Sexy Hot – lançou esta semana o podcast em seu canal.
MÚSICA
Em matéria de O Globo no jornal de segunda-feira, a repórter Cris Almeida nos informa que a nova moda para ganhar um dinheirinho (ou dinheirão, sei lá) é investir em música. Investir em direitos autorais que permite lucrar com royalties musicais sempre que uma canção é tocada ao vivo ou em plataformas musicais como Spotify, Deezer e YouTube, a fundos atrelados a shows. São retornos melhores em uma carteira eclética, do forró ao rock. A Hurst Capital, plataforma de investimentos alternativos, atua no setor, por meio da venda de cédulasde crédito bancário (CCB), vinculadas a esse tipo de direito. A fintech dispõe de um repertório com mais de 20 mil composições e gravações de músicos brasileiros que recebem o montante captado na venda dessas CCBs e, em troca, cedem o direito de receber os royalties musicais gerados a partir da execução e reprodução de músicas. A empresa originadora tem um contato direto com o artista detentor dos direitos de autor. A empresa se torna se torna titular de uma fração dos recebíveis, que serão gerados a partir da reprodução das obras de um determinado período. Na Hurst, o investimento mínimo é de R$ 10 mil e em um ano a fintech já captou R$10 milhões em 28 operações envolvendo artistas da MPB, como Luiz Avellar e Toquinho, Paulo Ricardo (rock), Bruno César (sertanejo) que compõe para Marília Mendonça, e funk, como Phillipe Pancadinha. As músicas Manchete dos Jornais e Mágica, de Chrystian e Ivo Lima, hits da banda Calcinha Prtea, estão entre as disponíveis no fintech. Quem investir nos royalties da dupla será pago, mensalmente, por 36 meses, a partir deste mês. A operação tem retorno esperado de 16,30% ao ano e, em cenário pessimista, pode ficar em 10,73%, e no otimista, chegar a 22,06%. No exterior, o modelo de negócios tem seus líderes como Bob Dylan que vendeu 100% de seu catálogo, cerca de US$ 300 milhões, no ano passado. O modelo, entretanto, não é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), portanto a autarquia não presta qualquer auxílio em caso de prejuízo. Existem outras empresas que atuam nesse mercado. Informe-se (maiores informações, O Globo, 6/9/2021, pg 10). Informe-se bem se for entrar porque, como em todo negócio, há riscos.
Buena Vista Social Clube – comemoração de 25 anos – na próxima sexta-feira, dia 17 de setembro, estará no streaming a reedição do disco comemorativo dos 25 anos de lançamento do Buena Vista Social Clube, agora com faixas inéditas das sessões de gravação conduzidas pelo guitarrista americano Ry Cooder. Ele conta que, na época, a gravadora quis lançar um CD simples e não um duplo porque achava que ninguém iria comprar. No entanto, venderam um milhão de cópias na Europa e nos EUA ganhou um Grammy de o melhor álbum tradicional latino tropical. Logo depois o Buena Vista virou um espetáculo, que pôs na estrada músicos que pouco de apresentavam, nonagenários como Compay Segundo, octogenários (o pianista Rubén Gonzalez) ou septuagenários (o cantor Ibrahim Ferrer e a cantora Omara Portuondo, sobrevivente do grupo e ainda na ativa, aos 90 anos). A turnê mundial se tornou um bem sucedido documentário de Wim Wenders em 1999, ano em que foi visto no Brasil (onde o disco vendeu mais de cem mil cópias). É imperdível!!!! Vou repetir aqui a dica na semana próxima.
Aldir Blanc inédito – O álbum Aldir Blanc inédito com interpretações de Maria Bethânia, Chico Buarque, João Bosco, Joyce, Ana de Hollanda e outros, tem lançamento previsto para o final deste mês pela gravadora Biscoito Fino. Bosco finalizou duas músicas após a morte do amigo: Acalento, em parceria com Moacyr Luz e cantada por Ana de Hollanda, e Agora eu sou diretoria, gravada por ele. João Bosco, 75 anos (a mesma idade de Aldir), conta que foi juntando trechos de diferentes letras que ele fez para campanha publicitária de uma cerveja que não foi adiante e virou um samba de uma alegria própria da energia de trabalhos deles como “Incompatibilidade de gênios”, “De frente para o crime”, “Bala com bala” e “Linha de passe”. A música fala sobre bar e futebol e avisa que “nós ainda estamos aqui correndo atrás da bola, ele agora é diretoria. E a mensagem dele está aí mais forte do que nunca”. Bosco e Aldir fizeram mais de 150 músicas juntos em mais de 50 anosBosco tem de carreira . Nas plataformas também já estão a canção Pro dia nascer Aldir, de Rodrigo Lessa e Manu da Cuíca, na voz de Thais Motta (Aldir considerava Manu a melhor letrista das novas gerações). E também foi lançado o álbum Como canções e epidemias, do cantor Augusto Martins e do pianista Paulo Malaguti Pauleira, como parte das comemorações do aniversário de 75 anos de Aldir. Tendo como título um verso de Caça à raposa (Aldir e João Bosco), o álbum de voz e piano, com 14 faixas, foi concebido antes da morte de Aldir. Augusto encontrou uma versão sua e de Pauleira, de 2005, de Altos e baixos(melodia de Sueli Costa) e fez o projeto.
IMAGINE – hoje está sendo lançada uma edição limitada do álbum “Imagine”, um vinil branco duplo, com material extra que inclui o demo da canção. Procure na sua loja preferida ou contente-se com as plataformas. A canção de John Lennon foi lançada em 9 de setembro de 1971. Para marcar a data , o verso “Imagine all the people living life in Peace (Imagine todos vivendo em paz) foi projetada, ontem, no Parlamento e na Catedral de St Paul, em Londres, e na Times Square, em Nova York. Na última terça, a projeção foi realizada em Berlim, Tóquio e Liverpool, cidade natal do ex-Beatle. E para privilegiados a Omega Auctions, de Londres, anunciou que dia 28 de setembro leiloará fitas, praticamente inéditas, com mais de 90 minutos de entrevistas dos ex-Beatles, gravadas entre 1969 e 1970 pelo jornalista canadense Ken Zeilig e trazem Lennon falando sobre os Beatles, amor e poder de corrupção da fama. Esse hino contabiliza mais de 30 registros fonográficos em vozes do Brasil com informa o crítico musical Mauro Ferreira (G1). Algumas gravações são recentes, como a feita com axé por Daniela Mercury para o álbum Perfume (2020), tendo sido apresentada em single em 2019.
Outras são mais antigas, tendo sido lançadas em 1972 – ainda no embalo do sucesso mundial obtido pela gravação original de Lennon – em discos de cantores como Carlos José (1934 – 2020) e de conjuntos como Os Carbonos, The San Papas e Los Tropicalientes. Nos anos 1980, Imagine ganhou a voz potente do cantor Jessé (1952 – 1993), um registro de Roberto Carlos (em duo com a jovem cantora Gabriela para o primeiro álbum ao vivo do cantor, lançado em 1988), a voz de Antonio Marcos (1945 – 1992) – em versão em português escrita pelo próprio para ser gravada no álbum O sonho não acabou (1984) – e o toque do piano de César Camargo Mariano em registro instrumental para o disco Ponte das estrelas (1986). Na década de 1990, Imagine foi gravada pelos cantores Carlos Barcelar e Fábio Jr. (a versão em português de Antonio Marcos, reavivada por Fábio em 1999 no álbum Contador de estrelas). Ao longo dos anos 2000, a canção de Lennon foi abordada por Paulo Ricardo – em gravação para a abertura da novela Estrela guia (2001), exibida pela TV Globo 30 anos após o lançamento de Imagine – e por Gilbeto Gil, em registro feito para o CD Eletroacústico, editado no mesmo ano de 2004 em que Supla lançou o DVD Só na loucura com Imagine no repertório.
Fernanda Abreu – chega aos 60 lançando o disco de remixes no dia 16 de setembro, 30 anos de baile, aludindo às três décadas de sua carreira solo de cantora e compositora, revelada como vocalista da banda Blitz e projetada com a própria individualidade artística a partir de 1990, ano da edição do inovador álbum solo Sla radical dance disco club. Em 30 anos de baile, Fernanda Abreu se cerca de renomados DJs e produtores musicais – Bruno Be, Corello, Dennis DJ, Gui Boratto, Memê, Ruxell e Tropkillaz, entre outros nomes – para revitalizar músicas gravadas na discografia solo da cantora. O álbum 30 anos de baile totaliza 13 remixes e gera um segundo disco, 30 anos de baile – Extended versions, com registros alongados de oito das 13 faixas do disco matricial. Na produção dos remixes, dois rappers entram na pista de Fernanda. Emicida é o convidado do remix feito por Ruxell a partir da gravação de Outro sim (Fernanda Abreu, Gabriel Moura e Jovi Joviniano, 2016).Já Projota figura no remix da gravação de Você pra mim (Fernanda Abreu, 1990), produzido por Dennis DJ a partir do registro original da balada. O repertório selecionado prioriza naturalmente as músicas mais conhecidas da discografia solo da artista, incluindo bem-sucedidas recriações de composições alheias como
Jorge de Capadócia (Jorge Ben Jor, 1975), música abordada pela cantora com personalidade no segundo álbum solo, Sla 2 – Be sample (1992), e Kátia Flávia, Godiva do Irajá (Carlos Laufer e Fausto Fawcett, 1987), composição que a artista incorporou à própria obra.
João Carlos Assis Brasil – o maravilhoso pianista nos deixou esta semana, aos 76 anos, mas sua música fica. Aqui, indicamos os álbuns que ele gravou: Clara Sverner e João Carlos Assis Brasil (1982); Satie-Joplin (1984); Clara Sverner e João Carlos Assis Brasil (1985, com obras de George Gershwin, Maurice Ravel e Gabriel Fauré). A parceria com Clara durou a vida toda. Na MPB, o pianista acompanhou várias artistas como Maria Bethânia, Zizi Possi, Alaíde Costa e Olívia Byington. Em 1988, gravou com Ney Matogrosso e o piaista Wagner Tiso o disco “A Floresta Amazônica – Villa Lobos”. Em Self portrait, de 1989, ele homenageou a obra do irmão gêmeo, o saxofonista Vitor Assis Brasil (falecido em 1981). E, em 2013, com o cantor Márcio Gomes, João lançou o DVD “Música popular in concert”. Vale a penas procurar essas raridades.
Lady Gaga – Dawn of Chromatica (Alvorecer de Cromática)que Lady Gaga soltou nas plataformas de streaming tinha tudo para passar em branco, mas Pabllo Vittar e seu time de produtores foram convidados para recriar “Fun tonight” (Divirta-se esta noite), uma faixa pouco badalada do álbum Chromatica ( do ano passado). O forró eletrônico foi o caminho escolhido para uma versão que transborda suingue e Brasil, além de um forró moderno com bateria eletrônica bem marcada, sanfona, solos de saxofone e a dobradinha das vozes de Gaga e Pabllo que mostrou não ser necessário se adaptar ao jeito americano de fazer música para exportar nossos ritmos populares. Já o encontro da cantora com Elton John em Sine from above(Seno de cima) ganhou um remix distorcidoe perdeu o clima lúdico das duas vozes marcantes do pop. O mesmo acontece no encontro com Ariana Grande em Rain on me (Chuva sobre mim)
Negra Li – a cantora pop paulistana, de 41 anos, faz sucesso nas plataformas com seu single “Comando”, um empoderamento sobre sua maneira de encarar o mundo (“Minha história, eu mesma que escrevi, Glórias, vitórias ainda estão por vir”) e no recém-lançado single “Eu preciso ir”, com a participação do cantor Ferrugem, o tema é sua própria separação (“Nosso navio já afundou. Tô indo embora sem nenhum rancor”). As duas faixas estão no álbum de Negra Li com lançamento previsto para novembro e que será seu trabalho mais autoral, fala de sua vida pessoal, do fim de seu relacionamento de 20 anos, da descoberta de sua sexualidade e da dificuldade de ser mulher preta no Brasil.
Drake – “Certified lover boy” (Certificado de menino amante, tradução literal ou “Certificado de é o maior”) título do álbum lançado pelo rapper canadense que bateu seu próprio recorde no streams de um disco no Spotify e tem 21 faixas em 74 minutos. Em menos de 12 hs conseguiu a marca de álbum mais ouvido este ano na Apple Music. Drake trava uma briga com o americano Kanye West há algum tempo e os mesmos convidados estão nos álbuns dos dois (o de Kanye é Donda, de que falei na semana passada): Jay Z, Lil Durk, Kid Cudi e Lil Baby.
Iron Made – com 46 anos de carreira, a banda inglesa lança um novo álbum Senjutsu, seu 17º álbum de estúdio com músicas novas e e mais do que nunca são os Iron Maiden. O grupo se apresenta no próximo Rock in Rio (já estiveral no festival quatro vezes, inclusive no primeiro em 1985). As novas músicas tÊm um pouco menos do lado feroz dos primeiros LPs e um pouco mais do progressivo desenvolvido pelos idos de 1980. Eles estão mais afiados do que nunca: de Bruce Dickinson (63 anos) a Nicko McBrain (o baterista, de 69). São 82 minutos com destaque para a música “Lost in a lost world” de quase dez minutos em que a banda alterna cadências e Bruce faz vozes diferentes a cada parte. A parte final do álbum é composta por três linda músicas, compostas pelo baixista Steve Harris: “Dead of the celt” (10m20), “The Parcment” (12m39) e “Hell on Earth” (11m19), nos quais a banda esgota o vocabulário constituído em mais de 40 anos.
Indigo borboleta anil – Liniker. O álbum da cantora e compositora trans, 26 anos, surgida há cinco anos à frente de sua banda, Os Caramelows, que chegou ao streaming. O título ela atribui aos orixás que lhe enviaram uma borboleta quando ela pensava no nome da obra. A faixa “lalange” tem a participação de Miton Nascimento. Ela também protagoniza a séire “Manhãs de setembro” da Amazon que estreou em junho. Nesse disco ela canta também em inglês.
Marcio Greyck – após 34 anos o cantor mineiro volta ao mercado com o lançamento do álbum “Envolver”. O disco de canções inéditas, cantando e tocando tudo. O filho lhe deu um Garage Band ( programa de gravação e edição sonora do programa da Apple) conta o cantor de 74 anos. Em 1971, ele explodiu com “Impossível acreditar que perdi você” e enquanto Roberto Carlos vendia 300 mil ela emplacava 600 mil. Em 1981, o sucesso foi maior com “AparÊncias”.
SHOWS/LIVES
HOJE
19hs – A Sala Cecília Meireles apresenta, hoje, dentro da série Orquestras, a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob regência do maestro Isaac Karabtchevsky, com participação de Cristiano Alves (clarinete). No repertório, obras de Mozart e Schumann. O espetáculo será presencial, com transmissão pelo YouTube da Sala, da Petrobras Sinfônica e pela TV Alerj. Ingressos: R$ 40.
LINK PARA COMPRA PELA INTERNET: https://bileto.sympla.com.br/event/68715/d/106771
Aos 86 anos, o maestro Isaac Karabtchevsky volta a reger à frente da Orquestra Petrobras Sinfônica, após ficar um ano e meio recluso na região serrana do Rio de Janeiro por causa da pandemia da Covid-19. “Para nós, músicos da Petrobras Sinfônica, o concerto que se avizinha é uma redenção no sentido literal da palavra – para mim significa, após 18 meses de ausência, voltar a viver!” PROGRAMA: Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)- Concerto para clarinete, em Lá maior, KV.622: I – Allegro; II – Adagio;III – Rondo: Allegro. Robert Schumann (1810 – 1856) – Sinfonia nº 4, em Ré menor, op. 120: I. Ziemlich Langsam; II. Romanze: Ziemlich Langsam; III. Scherzo: Lebhaft. A Sala Cecília Meireles segueo Protocolo de Segurança Sanitária elaborado pela FUNARJ, ratificado pela Secretaria Especial da Covid-19 do Estado do RJ e adotado pelo Governo do Rio de Janeiro, via decreto.
20 hs – Roberta Campos – O amor liberta: Teatro Claro Rio – Rua Siqueira Campos, 143, Rio de Janeiro – Rio de Janeiro. Ingressos entre R$ 30,00 e R$ 80,00. Pague em até 12x. Presencial e on line. “O Amor Liberta” é o novo álbum de Roberta Campos. Com 11 faixas inéditas, o álbum mostra uma Roberta que se abriu para outros gêneros. Na mistura de sua MPB de voz e violão com indie, jazz, bossa nova ou blues, as faixas ganham swing e preservam a leveza característica da artista. Neste show, Roberta apresentará suas mais novas músicas acompanhadas de outras tantas que marcaram a carreira da artista e foram de grande sucesso nas rádios e também nas trilhas das novelas nacionais.Assim, as novas faixas que já são sucesso de público e crítica, como “Miragem”, “Pro Mundo que Virá”, “Começa Tudo Outra Vez” e “É Natural”, estarão acompanhadas de hits como “De Janeiro a Janeiro”, “Minha Felicidade”, “Abrigo” e de suas releituras tão particulares de “Casinha Branca” e “Quase sem Querer”, entre outras tantas belas canções de amor e de bem viver que marcam o estilo da artista. Duração: aproximadamente 70 minutos | Indicação: Livre.
21hs – Diogo Monzo, pianista, compositor e arranjador lança seu quinto cd pela Gravadora Biscoito Fino. Sebastiana dá nome à obra em homenagem a sua Vó, demonstrando um trabalho de liberdade, respeito ao próximo e o direito de ser fruto da história de vida de quem o influenciou.
Neste álbum autoral Diogo Monzo expressa a contemporaneidade de ritmos brasileiros que se entrelaçam, tomam corpo através de momentos de improvisação, criando pequenos temas a partir do samba, frevo, choro, baião, maracatu.Como convidados o baterista Di Stéffano, o baixista Bruno Rejan, a violonista Roberta Amorim. No Blue Note de São Paulo, Diogo Monzo recebe o saxofonista Josué Lopez e a cantora pianista e arranjadora Délia Fischer.Sebastiana é um projeto que se divide em performances: de trio (piano baixo e bateria), duos (piano e contrabaixo) (piano e violão) e piano solo faz parte do repertório com a música inédita de Luiz Eça, pianista que, há anos, Diogo Monzo estuda e se sente influenciado a dar voz às suas composições. O álbum é também um retrato emocional desse momento de transformação do planeta, de tantas perdas, de ter que aprender a lidar com o caos e criar a partir dele. A música registrada neste cd que a Biscoito Fino lança, é vida, é a entrega de corpo e alma, é sobre a perseverança e a esperança. Mas, é também, sobretudo o prazer de tocar e do quanto isso é divertido! Transmissão ao vivo pelo Youtube Blue Note.
Ingresso consciente pelo Sympla: R$30 ou R$40.
SÁBADO
20h – Gal Costa faz show na 11ª edição da Virada Sustentável SP: uma das maiores cantoras da música brasileira sobe ao palco do Teatro Sérgio Cardoso, em um show transmitido gratuitamente pela internet durante a programação da 11ª edição da Virada Sustentável SP. Gal, que completou 75 anos de idade, lançou em 2020 o álbum Nenhuma Dor, gravado durante a pandemia, e lançado em cinco pares de singles, que traziam a cantora junto a dez cantores de diferentes gerações para releituras de seus sucessos emblemáticos.Em 2021, participa da programação da Virada Sustentável,em uma apresentação especial para o festival, que reúne uma série de atividades artísticas, culturais e de conhecimento, com o intuito de espalhar a mensagem da sustentabilidade para um mundo melhor. A direção artística do show é de Marcus Preto, que também assina os trabalhos mais recentes da cantora. O show será transmitido ao vivo no YouTube da Virada Sustentável.
DOMINGO
13 hs – 80 homenagens áureas: todos os domingos nesse horário, a cantora Áurea Martins reúne vários cantores que homenageiam um nome do cenário musical. Serão 80 shows virtuais em homenagem as 80 anos de Áurea que não pode ser comemorado no ano passado, por causa da pandemia. Transmitida através do seu canal no YouTube. As lives ficam disponíveis no canal.
Endereço: https://www.youtube.com/channel/UCj70JFrxgQka3_5qGqZLX1A
15h – Zeca Baleiro apresenta o show infantil Zoró Zureta: o show revela o universo lúdico de seus dois álbuns infantis, ‘Zoró (bichos esquisitos)’ e ‘Zureta’. Com músicas sobre temas diversos e ao lado de uma banda afiada e versátil, Zeca Baleiro desfila canções que já são pequenos “clássicos”, como “Onça Pintada”, “O Ornitorrinco”, “Minhoca Dorminhoca” e “Papai e Mamãe”.Desde que se tornou pai de Vitória e Manuel, entre 98 e 2000, Zeca Baleiro passou a compor compulsivamente para os filhos, acumulando um repertório de mais de 60 canções. O que muita gente não sabe é que sua carreira começou no teatro infantil, aos 18 anos, em São Luís do Maranhão. Baleiro fazia trilhas para clássicos do teatro e da literatura infantis como “Flicts”, de Ziraldo, e “O Reizinho Mandão”, de Ruth Rocha. Zoró Zureta é um show dedicado à criançada e também pode ser apreciado por toda a família.O show será transmitido ao vivo no YouTube da Virada Sustentável.
QUINTA-FEIRA
19 hs – Ubirajara – show musical de Soraya Ravenle presencial e on line no Teatro Petra Gold, no Leblon. Ela cantará Outro chão, em parceria com Georgett Fadel; releituras, entre elas de “Rosa dos Ventos”, de Chico Buarque , e “Amor até o fim”, de Gilberto Gil, além do clássico italiano “Bella Ciao”. Também será lido o poema “Porque cantamos”, do uruguaio Marui Benedetti, com reflexos sobre os tempos sombrios que vivemos. A direção é de Inez Vianna. Ingressos pela plataforma Sympla para a compra de ingressos a R$20.
TEATRO
DIARIAMENTE
19hs – Cravo: Criação, direção e interpretação: Alice Poppe e Laura Samy.O espetáculo de teatro-dança parte de influências que vão da fotografia a clássicos da sétima arte, no encontro entre as bailarinas e moradoras da Zona Sul Laura Samy e Alice Poppe. Gratuito, com transmissão diária no canal do Sesc-RJ no YouTube. Até o dia 26 de setembro.
QUINTA-FEIRA
18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país. Sex: “A cripta de Poe”, com a Companhia Nova de Teatro. Qui: “Maria Firmina dos Reis, uma voz além do tempo”, do Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro. Sex: “Suele, Nara, Ian”, com texto de Luísa Arraes. Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A programação é alterada semanalmente.
SEXTA-FEIRA
18hs – ‘Pão e circo’:Texto: Leonardo Bruno e Pedro Monteiro. Direção: Isaac Bernat. Com Gabriela Estevão, Henrique Eduardo, Osvaldo Mil e Pedro Monteiro.Edu é um goleiro carioca, nascido e criado em Madureira. Um embate familiar muda o rumo de sua vida. Sex a dom, a partir das 18h — o espetáculo fica disponível por 24 horas. R$ 20, por meio do Sympla. 35 minutos. Livre. Até 3 de outubro.
18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país. Sex: “A cripta de Poe”, com a Companhia Nova de Teatro. Sex: “Suele, Nara, Ian”, com texto de Luísa Arraes. Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A progamação é alterada semanalmente.
Amanhã Eu Vou” atédomingo! O espetáculo já foi visto por mais de duas mil pessoas, de diversos lugares do mundo! São mais três apresentações virtuais: sábado (20h), domingo (17h) e segunda-feira (20h). Pra reservar o ingresso é simples. Só entrar no site www.plataformateatro.com, escolher o dia e finalizar o pedido. Os links são enviados por e-mail. Pague o quanto puder ou achar justo! Vem que tá bem bonito
21 hs – Pessoas perfeitas’: Texto: Ivan Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros.Medalha é uma jovem Só entrar no site www.plataformateatro.com, escolher o dia e finalizar o pedido. Os links são enviados por e-mail. Pague o quanto puder ou achar justo!
20hs – ‘Sonhos de uma noite com Galpão’:Texto e direção: Pedro Brício. Com Grupo Galpão.O espetáculo faz uma viagem onírica, poética e essencialmente teatral a partir da coleta e da pesquisa de mais de 150 sonhos nesse período de pandemia. Sáb e dom, as 20h. Gratuito, por meio do Sympla. 70 minutos. Até 12 de setembro.
21hs – Teatro Com Bolso – À procura de uma dignidade: com Sandra Pêra e direção de Ana Beatriz Nogueira, baseado em conto de Clarice Lispector. Conta a história de uma mulher, moradora do Leblon e frequentadora de eventos culturais, que sai para uma palestra e vai parar, por engano no estádio do Maracanã e, onde passa um longo tempo perdida entre os corredores escuros. O texto traz remas como sexualidade na terceira idade e a procura pela própria identidade. Aos sábados e domingos, com o preço popular de R$10, com ingressos disponíveis na plataforma Sympla, assim como a exibição até o dia 26 de setembro. Gravado na casa da diretora.
SÁBADO
18 hs – Pão e circo: a peça fará temporada virtual pela plataforma Sympla, a partir de hoje. Com direção de Isaac Bernat, parte de um momento decisivo da carreira de um goleiro carioca para refletir sobre uma epidemia social silenciosa: o abandono paterno. Idealizado pelo ator Pedro Monteiro, autor e protagonista da peça, o texto é inspirado em milhões de brasileiros que crescem sem o afeto do pai e busca refletir sobre as consequências provocadas por essa ausência. Até 3 de outubro. Sextas, sábados e domingos, a partir das 18h. O vídeo ficará disponível por 24 horas. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Vendas pelo Sympla (www.sympla.com.br/pao-e-circo__1288660). 35 minutos.
19hs – Vaca malhada de hematomas no Teatro com Bolso, criado por Ana Beatriz Nogueira em sua própria casa, na Gávea, para exibiçõ remota de montagens culturais. Gerado a partir do livro homônimo de Stella Stephany, o projeto tem interpretação de atores consagrados como Irene Ravache, Bárbara Paz, Mateus Solano e Paulo Betti e segue em cartaz até 18 de setembro, sempre aos sábados, no mesmo horário. Os ingressos para a apresentação on-line e gratuita estão disponíveis na plataforma Sympla.
Amanhã Eu Vou” até domingo! O espetáculo já foi visto por mais de duas mil pessoas, de diversos lugares do mundo! São mais três apresentações virtuais: sábado (20h), domingo (17h) e segunda-feira (20h). Pra reservar o ingresso é simples. Só entrar no site www.plataformateatro.com, escolher o dia e finalizar o pedido. Os links são enviados por e-mail. Pague o quanto puder ou achar justo!
20hs – ‘Sonhos de uma noite com Galpão’:Texto e direção: Pedro Brício. Com Grupo Galpão.O espetáculo faz uma viagem onírica, poética e essencialmente teatral a partir da coleta e da pesquisa de mais de 150 sonhos nesse período de pandemia. Sáb e dom, as 20h. Gratuito, por meio do Sympla. 70 minutos. Até 12 de setembro.
21hs – Teatro Com Bolso – À procura de uma dignidade: com Sandra Pêra e direção de Ana Beatriz Nogueira, baseado em conto de Clarice Lispector. Conta a história de uma mulher, moradora do Leblon e frequentadora de eventos culturais, que sai para uma palestra e vai parar, por engano no estádio do Maracanã e, onde passa um longo tempo perdida entre os corredores escuros. O texto traz remas como sexualidade na terceira idade e a procura pela própria identidade. Aos sábados e domingos, com o preço popular de R$10, com ingressos disponíveis na plataforma Sympla, assim como a exibição até o dia 26 de setembro. Gravado na casa da diretora.
DOMINGO
19hs –Chopin ou o tormento do ideal: a atriz Nathalia Timberg, aos 92 anos, fará sua primeira peça on-line pelos canais YouTube/Sescsp e Instagram/sescaovivo. Ela divide o palco com a pianista Clara Sverner, que também se aventura de maneira inédita pelo formato. “Sinto-me privilegiada em fazer esse espetáculo, pois não há como ficar indiferente à música de Chopin” – diz Nathalia sobre a montagem que reúne música, texto e poesia. “A missão nova e desafiadora, que é levar tudo isso para ambiente on-line, torna a experiência mais apaixonante” – completa a atriz.
19h30 – ‘Helena Blavatsky, a voz do silêncio’:Texto: Lucia Helena Galvão. Direção: Luiz Antônio Rocha. Com Beth Zalcman.No fim do século XIX, em Londres, a escritora Helena Blavatsky revisita suas memórias e seu conhecimento e se depara com o tema da mediunidade. Ter, às 20h. A partir de R$ 30, por meio do Sympla. 60 minutos. Até 28 de setembro.