Elemidia demite metade da equipe de repórteres

Transmissão da programação da Elemidia em elevador de prédio comercial. Foto: Divulgação/Pin It

O Portal Comunique-se publicou reportagem sobre demissões que ocorreram na empresa Elemidia, nesta quarta-feira (14). Quase um terço de toda a equipe foi demitida. Isso é, aproximadamente, 40 profissionais de diversas áreas. A redação, por exemplo, perdeu metade dos jornalistas. A situação pode fazer com que o conteúdo seja automatizado por meio de feeds de notícia.

A Elemidia comunicou por meio de mensagem no WhatsApp que os funcionários deveriam chegar mais cedo nesta quarta. No horário marcado, os colaboradores foram chamados de maneira individual, sendo avisados por seus superiores que estavam demitidos por motivos de “corte de gastos”. A diretoria não se pronunciou e nem explicou nada aos profissionais.

“Em alguns casos, nem a pessoa que estava demitindo sabia que teria essa tarefa hoje”, disse a fonte, que não foi identificada na reportagem do Comunique-se. Segundo as informações, o passaralho pegou todos de surpresa e a equipe que restou ficou tão “desolada” quanto quem foi demitido.

Até então, a redação, que tinha oito jornalistas e dois editores, trabalhava no conteúdo de maneira personalizada e com o auxílio de parceiros como Editora Abril e BBC. A expectativa, agora, é que tudo seja automatizado, já que restaram na equipe apenas os dois editores e três repórteres – eles deverão fazer uma espécie de curadoria no novo esquema de trabalho. Ainda na comunicação, o marketing da empresa também sofreu baixa de dois profissionais.

Criada em 2003, a Elemidia atua no mercado de digital. Seu conteúdo ficou conhecido em elevadores de edifícios corporativos, estendendo-se para ambientes como shopping centers, hotéis, universidades, academias, supermercados e edifícios residenciais.

Postagens Relacionadas:

Cubanos participarão de curso de jornalismo nos EUA Jornalistas são condenados por charge de Maomé Fundo oferece bolsa para cobrir assembleia da ONU Jovens interagem mais com mídias tradicionais Jornalistas dizem NÃO
ao veto do Gov. Pezão