Redação Portal IMPRENSA
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou ontem (15) um acordo com plataformas de redes sociais para combater a desinformação no processo eleitoral deste ano.
Facebook, Instagram, Google, Kwai, Tik Tok, Twitter, WhatsApp e Youtube fazem parte da iniciativa. O Telegram ficou fora do acordo – desde 2021, o TSE tenta um contato com a plataforma, que é vista como um dos principais meios de disseminação de notícias falsas na atualidade.
Em uma das tentativas, o órgão cogitou tentar banir a plataforma por não ter obtido resposta.
Brasileiros vão às urnas em 2022
As redes prometeram criar políticas de detecção e neutralização de desinformação, além da abertura de um canal esclusivo para denunciar o conteúdo falso. O andamento da apuração destas denúncias será informado ao TSE.
O Facebook Brasil disponibilizará uma ferramenta para a divulgação de mensagens sobre as eleições, e também terá um “rótulo” no Facebook e no Instagram que vai direcionar usuários para páginas odiciais.
A rede social deve implementar também uma política de capacitação sobre notícias falsas, e vai produzir conteúdo educativo com apoio do TSE. Já o Google prometeu destacar apps cívicos no Google Play durante o processo eleitoral, e deve criar um Doodle relativo às Eleições.
É o buscador que deve treinar as equipes dos órgãos eleitorais, partidos políticos e organizações de checagem. A empresa vai incorporar também uma versão online em parceria com o TSE do programa Cresça com a Google, com informações sobre desinformação eleitoral, e prevê a criação de uma página com as tendências de pesquisas, com dados e informações.
O Twitter se comprometeu a ativar avisos de busca para quem procurar informações sobre as eleições, especialmente sobre as urnas eletrônicas, e vai criar Moments com tweets dos órgãos oficiais e instituições de checagem, entre outras açpões.
O Whatsapp vai aperfeiçoar seu chatebot auxiliará a implementação de iniciativas para difusão de informações confiáveis. Tik Tok e Kwai devem criar páginas de informações sobre Eleições.
Os funcionários do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) que trabalham com conteúdo serão treinados para as plataformas.
A parceria integram o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação, criado em 2018 pela Justiça Eleitoral. Não há custo para a União.