A rede de TV árabe Al Jazeera informou que seis de seus jornalistas do serviço de notícias em inglês foram libertados no Egito nesta segunda-feira, 31, após terem sido detidos por algumas horas. As prisões aconteceram um dia após o Ministério da Informação do Egito ter fechado o escritório da emissora no Cairo, e de ter suspendido as operações da TV, por causa da ampla cobertura das manifestações contra o Presidente Hosni Murabak, que já avançam pelo sétimo dia. A população exige a renúncia de Murabak, há 30 anos no poder.
“Estamos preocupados com a proibição da Al-Jazeera no Egito e com a prisão dos correspondentes”, escreveu no Twitter o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Philip Crowley, poucos minutos antes da emissora anunciar a libertação dos profissionais de imprensa, que tiveram os equipamentos confiscados.
Uma greve geral está marcada para esta terça-feira, dia 1º de fevereiro. A convocação foi feita na noite de domingo, 30, pelos trabalhadores da cidade de Suez, umas das três maiores do país, ao lado de Cairo e de Alexandria. Mais de um milhão de pessoas deverão ir às ruas para protestar contra o Governo, que afirmou nesta segunda-feira, 31, que não reprimirá a manifestação e que considera “legítimas as demandas do povo”.
Desde o início dos conflitos, no último dia 25, as forças de segurança do Egito vem reagindo com violência aos protestos, que já deixaram pelo menos 100 mortos.
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*Com informações da Reuters e da AFP.