Por Claudia Sanches
10/07/2015
Amigos e parentes convidam os companheiros para homenagem à memória de Bartolomeu Brito de Souza. Serão celebradas duas missas de 7º dia: uma em São João de Meriti, na segunda-feira, dia 13, na Matriz de São João de Meriti. Outra na terça-feira, dia 14, às 11h, na Igreja de São José, na Av. Presidente Antônio Carlos s/ nº ao lado do Palácio Tiradentes (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Bartô, como era conhecido carinhosamente na imprensa, morreu em decorrência de sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Um dos pioneiros do jornalismo investigativo policial, o jornalista faleceu na terça-feira, dia 7, na Casa de Saúde Santa Teresinha. Nos últimos tempos, combalido por uma paralisia parcial do corpo e dificuldades na fala — sequelas de um AVC — Bartô contou com a contribuição de amigos para dar prosseguimento ao tratamento médico. Além de “O Dia” , Bartolomeu Brito também trabalhou nas redações do Jornal do Brasil, TV Manchete, TV Record e na Assessoria da Polícia Militar. Apesar de ter se afastado em 2009, ele já estava aposentado desde 1992, por tempo de contribuição.
Os colegas de profissão realizam uma campanha para ajudar Bartolomeu, desde que ficou doente e em sérias dificuldades financeiras. Atualmente a “caixinha” de doações, já com o desconto das despesas com certidões, missa, gorjetas aos coveiros e aluguel da casa dele, que vencerá dia 13, está com R$ 3.802,53.
O jornalista recebia uma aposentadoria de aproximadamente R$ 2.400,00. Sua mulher, Josefa, recebe um salário mínimo. A ideia dos companheiros é não usar o dinheiro da “caixinha” para um anúncio no obituário, que sairia por aproximadamente R$ 3.500,00. Até porque, com seu falecimento, Josefa não desfrutará dos benefícios do plano de saúde pago pelo “O Dia”. Outra questão é a moradia de dona Josefa, que paga aluguel, e está pensando em morar com a filha, Andrea, nos Estados Unidos. Após a missa os amigos poderão conversar sobre o destino dos valores não utilizados.