Chico&Caetano, Aldir, Pagodinho e mais Dicas no Dia do Idoso
Chico&Caetano a série imperdível há 35 anos
Segure as lágrimas vendo Piazzola destroçar seu bandoneón em Adiós Nonino. E ainda mais com a cena de Chico e Caetano, atentos, quase rezando, assistindo o mestre argentino tirar o som de seu instrumento. No mesmo episódio a emoção aumenta quando chega Tom Jobim. Muito mais estão nos nove episódios da série Chico e Caetano, recém-lançada pela Globoplay e gravada em 1986. Rever nossos queridos cantores e compositores há 35 anos como Tim Maia no ensaio porque faltou no dia do show (é claro!), não tem preço. E mais: Rita Lee levantando a parte traseira da saia para a banda, Bethânia com o irmão, Gal Costa, Mercedes Sosa com Milton Nascimento, Pablo Milanês, Baden e Elizeth. Não perca. Outra boa série: Catch and Kill de Ronan Farrow (filho de Mia e Woody Allen) que denunciou a conduta sexual imprópria do produtor de Hollywood Harvey Weinstein. Qualquer semelhança… Nos programas da ABI teremos a atriz e cineasta Ana Maria Magalhães no Encontros, filme sobre Glauber Rocha no Macunaíma e jornalista contando suas andanças em campo em livro no ABI Esporte. Já está nas plataformas o maravilhoso álbum Aldir Blanc inéditocom Chico Buarque cantando Voo cego e mais Bethânia, João Bosco, Moacyr Luz, Dori Caymmi e um time pra ninguém botar defeito. A “Turma da espuma” é o single que Zeca Pagodinho lança hoje nas plataformas e enquanto isso estão canceladas todas as atividades da banda Armored DAwn porque o vocalista é sócio da Prevent Senior (CPI da Covid). No livro Uma verdade incômoda – Os Bastidores do Facebook e Sua Batalha pela Hegemonia, duas jornalistas mostram o estrago que o Facebook fez na última eleição brasileira, em 2018, e na de meio de mandato americana com a criação da “sala de guerra”. Imperdível. O sexo segundo Maïa, que estourou na França, chegou ao Brasil, com a autora botando pra quebrar. Vejam Homem -onça, hoje, no Canal Brasil, com Chico Dias e Silvia Buarque. Em Round 6: 465 sul-coreanos confinados participam de um jogo misterioso pelo prêmio de 45,6 bilhões de wones e morrem se perder. É a série mais vista. O documentário Harry&William – o que deu errado? foi lançado esta semana. E não perca a série A corrida das vacinas – Mercado paralelo que mostra a CPI da Covid enquanto as grafic novels são a novidade em literatura. Estreou nos cinemas mais um Bond, James Bond, a despedida de Daniel Craig como 007 nas telas.
Por Vera Perfeito, diretora de Cultura e Lazer da ABI
NA ABI
Hoje
18h– Dia do idoso – ABI promove live sobre a saúde mental do público 60+ no pós-pandemia. As convidadas são Andrea Ladislau, doutora em Psicanálise Contemporânea e gestora de Saúde, e Miriam Gorender, médica psiquiatra e psicogeriatra, diretora da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e professora da UFBA e FTC. A live conta com a mediação das jornalistas Rosayne Macedo e Cristina Nunes. No canal da ABI no YouTube.
Segunda-feira
19h30 – ABI Esporte: apresentação do jornalista Marcos Gomes. A pauta é “Forasteiro pelos campos do mundo”. Em 32 capítulos do livro “Forasteiros”, o jornalista Rodrigo Barneschi conta a sua saga como torcedor, em mais de mil jogos realizados em quase uma centena de estádios. E tem mais: de decisões de Libertadores a jogos esquecidos no interior paulista, de duelos aguerridos nos maiores estádios do país a experiências quase antropológicas em pequenas canchas dos subúrbios bonaerenses – destaca Rodrigo. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.
Terça-feira
19h30 – Cineclube Macunaíma exibe hoje, a partir das 10h e até segunda-feira, o filme Glauber – o filme, Labirinto do Brasil (20024), de Silvio Tendler. Sobre a vida e a morte, aos 42 anos, do polêmico cineasta Glauber Rocha, mito do cinema nacional e diretor de “Deus e o Diabo na Terra do Sol“, entre outras obras célebres. Com depoimentos de seus colegas e amigos. Às 19h30, haverá debate sobre a obra com o diretor e os cineastas Joel Pizzini e Ana Maria Magalhães. A mediação é do jornalista Ricardo Cota. Assista o filme e o debate pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.
Quinta-feira
19h30 – Encontros da ABI com a Cultura entrevista hoje Ana Maria Magalhães, a atriz, cineasta e diretora do filme sobre Darcy Ribeiro que completaria 100 anos em 2022, quando ela também estreará seu documentário sobre os 50 anos da morte da atriz Leila Diniz. Ana ainda termina sua autobiografia. Os entrevistadores serão o cineasta Silvio Tendler e as jornalistas Vera Perfeito e Zezé Sack. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.
TELEVISÃO
HOJE
10hs – Rio TV Câmara: Vai ter Carnaval em 2022? – uma live da audiência pública da Comissão Especial de Carnaval sobre Políticas Emergenciais para o carnaval. Mas as condições sanitárias são seguras? A ver.
TV Globo – Falas da Vida no Dia Internacional dos Direitos da Pessoa Idosa. A cantora e atriz de 77 anos, Zezé Motta, vice-presidente do Retiro dos Artistas conhece bem as delícias e as dores de ser idoso no país. Ela receberá nos Estúdios da Globo cinco personagens anônimos. Eles contarão suas histórias e representarão os 40 milhões de idosos do Brasil. A ideia é combater preconceitos.
Domingo
Canal Brasil
Haverá transmissão ao vivo Prêmio Platino do Cinema Ibero- Americanoem Madri. A atriz brasileira Carol Duarte será uma das apresentadoras. A direção divulgou os finalistas da premiação deste ano e dentre eles estão Regina Casé e Bárbara Paz. O evento vai ocorrer domingo em Madri e será transmitido com exclusividade para o Brasil pelo Canal Brasil. A atriz Regina Casé vai concorrer ao prêmio de melhor atriz pela atuação no filme Três Verões, de Sandra Kogut. Já Bárbara Paz vai disputar na categoria de melhor documentário em Babenco – alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou. Além disso, a animação brasileira O Pergaminho Vermelho também está na disputa pela categoria de melhor animação.Disputando em sete categorias, o filme Três verões, de Sandra Kogut, lidera as pré-indicações brasileiras. Estrelado pela atriz Regina Casé (Que horas ela volta?), o longa concorre nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Música Original, Roteiro e Edição. Na categoria Minisséries, a série da Netflix Bom dia, Verônica lidera com quatro pré-indicações.
Quarta-feira
Boa Noite, de Clarice Saliby – Cid Moreira abre as portas de sua casa e revela facetas surpreendentes do homem que entrou nas residências de milhões de brasileiros todas as noites por quase 30 anos. A voz mais famosa do Brasil narra a própria história, desconstruindo sua imagem mítica e conduzindo o espectador por um labirinto de memórias.
Sky – canal 55/Net – canal 150 canal 650 (HD)/Claro TV – canal 67
Oi TV – canal 66/ Vivo TV – canal 79 (cabo) canal 566 (DTH)/ GVT – canal 103.Todas as quartas-feiras às 20h05, com reapresentação às 18h15 das quintas-feiras, às 16h00 das sextas-feiras e às 13h45 das segundas-feiras. Você ainda pode conferir nessa segunda-feira, às 13h45, “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil.
CINEMA Presencial
007 – Sem tempo para morrer – o filme está bem cotado pela crítica e é o 25º filme da série que estreou ontem nos cinemas. Se você não tem medo de salas fechadas, já pode assistir o agente 007, Daniel Craig, despedindo-se de James Bond após 15 anos de grandes peripécias. O filme foi gravado em cinco países. Numa das cenas mais arrepiantes, Bond salta da Ponte Acquedotto, uma pedra de 37 metros do século XVII, em Gravina di Puglia, no sul da Itália. Ali perto, o centro de Matera (cidade das casas encravadas na montanha) também tem cenas de perseguições e tiroteios. No noroeste da Noruega, Bond pilota seu Aston Martin V8 Vantage através de oito pontes cheias de curvas radicais da Estrada do Atlântico, uma das rotas mais cênicas do planeta. E perto da capital Oslo, o belo Lago Langevann serviu de locação para uma cena com o vilão Safin. Houve filmagem ainda em Kalsoy, nas Ilhas Faroe, da Dinamarca, no Parque Nacional Cairngorms com montanhas e lagos nas Highlands da Escócia e o litoral norte de Santo Antonio, um paraíso tropical na Jamaica, onde o espião tentou se aposentar, inutilmente. Craig é carismático, mas até hoje ninguém superou o charmosíssimo Sean Connery, o primeiro Bond, James Bond.
PRÊMIO
Quinta-feira
Prêmio do Compositor Brasileiro, pelo canal da União Brasileira de Compositores – homenagem a DJAVAN. Criolo é um dos artistas que celebram a obra de Djavan na quinta edição do Prêmio do Compositor Brasileiro, ofertado anualmente pela União Brasileira de Compositores (UBC), desde 2017, a um artista que tenha construído obra autoral relevante no universo musical nacional. Na cerimônia do Prêmio UBC 2021, agendada hoje com transmissão ao vivo pelo canal da UBC no YouTube, caberá a Criolo interpretar Oceano.Canção apresentada há 32 anos no álbum Djavan (1989), Oceano é uma das músicas “ultra populares” do cancioneiro autoral do compositor alagoano – como ressalta o rapper paulistano em depoimento que será veiculado em vídeo na cerimônia.Ao discorrer sobre o cantor/compositor, Criolo puxa pela memória afetiva familiar e lembra o tempo em que conheceu a música do compositor – dono de “desenhos melódicos incríveis” – através dos programas de rádio e TV. Além de Criolo, a lista de artistas que reverenciam a obra de Djavan no Prêmio UBC 2021 inclui Geraldo Azevedo e Mart’nália. Já foram premiados Gilberto Gil, Milton Nascimento, Erasmo Carlos e Herbert Vianna .
Globoplay – Cercados (concorre hoje, 3ª, ao Emmy Internacional que premia os melhores de TV) – o documentário que está no Globoplay , faz um registro da história e dos bastidores da cobertura do novo coronavírus através do olhar da imprensa. Cemitérios, hospitais cheios, a portaria do Palácio da Alvorada e reuniões de pauta dos principais veículos de imprensa do Brasil são mostrados em quase duas horas de filme. O jornalismo e a ciência, como formas de conhecimento da realidade, enfrentaram um duplo desafio: lidar com o negacionismo e ajudar as pessoas a se cuidar e as instituições a tomar decisões que protegessem o maior número de cidadãos. O diretor é Caio Cavechini que retratou a rotina dos veículos brasileiros na pandemia. ‘Cercados’ faz um registro histórico desse desafio. Em vez de um documentário de entrevistas, fizeram uma produção de imersão, gravando diariamente as situações vividas por dezenas de jornalistas dos mais variados veículos do país.
FESTIVAIS
– 15ª Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte (CineBH): 90 filmes para ver de graça: mostra on-line reúne produções de 16 países
O CineBH exibe, até domingo, produções brasileiras e de países como Alemanha, França, Estados Unidos, Turquia e Índia.De filmes clássicos a pré-estreias nacionais e internacionais, a 15ª Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte (CineBH) apresenta 90 obras de forma on-line e gratuita através do site www.cinebh.com.br. Até domingo (3), ficarão disponíveis ao público produções brasileiras e de outros 16 países, como Alemanha, França, Estados Unidos, Turquia e Índia. Neste ano, a mostra pretende discutir a resposta do cinema ao uso crescente de tecnologias de vigilância e controle social, a exemplo das câmeras tão presentes em nosso dia a dia. Serão realizados ainda debates, rodas de conversa, exposição fotográfica virtual, além de atividades de formação como oficinas, workshops e laboratórios de roteiro. A programação está dividida em dez mostras. Em diálogo com a temática “Cinema e vigilância”, um dos destaques é a pré-estreia nacional “Cena do crime”, de Pedro Tavares. O filme acompanha a investigação de um assassinato e é todo narrado pelo ponto de vista de câmeras e aparatos de vigilâncias, construindo um labirinto de imagens que referencia a tradição do filme de terror psicológico.
– MOSTRA CINEMAS AFRICANOS ONLINE COMEÇA HOJE
Os cinéfilos interessados em descobrir a variedade dos cinemas africanos, pouco frequentes no circuito comercial brasileiro, têm uma oportunidade rara, a partir de hoje até 10 de outubro de 2021, quando ocorre uma nova edição da Mostra Cinemas Africanos, criada por Ana Camila Esteves e Beatriz Leal Riesco. O evento será inteiramente online e gratuito, com sessões e um curso disponíveis através da plataforma Sesc Digital.
A programação traz doze filmes, sendo dez longas-metragens (oito deles em sua primeira exibição brasileira) e dois curtas-metragens. A lista inclui um faroeste da África do Sul (Flatland, 2019); um suspense de ação de Uganda (A Garota do Moletom Amarelo, 2020); um horror nigeriano baseado no folclore local (Juju Stories, 2021), além de produções da Argélia, Mali e Sudão.
Em paralelo, as sessões de curtas-metragens se dividem em dois eixos: a Sessão Cinema Árabe Africano Feminino, com obras de Argélia, Egito, Marrocos, Tunísia e Sudão; e uma parceria com o FIFF (Festival International des Films de Femmes) de Cotonou, incluindo obras de Mali, Benin, Camarões, Mauritânia, Tunísia, Senegal, República Centro-Africana, Ruanda e Madagascar.
Descubra os longas-metragens selecionados:
Edifício Gagarine, de Fanny Liatard, Jérémy Trouilh (França, 2020)
Flatland, de Jenna Bass (África do Sul, 2019)
A Garota do Moletom Amarelo, de Loukman Ali (Uganda, 2020)
Juju Stories, de Surreal 16 (Nigéria, 2021)
Knuckle City, de Jahmil X.T. Qubeka (África do Sul, 2019)
Meu Primo Inglês, de Karim Sayad (Argélia, 2019)
Para Maria, de Damilola Orimogunje (Nigéria, 2020)
Rua do Saara, 143, de Hassen Ferhani (Argélia, 2019)
O Último Refúgio, de Ousmane Samassekou (Mali, 2021)
Você Morrerá aos 20, de Amjad Abu Alala (Sudão, 2019)
MOSTRA BETTY FARIA: 80 ANOS APRESENTA 15 FILMES GRATUITOS
Até 11 de outubro, ocorre no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB-SP) a mostra inédita Betty Faria: 80 Anos. Com curadoria de Leandro Pardí, o evento apresenta quinze longas-metragens estrelados pela atriz, desde a década de 1960 até os dias atuais. A maior parte da programação gratuita ocorre de modo presencial, porém dois filmes são disponibilizados online: Perfume de Gardênia (1992), de Guilherme de Almeida Prado, e o italiano Marlene de Souza (2004), de Tonino di Bernardi.
Os destaques da programação incluem Os Monstros de Babaloo (1970), de Elyseu Visconti, considerado um dos principais filmes do Cinema Marginal; Bye Bye Brasil (1980), clássico do cinema brasileiro dirigido por Cacá Diegues; Jubiabá (1986), de Nelson Pereira dos Santos, adaptado de Jorge Amado; e o aclamado Bens Confiscados (2004), de Carlos Reichenbach.
ACQUA CONTENT – FESTIVAL DE CINEMA DE CASCAIS APOSTA NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Acqua Content – Festival de Cinema de Cascais segue até domingo, no Anfiteatro da Casa da Guia, em Cascais, onde irá exibir produções cinematográficas do Brasil e de Portugal. Além de difundir o diálogo entre as obras destes países, a primeira edição do festival nasce com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável e vai abordar questões importantes relativas ao tema através dos seus filmes e painéis interativos, que contará com presenças representativas, tais como a do cientista ambiental Lucas Almeida Braga. Na programação que conta com mais de 10 filmes, ganham destaque ainda as produções luso brasileiras: O Grande Circo Místico de Cacá Diegues, coprodução da portuguesa Fado Filmes e a Luz Mágica e Alguém Como Eu, do realizador Leonel Vieira, que assina o roteiro com Adriana Falcão. A entrada é livre mediante inscrições feitas através do site www.acquacontentpt.com, onde também se encontra a programação completa.
Festival de Cinema Russo
O segundo Festival de Cinema Russo no Brasil abre sua edição de 2021 hoje e será realizado on-line em parceria com a plataforma de streaming Spcine Play. Até 10 de outubro, será possível assistir na mostra a oito novos filmes russos, completamente de graça. O Festival de Cinema Russo é organizado pela Roskino com o apoio do Ministério da Cultura da Federação Russa e exibido por todo o mundo. Em 2020, mais de 200.000 espectadores assistiram ao cinema russo em nove países. Eis a seleção de cinco títulos imperdíveis no festival:
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Parentes (2021) – A personagem principal deste filme descobre que tem uma doença incurável e terá apenas mais um ano de vida. Ele decide que é hora de realizar seu maior sonho: ir ao festival de música barda russa Gruchinski de carro com toda a família e cantar sua própria música ali. Apesar da situação trágica, o protagonista mostra não ser a pessoa mais agradável do mundo na estrada: ele xinga o tempo todo a mulher e filhos e até tenta se livrar da noiva do filho, de quem não gosta. A família, apesar de tudo, ainda se preocupa com ele e está sempre em busca de meios de curá-lo, até com medicina popular. Uma tragicomédia com uma mensagem importante, no final das contas.
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2. Masha (2021) – Este filme é um drama policial sobre os “selvagens anos 1990”. A adolescente Masha (apelido de Maria) cresce em uma família provinciana e sonha em se mudar para Moscou e virar cantora. Mas ela está cercada pelo “romântico” mundo do crime e sempre “resolvendo problemas” entre gangues locais. Aos 13 anos, ela já viu brigas, tiroteios e sonhos terminados. Masha conseguirá deixar o interior?
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Doutora Liza (2020) – Esta cinebiografia sobre Elizaveta Glinka, mais conhecida como doutora Lisa mostra a médica intensivista que se tornou popular principalmente como fundadora da ONG Ajuda Justa (Spravedlivaia Pomosch), especializada em medicina paliativa. Em 2016, ela morreu em um acidente de avião no Mar Negro, enquanto viajava em uma missão humanitária para a Síria. Este filme, baseado em fatos reais, mostra um dia na vida da doutora Lisa: junto com o marido, ela sai para comemorar o 30º aniversário de casamento, mas, de repente, descobre que sua ajuda é necessária para conseguir remédios para uma criança com câncer. O filme é pesado, mas está recebendo muitas críticas positivas dos telespectadores russos.
4 – Na ponta (2020) – Este filme é um verdadeiro thriller esportivo! Aleksandra Pokrovskaia é uma famosa esgrimista russa que ainda tem um objetivo a alcançar no esporte: uma medalha de ouro olímpica. Mas, de repente, surge a jovem Kira Egorova, vencendo uma competição. Parece que Aleksandra só poderia desistir nesse cenário, mas ela decide ir em frente. O filme é baseado em um confronto real entre duas famosas esgrimistas de sabres russas, Sofia Velikaia e Iana Egorian. O papel principal é interpretado por Svetlana Khodtchenkova, que também estrelou em “Viking” (2016) e “Wolverine: Imortal” (2013).
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Luta (2019) – Os russos podem não ter tantos títulos no esporte, mas são tão loucos por futebol como os brasileiros. Mas e quanto ao futebol paraolímpico? Este documentário mostra a seleção russa paraolímpica de futebol para cegos, que almeja se tornar a melhor do Campeonato Europeu. O diretor de cinema Maksim Arbugaev mostra como os atletas se preparam para essa competição — no futebol e na vida. O filme ganhou o prêmio Guirlande d’honneur no Milano International FICTS Fest.
“II Mostra Alemã de Cinema: Elas Dirigem!”.
Serão exibidos seis longas, sendo cinco inéditos. Todos com legendas em português e acesso gratuito via CineSesc. A mostra faz parte das comemorações do Dia da Reunificação da Alemanha, 3 de outubro. A Alemanha atua em todo o mundo pela igualdade de gênero e a promoção dos direitos das mulheres. Os longas serão exibidos até 27 de outubro, com estreias às quintas-feiras. Cada obra permanecerá na plataforma por uma semana. As transmissões podem ser acompanhadas no site Cinema em Casa, do SESC.
Em outubro serão exibidos os seguintes filmes:
07/10 – Ruído do Interior – (Landrauschen, Alemanha, 2018, 112 min, ficção, 12 anos, inédito). Direção : Von Lisa Miller. Elenco: Kathi Wolf, Nadine Sauter. Toni voltou para sua antiga casa a toda velocidade, cansada de Berlim e de sua promessa de grande autorrealização. No entanto, uma vez de volta à pequena Bubenhausen, qualquer reconciliação com sua cidade natal parece impossível. Felizmente, ela conhece a divertida Rosa. As duas mulheres desenvolvem um relacionamento explosivo e as coisas começam a tomar um novo rumo significativo. Porém, os velhos demônios de Toni reaparecem e o romance começa a desmoronar.
14/10 – Jibril- (Jibril, Alemanha, 2018, 83 min., ficção, 12 anos).Direção: Henrika Kull. Elenco: Susana Abdulmajid, Malik Adan, Doua Rahal, Emna El-Aouni, Regina Schulte am Hülse. A professora de alemão Maryam (Susana Abdulmajid) é uma mãe divorciada que vive com suas três filhas. Um dia, Maryam reencontra Jibril (Malik Adan) e iniciam um relacionamento, mesmo ele estando preso. O relacionamento é usado como uma forma de preencher seus vazios internos, fazendo com que a autoestima dos dois dependa, exclusivamente, da atenção que recebem um do outro. Porém, quão bem Maryam e Jibril podem realmente se conhecer?
21/10 – O dia que mudou o mundo .(Copilot, Alemanha e França, 2021, 118 min., ficção, 14 Anos, inédito).Direção: Anne Zohra Berrached. Elenco: Canan Kir, Roger Azar, Jana Julia Roth, Ceci Chuh, Nicolas Chaoui, Özay Fecht. Em um ângulo inédito do 11 de setembro, um jovem casal está pronto para começar a vida juntos como imigrantes na Alemanha. O futuro deles parece brilhante até que ele faz uma escolha que mudará o mundo. Baseado em uma história real. Selecionado na Berlinale 2021.
FILMES
GLOBOPLAY – Prateados – A vida em tempos de madureza: o que os idosos pensam sobre temas como vida, morte, sexo, trabalho e pandemia? O documentário “Prateados – A Vida Em Tempos de Madureza” se propõe a refletir sobre essas e outras questões de uma etapa da vida que é, muitas vezes, invisibilizada pela sociedade. O filme registra depoimentos de pessoas diversas acima de 60 anos em suas residências. Nomes como Zezé Motta, Tonico Pereira, Romeu Evaristo, Noca da Portela e Sebastião Januário contribuem para o retrato da velhice no Brasil, com suas visões de mundo acerca de assuntos como negritude e solidão na terceira idade. A atração conta com direção e roteiro de Valmir Moratelli e Libário Nogueira.“Prateados” resgata o valor de quem acumula experiência ao longo da vida. É um filme para se discutir velhice no plural. Isso porque a mulher, o homem, o gay, o pobre, o negro, cada um tem sua percepção sobre a passagem do tempo.
DIRECTV GO e SKY PLAY – o documentário Harry&William: o que deu errado? foi lançado esta semana, em primeira mão no Brasil, com entrevistas exclusivas sobre a relação e o drama dos irmãos da família real britânica.A relação dos até então inseparáveis irmãos está estremecida desde que Harry e Meghan Markle, sua esposa, renunciaram à posição dentro da monarquia britânica. William também afirmou que perdeu a confiança no irmão, após entrevista que o casal concedeu à apresentadora americana Oprah Winfrey – assistida por milhões de pessoas – na qual expuseram conflitos entre os membros da coroa britânica.O documentário busca explicações sobre o que houve entre Harry e William e explora como o divórcio dos pais – príncipe Charles e princesa Diana –, a perda da mãe e a exposição na imprensa moldaram a personalidade dos príncipes e a forma como lidam com a mídia. O casamento de Harry e Meghan e os possíveis impactos dessa união nas relações entre a monarquia também são destaque.
SÉRIES
GLOBOPLAY
Chico&Caetano: repito aqui a indicação para a emocionante série dos dois queridos artistas brasileiros setentões. São nove episódios gravados em 1986. No primeiro, os cantores/compositores recebem Rita Lee, Maria Bethânia, banda Acordes Verdes e Luiz Caldas, além de cantar sucessos como “Cotidiano”, “Baila Comigo” e “Você Não Entende Nada”. No segundo: Tom Jobim, cantando os sucessos “Coração Vagabundo”, “Eu Te Amo”, “Águas de Março”. E mais: Astor Piazzolla arrasando com seu bandoneón em Adiós Nonino enquanto Chico e Caetano olham para ele embevecidos. Terceiro: Os Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola e Jorge Ben, cantando “Com Açúcar e Com Afeto”, “Ive Brussel”, “Nas Ondas da Noite” e mais. Quarto: Beth Carvalho e Fundo de Quintal, Elza Soares, Cazuza, Dominguinhos e mais, cantando sucessos como “Língua”, “Tantas Palavras” e “Quereres”. Quinto: Paulo Ricardo, Ney Matogrosso e a participação especial de Tim Maia, cantando sucessos como “Partido Alto”, “London, London” e “Vale Tudo”. Sexto: Djavan, Marina e Pablo Milanês, que cantam os sucessos “Luz do Sol”, “Asa”, “Guantanamera” e outras. Sétimo: João Bosco, Elba Ramalho, Baden Powell e Elizeth Cardoso cantando clássicos da música brasileira. Oitavo: Gal Costa, Milton Nascimento e Mercedes Sosa, cantando as músicas “Soy Loco Por Ti, America”, “Paula e Bebeto”, “O Que Será”. Nono: Evandro Mesquita, Legião Urbana, João Donato, Gilberto Gil e Silvio Rodrigues, cantando os sucessos “Aquele Abraço” e “Ainda é Cedo”.
Por que as mulheres matam – estreou ontem. A série de Marc Cherry, mesmo criador de Desperate housewives, chega à segunda temporada. Desta vez, a tra,ma se passa em 1949 e gira em torno da dona de casa Alma (Allison Tolman), que sonha em conseguir uma vaga em um glamouroso cube de jardinagem do bairro, mas precisa enfrentar a intimidadora líder do grupo.
Nunca desliga – são dez episódios da série documental em comemoração aos 25 anos da Globonews. A produção relembra acontecimentos importantes em áreas como política, economia e cultura. Narrado pela jornalista Maria Beltrão, que apresenta o Estúdio I, o filme lembra que há 25 anos a GloboNews nunca desliga do mundo, trazendo os fatos mais importantes para seu público. “É isso que nos mantém ligados 24 horas por dia. É isso que nos leva aos debates, à linha de frente, às ruas. Faça chuva ou faça sol” – diz. A estreia é segunda-feira.
A corrida das vacinas – Mercado paralelo – estreou ontem, a série documental em dois episódios realizada pelo jornalismo da Globo e que no combate à pandemia investiga os bastidores das negociações pelas vacinas. Com direção do jornalista Álvaro Pereira Jr., a série começou a ser gravada após as denúncias de omissões e atrasos do governo federal que resultaram na instalação da CPI. O epidemiologista Pedro Hallal relata que ao menos 95 mil vidas teriam sido poupadas se não houvesse tanto atraso na compra de vacinas, última prioridade do governo que apostava numa suposta imunidade de rebanho. As gravações aconteceram no Brasil e nos EUA onde a equipe entrevistou personagens da negociação de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca que nunca se concretizou. No Brasil, a série se aprofunda nos bastidores da CPI.
AMAZON PRIME VIDEO – Chuteira Preta: a Amazon lançou para todos os países da América Latina, uma série brasileira sobre o submundo do futebol. Intitulada Chuteira Preta – ou Dark Soccer, no mercado internacional -, a série debate os elementos obscuros que têm ocasionado o declínio de carreiras promissoras de jogadores e prejuízos financeiros milionários na indústria mundial do esporte. Dirigida por Paulo Nascimento e com fotografia de Renato Falcão (Rio, A Era do Gelo e O Touro Ferdinando), a produção chega ao serviço de streaming com áudio original em português e legendas em inglês e espanhol. Estruturada em 13 episódios, Chuteira Preta narra a reviravolta na carreira do multipremiado jogador Kadu (Márcio Kieling). Após passagem bem-sucedida em times de Portugal e Espanha, o atleta tem um retorno desastroso ao futebol brasileiro. Ele decide voltar às suas raízes em campos de várzea da periferia brasileira, quando jogava com os pés descalços. Para isso, tentará ajuda do tio Jair (Nuno Leal Maia), ex-craque dos anos 70 que não conseguiu enriquecer com a atividade, para tentar recuperar a sua paixão pelo esporte e a excelência do futebol-raiz.Mas, o caminho de volta ao sucesso profissional – e para se manter nele – é repleto de perigos. Na série, Kadu terá de lidar com problemas envolvendo seu pai e sua ex-mulher. Digamos que 10% dessa indústria são de pessoas destrutivas. Elas tentam tirar o foco da atividade e são uma barreira que os jogadores devem saber lidar, para sobreviver. A série também irá falar sobre o presidente corrupto do clube Dr. Sangaletti (Zé Victor Castiel), que busca imunidade parlamentar em mandato de deputado, para prosseguir com atividades duvidosas no futebol e Carniça (Allan Souza Lima), chefe de torcida organizada que faz todo o trabalho sujo que o gestor do time precisa.
Museu de Arte do RIO (MAR) – Pelas redes sociais do museu, o público poderá acompanhar semanalmente a série “Isso é a cara do Rio”, composta por dez vídeos que abordam o cotidiano do carioca em situação do dia a dia, observadas pelas ruas da cidade.
23 hs – domingo – HBO e HBO Max – O hóspede americano: a minissérie de quatro episódios, baseada em fatos reais, estreou no domingo. O ator americano Aidan Quinn interpreta o ex-presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, que esteve no Brasil entre novembro de 1913 e maio de 1914 na Expedição Científica Rondon-Roosevelt. Ele o Coronel Cândido Rondon, vivido pelo ator Chico Diaz, embrenharam-se na região amazônica para mapear o curso do Rio da Dúvida, batizado depois de Rio Roosevelt. A série é centrada no americano, mas traz também um capítulo importante da biografia de Rondon. O diretor Bruno Barreto quis contar a história porque os personagens centrais eram odiados tanto pela esquerda quanto pela direita. Segundo Chico Diaz, Rondon era um homem de cinema, da mídia. Ele leu o livro Rondon conta sua vida, de Ester de Viveiros. “Rondon merece um filme só da vida dele” – afirma Chico sobre Rondon que nasceu na Cidade do México, filho de uma brasileira com um paraguaio. Roosevelt lutou contra trustes e foi o primeiro a receber um negro na Casa Branca embora tivesse posições racistas contra a população negra do Sul e os indígenas. O Museu de História Natural de NY retirou sua estátua que ficava na entrada do prédio.
NOW /HBO – Catch and Kill:The podcast tapes( Pegar e matar:as fitas gravadas). A investigação jornalística de Ronan Farrow é esmiuçada pelo próprio nesta série documental baseada no seu podcast. A insistência de Ronan Farrow foi determinante, mas sem a coragem de Ambra Battilana Gutierrez, 29 anos, o mundo não teria testemunhado a condenação de Harvey Weinstein a 23 anos de prisão por assédio sexual e violação. Há quatro anos, o artigo escrito por Ronan Farrow, 33, filho do diretor Woody Allen e da atriz Mia Farrow, publicado na revista The New Yorker, denunciava a conduta sexual imprópria do produtor de Hollywood ao longo de décadas, com revelações inéditas por parte de mulheres que decidiram relatar momentos traumáticos das suas vidas. A investigação jornalística venceu o prémio Pulitzer, Ronan entrou na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo feita pela revista Time, em 2018, e a ascensão do jornalista continuou no ano seguinte com Catch and Kill: Lies, Spies and A Conspiracy to Protect Predators, livro tornado um best-seller. Seguiu-se o podcast sobre a investigação e agora a série documental baseada nesses mesmos episódios. Aliás, a imagem não é de todo crucial em Catch and Kill: The Podcast Tapes. A edição dos seis episódios, de meia hora cada, puxa muito bem pelos sons, sejam as vozes e a respiração dos entrevistados, os áudios do próprio Harvey Weinstein (que Ambra Battilana Gutierrez conseguiu preservar), o burburinho das cidades, as folhas de papel ou o teclado do computador.
NETFLIX
MAID: inspirada no best-seller autobiográfico “Superação:trabalho duro, saláro baixo e o dever de uma mãe solo”, de Stephanie Land, a série criada por Molly Smith Metzler mostra a luta da faxineira Alex (Margaret Qualley)para cuidar da filha enquanto foge do marido agressor. Andie MacDowell e Billy Burke também estão no elenco.
Round 6: 465 sul-coreanos confinados participam de um jogo misterioso pelo prêmio de 45,6 bilhões de wones. É a história da nova série sul-coreana que desbancou “Sex-education” da primeira posição mais vista da Netflix. Na tela estão cidadãos das mais variadas classes confinados, em confronto com priilegio, exploração, preconceito e falência financeira e moral. Os ambientes podem ser idílicos ou aterrorizantes, mas bem isolado. A série está sendo acusada de plagiar o filme japonês “As the Gods Will”, de 2014, como fantasias, cenários e regras de um jogo, foram apontadas por usuários do Twitter.
STARZPLAY – – Solar Opposites: “BMF” (Black Mafia Family)- o rapper e produtor 50 Cent lança essa nova série criminal que estreou domingo no Starzplay. Com trilha sonora de hip hop e cenas de tiros, “BMF” se inspira na história real de uma das famílias criminosas mais influentes dos EUA, os irmãos Demetrius “Big Meech” Flenory e Terry “Southwest T” Flenory, que surgiram das ruas decadentes de Detroit nos anos 1980 e, com espírito de liderança e fato para negócios, criaram um império no tráfico de drogas, além de lançarem um selo musical. Dirigida por Tasha Smith e Solvan Naim, a série evoca a corrida pelo sonho americano em meio a um cenário de desigualdades. Os rappers Snoop Dog e Eminem fazem participação especial: o primeiro interpreta um pastor, conselheiro espiritual dos protagonistas, e o segundo foi rejuvenescido digitalmente para viver um traficante que virou informante da polícia.
PRIME VIDEO – Desjuntados: a partir de hoje. Na comédia de Dani Valente e Mina Nercessian, Letícia Lima e Gabriel Godoy vivem um casal em separação que acaba forçado a dividir o mesmo teto por falta de dinheiro. Os dois têm que aprender a conviver e enfrentar o mundo da solteirice com o ex na cola. O elenco tem ainda Rômulo Arantes Neto, Yuri Marçal e Danni Suzuki.
APPLE TV – Fundação: clássico da ficção científica, baseada na obra Isaac Asimov, a série ganhou adaptação da clássica trilogia sci-fi para tevê com Lou Llobell e Leah Harvey como protagonistas, trazendo uma mulher e uma pessoa não binária atuando como personagens que eram masculinos no original. As duas atrizes estão entre as estrelas em ascensão da sequência naseadas nos romances do mesmo nome, publicados entre 1951 e 1993, que inspiraram clássicos de ficção científica como Guerra nas Estrelas. Gaal, a personagem de Lou, conduz o público em todos os episódios que estreiam semanalmente. Leah representa uma personagem negra e não binária, não fiel ao livro, mas se adaptando ao século 21. É uma história sobre o agora e as questões de gênero passam a fazer parte dessa discussão. As série destaca ainda outras personagens femininas, ajudando a equilibrar a presença de mulheres nesse gênero cinematográfico.
FILMES
Globoplay – Ioiô de Iaiá: o documentário que chega hoje ao canal, mostra sete casais que estão juntos há cerca de 50 anos. A velhice é um tema que toca todo mundo, principalmente agora na pandemia, já que essas pessoas dessa faixa etária foram prejudicadas. A direção é de Paula Braun.
Netflix
Gabriel e a Montanha: Gabriel é um jovem aventureiro cheio de planos. Antes de começar a vida acadêmica na Universidade da Califórnia, ele decide conhecer a África. Durante a viagem, Gabriel decide subir o Monte Mulanje, um dos mais altos do Maláui. Com João Pedro Zappa como protagonista.
Irmãos de sangue:Muhammad Ali e Malcolm X:o documentário é interessante e bem editado e mostra a amizade improvável e relação entre o boxeador Muhammad Ali e o ativista americano Malcom X. Com 1h 35min de duração, tem direção de Marcus A. Clarke e, no elenco, Muhammad Ali.
HOJE – Canal Brasil – Homem onça: estreou no Festival de Gramado e hoje chega ao público pela tevê. O filme é baseado em uma história real vivida pelo pai do diretor Vinícius Reis na Vale do Rio Doce e aborda de forma sensível a devastação humana causada pelo processo das privatizações no Brasil no final dos anos 90 e investiga como a história do Brasil reflete na vida de Pedro, personagem interpretado por Chico Díaz. É uma crítica à época das privatizações de FHC. Tem ainda no elenco Silvia Buarque de Holanda, ex- mulher de Chico Díaz. O filme estreou no Festival de Gramado e chega ao público pela TV hoje.
LIVROS
Lula, biografia, volume 1(R$74,90) Fernando Morais, em pré-venda na Amazon. A aguardada biografia do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, escrita pelo jornalista e biógrafo Fernando Morais, entrou em pré-venda nesta segunda. O primeiro volume de “Lula” (Companhia das Letras e Penguin), de 416 páginas, será lançado oficialmente no dia 16 de novembro e já aparece em livrarias on-line custando R$ 74,90. Os bastidores da maior perseguição política ao ex-presidente Lula, vítima de lawfare, os momentos históricos da sua vida e o legado em defesa da democracia serão contados na primeira biografia sobre um dos maiores líderes políticos internacionais.
O livro, que conta a trajetória pessoal e política de Lula e será dividido em dois volumes, começou a ser escrito em 2001 pelo jornalista Fernando Morais. Na primeira parte, que tem 416 páginas, o autor fala sobre a infância do ex-presidente, as greves do ABC Paulista quando ele foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), a primeira campanha eleitoral, o balanço dos seus governos como presidente da República, a prisão em 2019 e as anulações das condenações judiciais.O jornalista acompanhou Lula por uma década para escrever a sua biografia.
“Grudei nele a partir de 2011, logo que ele deixou a Presidência, antes de ele ser diagnosticado com câncer, para poder recuperar determinadas passagens, [saber dos] bastidores de governo. Era uma oportunidade de ouvi-lo dentro de um avião, por exemplo, longe de telefone, secretária, de audiência, isso e aquilo”, conta Fernando Morais.
Anos de chumbo – Chico Buarque de Holanda (Companhia das Letras), em pré-venda no site da editora. É o primeiro livro de contos do compositor e escritor e tem data marcada de lançamento: 22 de outubro. É o décimo título de Chico, de 77 anos, vencedor do Camões, o mais importante prêmio literário de língua portuguesa. O autor prepara uma prosa de atmosfera, com alusões “À barbárie do presente”. As tramas são carregadas de sexo, perversidade, desalento e delírio. No texto, há a pergunta: “O que ocorre quando um páis inteiro – metade numa direção, metade em outra – se deixa levar por esse tio de sedução”. “Para Clarice Lispector com candura”, um dos oito contos da coleção, discute o risco de idealizar uma imagem colocando em cena um fã fervoroso da autora de “A hora da estrela”. Um dia, o jovem aspirante a poeta é convidado À casa de sua escritora favorita. “Cida” é sobre a amizade sincera e ao mesmo temo superficial entre um morador do Leblon e uma solitária mulher em situação de rua, abordando temas atemporais. Outros contos falam de desatinos familiares, passeios por Copacabana e um casal em primeira viagem. No dia 22 de outubro, a Cia das Letras lança um edição especial de 30 anos do romance “Estorvo”, acrescida de textos e Roberto Schwarz, Sérgio Sant’Anna, Marisa Lajolo e Augusto Massi, com projeto gráfico especial.
Verissimo Antologia (Companhia das Letras, R$109) – Esta antologia reúne cinco décadas da produção de Luís Fernando Verissimo como cronista, incluindo textos inéditos em livro, outros que estão há muitos anos fora de circulação e também aqueles que se tornaram clássicos. Em comum entre eles, a inteligência e o humor de Verissimo, e sua reconhecida capacidade de traduzir em poucas linhas a complexa natureza humana. Lemos as crônicas de Luís Fernando Verissimo desde os anos 1970, mais precisamente desde 19 de abril de 1969, quando ele estreou na coluna Informe Especial no Zero Hora. Desde então, não parou mais: escreveu para inúmeros jornais e revistas, como Veja, O Globo e O Estado de S. Paulo, e suas crônicas formaram — e continuam formando — gerações de brasileiros. Da estreia em plena ditadura militar, passou pela redemocratização, viveu a revolução digital e as polarizações ideológicas e culturais que dominam o cenário sociopolítico nos últimos anos — e sempre produzindo textos oportunos e relevantes pela precisão do olhar, capacidade de síntese e pioneirismo das ideias. Às crônicas reunidas neste volume foram acrescidos alguns contos, justamente porque na obra de Verissimo essa é uma fronteira por vezes difícil de demarcar. A divisão dos textos é cronológica, década a década, mas a leitura pode ser randômica, ao gosto do freguês. E quem optar por seguir as datas esperando encontrar um ainda “embrionário” cronista se surpreenderá. Luís Fernando Verissimo estreou “pronto”, e ao longo desses anos o exercício praticamente.
Roland Barthes: biografia (1915-1980 – editora 34, R$98 ) – da crítica literária Tiphaine Samoyault. Essencial para entender o século XX, o filósofo e semiólogo Roland Barthes tem sua trajetória esmiuçada pela crítica literária . A partir de materiais inéditos o livro propõe uma nova visão sobre aquele que é visto tanto como um pai quanto como um filho de seu próprio tempo (ele odiava biografias). A partir da consulta a arquivos, diários e documentos inéditos, a autora reconstrói a trajetória de Barthes, enfatizando os eixo principais de seu pensamento (a moda, semiologia, fotografia). A autora organiza pontos de ruptura na organização da vida como seu interesse pelo teatro, em 1955, e seus atritos com Sartre e Camus. Em 1966, reinventa sua vida em contatos com novos amigos como a jovem búlgara Julia Kristeva e, em 1977, com a morte da mãe, a quem era apegado. Vai até 1980, com sua morte em um absurdo acidente.
Kaputt (Alfaguara, R$99,90)– Curzio Malaparte (1898 – 1957). É um mosto de romance e livro de memórias. A obra do italiano mostra a época brutal e comovente da Europa sob o domínio do nazifascismo. O autor foi correspondente de guerra incumbido de cobrir a ofensiva nazista contra a União Soviética e estava em Jassy, na Romênia, no fim de junho de 1941, quando teve início o massacre da população judaica local, a mando do governo romeno, aliado da Alemanha. Em 1942, em Varsóvia, o jornalista narrou os eventos da primeira noite do pogrom, quando sete mil judeus foram assassinados, a um seleto grupo de altos oficiais alemães – entre eles, Hans Frank, governador da Polônia ocupada, que foi condenado à morte por crimes contra a Humanidade nos julgamentos de Nuremberg. O autor publicou no Corriere dela Sera a notícia do pogrom em Jassy e a crônica dos saraus em que Hans tocava Chopin ao piano antes de guiar seus convidados em passeios noturnos pelo gueto de Varsóvia. Em 1944, publicou “Kaputt”, livro em que o escritor colocou todo o horror que presenciou entre 1941 e 1943, em incursões na Ucrânia, Finlândia e na antiga Iugoslávia. É uma das mais extraordinárias narrativas de guerra do século XX. Um painel brutal da Europa sob domínio do nazifascismo. Ele fala da covardia das elites. Ele foi um militante fascista (combateu na Primeira Guerra) até cair em desgraça com o partido e ficou em prisões em Roma, convertendo-se ao comunismo no pós-guerra.
Saga dos intelectuais franceses – volume 1 (Estação Liberdade) – François Dosse. É um ambicioso retrato cronológico das ideias construídas na França na segunda metade do século XX. O primeiro volume começa na véspera do fim da Segunda Guerra e vai até 1968, revisitando Simone de Beauvoir e Albert Camus. O segundo, com previsão de lançamento para 2022, termina em 1989, com a queda do Muro de Berlim. Entre os protagonistas desta era estão nomes como Gilles Deleuze, Jacques Derrida e Michel Foucault (1926-1984). Dosse mostra como o modelo sartriano de pensador universal que opina sobre tudo, consolidado logo após a guerra, vai sofrendo mutações após sucessivas decepções políticas no plano internacional, como as intervenções no Pacto de Varsóvia em 1968. Mesmo encerradp em 1980, o livro é uma referencia para repensar hoje o papel do intelectual que muitos veem em crise em um mundo atacado pelo anti-intelectualismo, entre outros fatores, e pelo terrapalnismo. Na opinião de Dosse, quem encarnaria hoje a figura do intelectual clássico é a americana Judith Butler, por seu engajamento em temas políticos e sua articulação entre o saber da universidade e a sociedade. Dosse foi professor de Macron, atual presidente francês.
Dedos Impermitidos – Luci Collin ( Editora Iluminuras, R$ 42). Dentro de cada um dos contos que compõem o livro existem outros e dentro desses outros mais. Para relatar a história principal, a escritora faz uma série de digressões que a levam para outras narrativas; ou ela acaba se perdendo, propositalmente, em detalhes. Em “Dias contados”, a história é sobre a sra. T, mas logo o leitor se vê diante de um lago, que nada tem a ver com a senhora e a narradora lembra que “Minha amiga Bernardete Lúcia Cruz morreu de um tom desgovernado. Não era amiga de infância.NA verdade, não era amiga, apenas colega de trabalho. Não fui ao velório. Fiquei sabendo doze dias depois”. A quebra da narrativa dão um tom bem humorado.
Raiva (Rua de Sabão) – romance da premiada autora norueguesa Monica Isakstuen. É sobre as sombras da maternidade que Monica se debruça ao explorar, a partir de sua experiência pessoal, as angústias e sentimentos considerados por vezes “vergonhosos” ou “inadequados” para uma “boa mãe”. Ao narrar o cotidiano de uma mulher sobrecarregada com o cuidados dos três filhos pequenos, o romance da norueguesa se destaca pela coragem de escancarar raiva e frustrações que perpassam a experiência da maternidade. Para a autora, a vergonha sentida por muitas mulheres em compartilhar ou deixar transparecer tais aspectos considerados mais desagradáveis sobre a maternidade tem explicação na História.
Mamãe desobediente (Timo) – a autora desse ensaio jornalístico e sociológico é a jornalista catalã Esther Vivas. A autora questiona o modelo estabelecido de ser mãe e defende a necessidade de um olhar feminista sobre a maternidade, já que “estão em jogo os direitos das mulheres que são mães”. O que está em xeque são as idealizações de perfeição impostas sobre as mães e como elas geram uma série de opressões e sofrimento às mulheres que decidem, ou não, ter filhos. Ela diz: “ o patriarcado impôs às mulheres a maternidade como destino, estabelecendo um certo ideal de uma boa mãe, sacrificada, sem vida própria. Se trata de um modelo de maternidade verdadeira, a maternidade real, com suas luzes e, em particular suas sobras.
Maternidades no plural (Companhia das Letras) – relato de seis mulheres com vivências diversas, a publicação funciona como um caleidoscópio de diferentes formas de ser mãe no Brasil. Os relatos íntimos são assinados pela fotógrafa Annie Baracat, que fala sobre adoção e maternidade; a comunicadora Deh Bastos, que discute a importância da educação antirracista; a economista Glaucia Batista, que narra sua experiência com a maternidade de crianças atípicas; a cientista Lígia Moreira, que discute a maternidade solo e a carreira; a artista plástica Marcela Tiboni, que traz a vivência da maternidade lésbica; e a educadora Mariana Camardelli, que defende que a palavra “madrasta” não é palavrão.
Redentor (Globo Livros, R$44,90 ) – Rodrigo Alvarez. Em seu novo livro, “Redentor”, o autor best-seller Rodrigo Alvarez apresenta a fascinante história da construção do Cristo Redentor, obra que mobilizou a sociedade e foi um desafio muito além do campo da engenharia.
O Sexo segundo Maïa (Oficina Raquel, R$43) – Maïa Mauzarette. A autora acredita que a verdadeira revolução sexual está sendo feita agora. Ela contesta seus pais quando eles lhe diziam que fizera a revolução do sexo, mas Maia rebate: “Eles podem ter promovido uma mudança de comportamento, mas minha geração e as seguintes são as responsáveis pelas grandes transformações”. Ela garante que a verdadeira revolução sexual está acontecendo agora e que você faz parte dela. Cita o prazer anal dos homens (e das mulheres!), o uso da cinta peniana ou a penetração do pênis (no canal da uretra), temas ainda “polêmicos” em relações heterossexuais, são, segundo a francesa Maïa, discussões mais complexas do que apenas o “sexo recreativo” que liberou a geração da pílula anticoncepcional. Aos 43 anos, ela é famosa na mídia da França. La Zone Mazaurette é seu programa no canal TF1 onde fala de sexo inclusive para menores, respondendo a crianças e adolescentes se há problemas de enviar nudes, se super-heróis podem fazer sexo oral ou explicando o que é clitóris. Tem também uma coluna no Le Monde e estrela o podcast Burne Out, da rádio France Inter. Em todas as plataformas, fala de sexo pelo lado feminista. Seus textos chegam agora ao Brasil através de seu livro onde fala da penetração peniana (ensina como praticar, as virtudes da penetração anal, etc. Seu primeiro emprego como jornalista foi na Playboye nos últimos 20 anos acompanhou a evolução das discussões sobre sexo, principalmente a “quarta onda” e o movimento “Me too”. E, humoristicamente, critica o hábito francês de “falar a verdade aos parceiros, não sei porquê”, ri. Ela fala ainda dos “incels” (sigla dos celibatários involuntários, homens que costumam colocar a culpa nas mulheres por sua falta de vida sexual).
Uma verdade incômoda – Os Bastidores do Facebook e Sua Batalha pela Hegemonia (Cia das Letras, R$84,90) – das jornalistas Sheera Frenkel e Cecilia Kang, ambas repórteres do jornal norte-americano The New York Times, que revelam como a ambição de Mark Zuckerberg em transformar o Facebook na maior rede social do mundo levou a plataforma a ser usada para espalhar fake news e amplificar discursos de ódio. Elas detalham como as udanças de algoritmo promovida pela rede para se tornar a maior do mumndo aumentaram a desinformação, a violência e os conteúdos agressivos, colocando a democracia em risco. A necessidade de de governos criarem mecanismos regulatórios para Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e TikTok, entre outros, segue mais premente do que nunca, é o que mostra a reportagem das jornalistas. Elas mostram a necessidade de uma legislação que regule a atuação dessas companhias.. Elas afirmam que haverá uma legislação global e que na Europa essa medida já está em discussão. Cecília cobre tecnologia e política regulatória para NYT, e Sheera é especialista em cibersegurança do jornal. As duas reuniram dezenas de documentos e mais de mil horas de entrevistas com 400 pessoas, entre executivos, familiares, acadêmicos e ex-funcionários, além de acadêmicos, pesquisadores e legisladores. Mark Zuckberg se recusou a dar entrevista. O título do livro foi retirado pelas jornalistas de um memorando interno do FB que mostra como a empresa já previa estragos. Elas falam da interferência dos hackers russos a favor de Trump nas eleições de 2016 e o genocídio dos rohingya em Mianmar (post difamatórios contra a minoria muçulmana quando a internet acabara de chegar e o FB era usado pela maior parte da população como principal fonte de informação. Não mencionadas no volume, as eleições brasileiras de 2018 também entram nessa lista. Sheera revela que, em 2018, quando eles criaram a chamada “sala de guerra” para monitorar as eleições de meio mandato nos EUA, reproduziam uma experiência que foi feita primeiro no Brasil. Ela visitou a sala e havia muitos mapas do Brasil nas paresdes e horários marcando o horário no Rio, porque o país serviu de teste para as fake News. Ela diz que as eleições foram impactadas pelo FB e que há políticos utilizando a rede social para espalhar desinformação e discurso de ódio no mundo todo.
Violência doméstica – histórias de opressão às mulheres (Dita- R$ 58,90) – Bianca Alves e Ticiana Oppel . Bianca é formada em Direito, coordena o grupo de trabalho de enfrentamento à violência doméstica da OAB-RJ e preside a Comissão de Direito Penal e Processo Penal da ABA do RJ. É autora do canal informativo Justiça Delas (Instagram: @justica_delas), voltado aos direitos das mulheres. A baiana de Salvador, Ticiana, há mais de 20 anos atua como profissional da comunicação e cultura. O livro mostra que a convivência dentro de casa gera conflitos e desentendimentos, sendo inerente às relações humanas. Em nossa sociedade patriarcal e machista, porém, a falta de entendimento muitas vezes culmina em atos de agressividade e violência, dos quais as mulheres são o principal alvo. Neste livro, as duas autoras se debruçam sobre o tema da violência doméstica, que compreende, além das agressões físicas, outras quatro formas de violência: psicológica, sexual, patrimonial e moral. Uma realidade presente nas redes sociais e estampada quase que diariamente nos noticiários, com finais trágicos. Para além de números, traz relatos de sobreviventes da violência doméstica. Histórias de opressão que revelam dores terríveis e momentos devastadores, mas também apontam caminhos e inspiram coragem para quebrar o ciclo da violência dentro de casa.
Grafic novels – é recomendação de Cora Rónai. As grafic novels são recentes e a jornalista recomenda “A odisseia de Hakim”, de Fabien Tolmé cujo terceiro e último volume chegou às livrarias. No primeiro volume, Hakim trabalha com o pai no negócio da família, um viveiro de plantas em Damasco. Aos 25 anos está estabelecido com apartamento e carro. Apesar do regime opressor e corrupto adora sua terra até que é envolvido pela guerra, sendo obrigado a fugir. Pula de país a país, mas não consegue emprego. Após muitos anos chega à França onde FAbien Tolmé o conhece. Os três livros são o resultado de entrevistas e Hakim poderia ser qualquer um de nós.
EXPOSIÇÕES
Museu de Arte do Rio (MAR) – Crônicas Cariocas é a mostra que estreou no MAR esta semana sobre o Rio de Janeiro das conversas de botequim, das rodas de samba nas esquinas, do Viaduto de Madureira, dos terreiros e das feiras livres. A exposição com a participação do historiador Luiz Antônio Simas e da escritora Conceição Evaristo na curadoria, dá vida a histórias cotidianas da cidade por meio de 600 obras, entre fotos, pinturas, filmes e músicas de mais de cem artistas de diferentes gerações, como Rosana Paulino, Bispo do Rosário, Lasar Segall, Denilson Baniwa, Bastardo e Milena Manfredini. Uma sonorização do cotidiano acompanha o passeio pelas três galerias da mostra. A exposição é escutada e sentida e é um mergulho no Rio pré-pandemia para refletir sobre futuro. Pelas redes sociais do museu, o público também poderá acompanhar semanalmente a série “Isso é a cara do Rio”, composta por dez vídeos que abordam o cotidiano do carioca em situação do dia a dia, observadas pelas ruas da cidade. Endereço do Museu: Praça Mauá, 5. De quinta a domingo, das 11h às 18h. Até 31 de julho de 2022. R$20. Livre.
MÚSICA
Samba da Mangueira para o desfile de 2022 – já está no YouTube o samba-enredo que a Mangueira levará para o desfile do Sambódromo em 2022, de Moacyr Luz, Pedro Terra, Bruno Souza e Leandro Almeida , homenageando alguns dos maiores ícones de sua história: Cartola, Jamelão e Mestre Delegado – enredo da escola – e que em um trecho da música vencedora são chamados de “três iluminados reis do carnaval”.
Aldir Blanc inédito – O álbum Aldir Blanc inédito foi lançado pela gravadora Biscoito Fino e a crítica já o considera um dos grandes discos do ano. Um de seus grandes parceiros, João Bosco, finalizou duas músicas após a morte do amigo: Acalento, em parceria com Moacyr Luz e cantada por Ana de Hollanda, e Agora eu sou diretoria, gravada por ele. João Bosco, 75 anos (a mesma idade de Aldir), conta que a música fala sobre bar e futebol e avisa que “nós ainda estamos aqui correndo atrás da bola, ele agora é diretoria. E a mensagem dele está aí mais forte do que nunca”. Bosco e Aldir fizeram mais de 150 músicas juntos em mais de 50 anosBosco tem de carreira. A capa – uma pena-bisturi é de Elifas Andreato e busca uma síntese. Palácio de lágrimas (Aldir Blanc e Moacyr Luz) mostra um momento romântico na voz de Maria Bethânia; Dori Caymmi dá classe à Provavelmente em Búzios (Aldir e Cristovão Bastos); e Chico Buarque dramatiza Voo cego (Aldir e o pianista Leandro Braga) no ponto de vista de uma mulher sobre a perda do desejo na vida de um casal. Em Navio Negreiro, Guinga (parceiro de Aldir na canção) faz dueto com Leila Pinheiro. O lado solar vem com Agora eu sou diretoria (com João Bosco), interpretada por Bosco. Em Baião da Muda (Aldir, Moyseis Marques e Moacyr Luz) Moyseis Marques dá o tom carioca. O amor aparece em Mulher lunar (Aldir, Moacyr e Luiz Carlos da Vila) na voz de Moacyr. Parceira antiga de Aldir Blanc, Sueli Costa recupera uma antiga canção Ator de pantomima, dos tempos da ditadura, sobre um personagem que ridiculariza a morte e é a penúltima faixa. A música final é Virulência, a mais recente composição do disco, que o ator Alexandre Nero e o pianista Antonio Saraiva montaram a partir de trechos de e-mails que Nero trocou com Aldir, pouco antes de sua morte. Um cortante tango interpretado brilhantemente pelo ator, dando a dimensão do Brasil de 2021, de um “vírus que nos virou do avesso” e de “crianças baleadas que, brincando, tombam na sala/quilombolas, guajajaras machucadas nas florestas/ e favelados por um fio/ equilibristas do nada”. Imperdível.
Zeca Pagodinho com Zé Neto e Cristiano – “Turma da espuma” é o single que o cantor/compositor lança hoje nas plataformas digitais, a primeira música que apresenta desde o início da pandemia, uma encomenda de “alto astral” a dois compositores bem presentes em sua discografia: Serginho Meriti (“Deixa a vida me levar”) e Claudemir (“Ser humano”). Zeca (2,3 milhões de seguidores no Instagram) gravou com a bem sucedida dupla sertaneja da qual nunca ouvira falar, mas conheceu no carnaval e gostou. A duple de São José do Rio Preto (SP) tem em seu canal do YouTube 14 milhões de inscritos (o de Zeca, 1 milhão) e há no canal um clipe com 840 milhões de visualizações, outro com 136 milhões. Mas Zeca não sabe mexer nessas plataformas e só escuta no rádio a Ave Maria, às 6 da tarde. E mesmo de tv está afastado. Enquanto isso, a guarda a retomada de shows, em novembro, em São Paulo, e a inauguração de duas filiais do Bar do Zeca Pagodinho: no Flamengo, no antigo Novo Mundo, em outubro, e em Jacarepaguá, em novembro.
Alma carioca, Cristo Redentor – lançado no streaming (com um videoclipe que estreou no Fantástico de domingo) , o samba que Moacyr Luz compôs, a pedido da União Brasileira de Compositores (UBC) é uma homenagem à altura dos 90 anos do Cristo Redentor (38 metros somados aos 710 do morro do Corcovado), comemorados em 12 de outubro, também dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O samba acabou reunindo em sua gravação, um tremendo time da MPB: Zeica Pagodinho, Maria Rita, Diogo Nogueira, Mart’nalia, Fagner, Paula Toller, Xande de Pilares, Fernanda Abreu, Padre Omar, Sandra de Sá, Jorge Aragão, oni Garrido e Bruno Gouveia (do Biquini Cavadão) e também Moacyr Luz. É um hino carioca a um Cristo “de pedra sabão, coração carrara/ que bate forte numa noite clara” e que o compositor fez de um dia para o outro. Segundo ele, “todas as cidades querem ter um Cristo Redentor, o Davi de Michelangelo na nossa casa.. . Ele está de olho na cidade e aminha fé é de que ele esteja nos protegendo”.
Caetano Veloso – Anjos tronchos é o single que Caetano Veloso lançou nas plataformas digitais e faz parte do álbum Meu coco que ele lançará em novembro. A letra da música fala de alguma coisa fora da ordem mundial, tanto em 1991 como em 2021. Em um mundo cibernético, parte da ruína se origina no Vale do Silício, reduto norte-americano de empresas universais de tecnologia que, com o uso de algoritmos, manipulam povos como gados em redes sociais. E é dessa desordem que trata Anjos tronchos versa sobre a desordem de mundo tecnológico em que “palhaços líderes brotam macabros, munidos de controles totais”.
Músicas que contam a História do Brasil – A repórter Leda Antunes publicou, no domingo, no Segundo Caderno de O Globo mostra , a matéria que mostra a importância da música popular brasileira na História do Brasil, segundo o professor e historiador carioca Luiz Antonio Simas. Ele publicou em suas redes sociais uma lista de canções lilgadas a momentos específicos da História do Brasil. A lista foi disponibilizada em seu Twitter. São elas: As laranjas da Sabina, Pipa Delgado; Patrão, prenda seu gado, Pixinguinha, Donga e João da Bahiana; Com que roupa?, Noel Rosa; Vozes da seca, Zé Dantas e Luiz Ginzaga; Ele disse (carta-testamento de Getúlio trabsformada em um forró) , Jackson do Pandeiro; Samba da legalidade, Carlos Lyra e Zé Keti; Aruana-Açu, samba-enredo da Vila Isabel, 1974; Tô voltando, Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro; Xingu, o Pássaro Guerreiro (a ditadura terminava e a questão indígena estava muito forte), samba-enredo da Tradição, 1985; Não é conselho (sobre o confisco das poupanças durante o governo Collor), Bezerra da Silva; De Teresina a São Luís (fala da precariedade e do abandono das ferrovias nos anos do “rodoviarismo”, de JK), João do Vale e Helena Gonzaga; História para ninar gente grande(que propõe uma discussão sobre as narrativas a respeito da História do Brasil e questiona a “História oficial”, que consagrou a abolição da escravatura, a partir da figura da Princesa Isabel), de Manu da Cuíca, Deivid Domênico, Tomaz Miranda, Mama, Marcio Bola, Ronie Oliveira, Danilo Firmino e Luiz Carlos Máximo.
Jobim forever – do pianista, arranjador e compositor carioca Antonio Adolfo que toca seu piano com o entusiasmo de adolescente, mas com a experiência de 58 anos de carreira. O disco instrumental foi lançado nos Estados Unidos em julho e o CD posto no mercado neste mês pelo selo AAM Music. Jobim forever é do músico e seu amor pela bossa nova de Jobim que ele explora e experimenta outros tons do maestro ao longo das nove faixas de Jobim forever. E lá estão Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962) na gravação que abre o disco, disponível no YouTube; o samba A felicidade com a única voz do álbum, a de Zé Renato, cantando dois versos – ““Tristeza não tem fim / Felicidade, sim”; Inútil paisagem (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1963). O pianista faz solo de piano no samba Água de beber (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961). Há solos também de Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn) e Marcelo Martins (saxofones e flauta) nos 50 minutos do disco. Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961) tem solo de Jessé Sadoc e Adolfo colocou no álbum músicos como o violonista Lula Galvão e o baixista Jorge Helder. O arranjo de Wave (Antonio Carlos Jobim, 1967) é do próprio Adolfo. Estrada do sol (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1958) é valsa jazzística, em gravação que evoca Chovendo na roseira (Antonio Carlos Jobim, 1973), o samba O morro não tem vez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1963) – creditado como Favela pelo fato de o disco ser direcionado ao mercado norte-americano. O disco tem ainda Amparo (Antonio Carlos Jobim, 1969) , introduzida pela canção Por toda a minha vida (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959) e com toque de guarânia.
TIKTOK – a rede social está bombando pela facilidade com que as músicas colocadas ali viralizam. A receita vale não só para os jovens que surgiram graças ao TikTok. Ela tem sido usada por Lulu Santos que entrou em maio no app e logo emplacou uma campanha de duetos com o público em “Apenas mais uma de amor” (de 1992). Ou pelo grupo americano Fleetwood Mac ( que voltou às paradas depois que a música “Dreams” (1977) entrou em um viralizado vídeo do skatista Nathan Apodaca. Até os mitos suecos do pop do Abba, há 39 anos em inatividade, lançaram no TikTok o clipe de sua volta.
Zé Nigro – o cantor paulistano lançou seu primeiro álbum, Apocalip se, aos 50 anos com entusiasmado de adolescente na checagem das plataformas para saber o número de pessoas que escutam suas músicas. Ele produziu mais de 40 discos e contribuiu diretamente na maneira como a MPB independente se comportou nos últimos dez anos.. Foi produtor de obras aplaudidas como “Paraíso da miragem” (Russo Passapusso), “Taurina” (Anelis Assumpção), “Solasbruxas” (Francisco El Hombre), “Boca” (Curumim), “Antes que tu conte outra” (Apanhador Só). Ele é dono do estúdio Navegantes, na capital paulista. Ele decidiu compor depois de um processo de autoconhecimento em viagens e leituras como os livros do xamã Davi Kopenawa. No álbum tem reggae, psicodelia e indie pop. Nigro pe o vocalista principal das 11 faixas, Céu canta o reggae “Jararaca snake”, Thalma de Freitas, a temática indígena “Xapiri”; e a francesa Anaïs Sylla, canta “Colores” em espanhol. Também tem parcerias criativas de Ava Rocha (filha de Glauber Rocha), Saulo Duarte, Anna Zepa e Eveline Sin.
Denise Emmer – lançou nas plataformas a música “Setembro antigo”, uma balada folk com toques renascentistas e que nasceu de um poema escrito para Denise por Álvaro Alves de Faria, com quem ela escreveu na pandemia o livro “O silêncio secreto do amor” (2021) sobre “ abuscapor si mesmo”. A cantora tem em sua discografia os seguinte álbuns: “Pelos caminhos da América” (1980, de folk andino, gravado com o Grupo Água, do Chile), “Cantiga de verso avesso (1992), “Mapa das horas” (2004) e “Capote de pedras” (EP de 2016). Todos disponíveis nas plataformas digitais.
Serjão Lorosa – lançou clipe do samba “Afronauta”, esta semana, depois de ser revelado como o Astronauta do “The masked singer Brasil” (TV Globo). Na música, ele promove diversos abraços, o primeiro deles, entre gerações. O samba nasceu de um exercício imersivo que viveu ao lado de compositores da nova geração, Jonathan Ferr, Doralyce, Douglas Bastos e Pedro Amparo. Eles partem da criação do Programa Espacial de Zâmbia, que queria levar a primeira mulher negra ao espaço, em 1960, para cantar sobre a valorização das origens, em especial, de sua Madureira: “Eu vim de lá/ Vim de Madureira/ Sou cidadão do mundo/ Eu não tô de brincadeira”, canta Lorosa no refrão.
Outsider(forasteiro) – Roger Taylor. Baterista do Queen, o músico inglês de 72 anos lança hoje nas plataformas o seu sexto álbum solo, Outsider – sua atividade extracurricular enquanto o grupo não volta aos shows com o cantor Adam Lambert. No segundo trimestre do próximo ano, a banda tem excursão europeia marcada. Amanhã, Roger Taylor começa uma pequena turnê britânica com sia banda solo para mostrar o repertório de “Outsider”.
Armored Dawn – a agenda da banda, que tem como vocalista Eduardo Parrillo, um dos sócios da Prevent Senior (CPI da Covid) está totalmente suspensa por tempo i ndeterminado. Foi também retirada do Festival Knotfest Brasil e cancelou a turnê “Armored Dawn convida” que reuniria, a partir de novembro, grupos de rock brasileiros para shows pelo país. O álbum que a banda lançaria este ano também n~çao deve mais chegar às plataformas. Segundo um representante comercial do grupo até que as acusações sejam esclarecidas, tudo relacionado à banda está cancelado. O grupo já se apresentou no Rock’n Rio
CONCURSO DE PIANO
CONCURSO E MOSTRA NACIONAL DE VIOLÃO FRED SCHNEITER- presencial
O Espaço Guiomar Novaes da Sala Cecília Meireles recebe de segunda-feira, dia 4 de outubro, a sexta-feira, dia 8 de outubro, o X Concurso Nacional de Violão Fred Schneiter e a XVII Mostra de Violão Fred Schneiter. Os espetáculos serão presenciais. A Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária elaborado pela FUNARJ, ratificado pela Secretaria Especial da Covid-19 do Estado do RJ e adotado pelo Governo do Rio de Janeiro, via decreto.
A programação completa está no link: http://salaceciliameireles.rj.gov.br/programacao/
EGN – Segunda, dia 4 – 17h – R$ 10,00 – X Concurso Nacional de Violão Fred Schneiter: Prova Semifinal – duração: 140 minutos (COM INTERVALO); EGN – terça, dia 5 – 17h 10,00: X Concurso Nacional de Violão Fred Schneiter – Prova final – duração: 170 minutos (COM INTERVALO); EGN – Quarta, dia 6 – 18h30 – Ingressos: R$ 10,00 –XVII Mostra de Violão Fred Schneiter: Vicente Paschoal, Duo Lucatelle – Bartoloni, Daniela Lucatelle, Fábio Bartoloni; EGN – Quinta, dia 7 – 18h30 – Ingressos: R$ 10,00 – XVII Mostra de Violão Fred Schneiter:Cyro Delvizio, Duo Doriana Mendes e Marco Lima; EGN – Sexta, dia 8 – 18h30 – Ingressos: R$ 10,00 – XVII Mostra de Violão Fred Schneiter: Luis Carlos Barbieri, João Camarero.
SHOWS/LIVES
HOJE
19hs – Cello Sam3a Trio com YouTube na Sala Cecília Meireles dentro da série Sala Jazz. O espetáculo será presencial e terá transmissão pela TV Alerj e pela YouTube da Sala Cecília Meireles. CelloSam3aTrio:
Jacques Morelenbaum (violoncelo), Lula Galvão (violão) e Rafael Barata (percussão). Programa: Cancão pro Caetano, Lula Galvão /Jaques Morelenbaum; Você Não Sabe Amar, Dorival Caymmi; Medo de Amar, Vinícius de Moraes; O Que Tinha de Ser, Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes; Falando de Amor , Antonio Carlos Jobim; Passarim, Antonio Carlos Jobim; O Fundo, João Donato e Caetano Veloso; Casa Forte, Edu Lobo; Terra das Palmeiras, Taiguara; Sem Compromisso, Geraldo Pereira; Gota D’Água, Chico Buarque; Vai Passar, Chico Buarque; Apesar De Você, Chico Buarque.
LINK PARA COMPRA PELA
INTERNET: https://bileto.sympla.com.br/event/69136/d/110092. Ingressos: 40,00 com transmissão TV Alerj e Youtube. A Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária elaborado pela FUNARJ, ratificado pela Secretaria Especial da Covid-19 do Estado do RJ e adotado pelo Governo do Rio de Janeiro, via decreto.
20h – Negras Melodias Show, em sua primeira edição, chega para destacar projetos autorais, de artistas inovadores, propondo apresentações solos, duos com linguagens distintas e performances exclusivas que sugerem um novo olhar e uma nova escuta, convidando, sobretudo, o público para apreciar sonoridades que emparelham o passado, presente e futuro da música preta.Durante o festival, completamente online e gratuito, o público poderá conhecer, sem pressa, as crônicas das cantoras e compositoras Bia Ferreira e Josyara; se envolver no lovesong fruto da parceria Nina Oliveira & Theodoro; escutar sobre ancestralidade a partir de Melvin Santhana, viajar longe no afrofuturismo experimental de Saskia & Felinto, e levitar nas possibilidades utópicas de Hever Alvz & Melifona. A apresentação será conduzida pelo músico, jornalista e produtor Marcio Lazaro.
A escolha curatorial se dá pelo interesse do realizador e músico do projeto Hever Alvz – que há anos se dedica a construir um cenário da música preta em São Paulo, em conectar esses novos nomes que alavancam circuitos alternativos a pessoas interessadas nas musicalidades que rompem com os padrões do mainstream. “Acredito ser necessário e importante a existência de espaços e toda sua licença musical para artistas pretes no país onde o DNA musical é herança afro-diaspórica”, explica.Realizado pelo Universo Afromusic, em parceria com o Teatro de Contêiner Munguzá, o Negras Melodias Show é o segundo projeto dedicado à música negra independente e contemporânea do canal junto ao teatro: primeiro foi o Festival Afromusic #1 e depois o Festival Aformusic #2.Dias 01, 02 e 03 de outubro de 2021, sempre a partir das 20h. Pelo canal do Youtube do Universo Afromusic – Online e gratuito
www.youtube.com/universoafromusic
PROGRAMAÇÃO NEGRAS MELODIAS: HOJE – 20h: Josyara
20h30 Nina Oliveira & Theodoro; amanhã – 20h: Melvin Santhana e
20h30: Hever Alvz & Melifona: domingo – 20h: Bia Ferreira; 20h30-Saskia & Felinto. http://instagram.com/universoafromusic Parceria: Teatro de Contêiner – http://instagram.com/teatrodeconteiner
SÁBADO
19hs – Aleyson Scopel e os Noturnos de Almeida Prado, dentro da série Grandes Recitais na Sala Cecília Meireles. O espetáculo será apenas presencial. Link para compra de ingressos pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/69137/d/110093.
José Antônio Rezende de Almeida Prado (1943 – 2010) – para o pianista Aleyson Scopel, “Em sua coleção de 14 “Noturnos”, Almeida Prado apresenta um mundo sonoro distinto e pessoal, modelo de composição criado pelo compositor irlandês John Field (1782-1837) e aprimorado por Chopin, além da exploração pianística de Beethoven, Brahms, Scriabin, passando pela bossa nova e por suas Cartas Celestes. A obra “Ilhas” resulta em uma obra rica em fantasia e poesia, com timbres dos mais variados do instrumento.” Programa: Noturno nº 1 – Lento; Noturno nº 7 – Rápido como uma estrela cadente – Lento; Noturno nº 2 – Sereno, azul-arroxeado; Noturno nº 12 – Como estrelas; Noturno nº 9 – Lento, triste, mas resignado; Noturno nº 8 – Calmo, contínuo; Noturno nº 3 – Very calm, nightly, like starlight; Noturno nº 6 – Andante; Noturno nº 10 – Lento; Noturno nº 5 – Misterioso; Noturno nº 11 – Lento; Noturno nº 13 – Cantante; Noturno nº 4 – Calmo; Noturno nº 14 – Calmo. Ilhas: Ilha dos nove vulcões; Ilha de pedra; Ilha de gelo; Ilha verde-azul; Ilha de coral; Ilha das flores; Ilhas afortunadas; Arquipélago.
ALEYSON SCOPEL: presença de destaque no cenário musical brasileiro, o pianista Aleyson Scopel apresenta-se regularmente como solista à frente das principais orquestras do país, tais como a OSESP, Filarmônica de Minas Gerais, OSB, Sinfônica de Porto Alegre, Amazonas Filarmônica. Suas aparições anteriores incluem importantes espaços no Brasil e exterior, tais como Carnegie (Weill) Hall (Nova York), Jordan Hall (Boston), Steinway Hall (Londres), Palau de la música Catalana (Barcelona), Conservatório de Atenas (Grécia), Salas São Paulo, Minas Gerais e Cecília Meireles, Teatro Amazonas e os municipais de São Paulo e Rio de Janeiro.
Detentor dos prêmios Nelson Freire e Magda Tagliaferro, foi laureado em diversos concursos.
DOMINGO
13 hs – 80 homenagens áureas: todos os domingos nesse horário, a cantora Áurea Martins reúne vários cantores que homenageiam um nome do cenário musical. Serão 80 shows virtuais em homenagem as 80 anos de Áurea que não pode ser comemorado no ano passado, por causa da pandemia. Transmitida através do seu canal no YouTube. As lives ficam disponíveis no canal.
Endereço: https://www.youtube.com/channel/UCj70JFrxgQka3_5qGqZLX1A
TEATRO
DIARIAMENTE
SEXTA-FEIRA
Festival de Teatro Virtual – A primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país. Sex: “Gibi”, da Lamira Artes Cênicas.
18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país. Sex: “A cripta de Poe”, com a Companhia Nova de Teatro. Sex: “Suele, Nara, Ian“, com texto de Luísa Arraes. Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A progamação é alterada semanalmente.
19hs – ‘Virá’– Texto e direção: Giordano Castro. Com Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral.O novo espetáculo sensorial do grupo Magiluth acontece por meio de uma chamada telefônica. No enredo, um grupo de pessoas espera por algo que não se sabe o que, mas mesmo assim, é algo aguardado com muito desejo e alegria. Sex e sáb, às 19h. Gratuito, com inscrições pelo site do Sesc SP.
21 h – Pessoas perfeitas – Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros. Medalha é uma jovem mística que busca experiências espirituais. Ela sai do interior para morar no centro de São Paulo, fugindo da solidão após a morte dos pais. Sex e sáb, às 21h. Dom, às 20h. Gratuito, por meio do Sympla. 90 minutos. 14 anos. Até 10 de outubro.
21 hs – Pessoas perfeitas‘: Texto: Ivan Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros. Medalha é uma jovem mística que busca experiências espirituais. Ela sai do interior para morar no centro de São Paulo, fugindo da solidão após a morte dos pais. Sex e sáb, às 21h. Dom, às 20h. Gratuito, por meio do Sympla. 90 minutos. Até 10 de outubro.
21hs – ‘Pessoas perfeitas’ Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros.Medalha é uma jovem mística que busca experiências espirituais. Ela sai do interior para morar no centro de São Paulo, fugindo da solidão após a morte dos pais. Sex e sáb, às 21h. Dom, às 20h. Gratuito, por meio do Sympla. 90 minutos. Até 10 de outubro.
SÁBADO
11h – ‘Trilogia Foreman’. Texto: Richard Foreman. Direção: Lenerson Polonini. Com Companhia Nova de Teatro.Para celebrar duas décadas de existência, a Companhia Nova de Teatro apresenta três espetáculos com texto do dramaturgo americano Richard Foreman: “Os deuses estão marretando a minha cabeça” (25/9); “Prostitutas fora de moda (um romance real)” (2/10); e “Bad boy Nietzsche (9/10).Gratuito, com transmissão no YouTube. 50 minutos (cada peça). 18 anos. Até 9 de outubro.
‘Gays, modos de amar’– Texto: Flávio Braga. Direção: Gláucia Rodrigues. Com Rafael Canedo.Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay — os preconceitos enfrentados, a busca do amor e do prazer, a auto-aceitação. A peça pode ser vista, a partir de sábado, às 19h, em qualquer horário. Gratuito, no YouTube. 40 minutos. 14 anos. Até 31 de outubro.
15h – ‘Que os mortos enterrem seus mortos‘- Texto: Samir Yazbek. Direção: Marcelo Lazzaratto. Com Helena Ranaldi e Maria Fernanda Cândido.Ao tentar recomeçar a sua vida no Líbano, terra de seus antepassados, uma mulher recebe a visita de sua mãe já morta, insistindo para que ela retorne ao Brasil. Gratuito, por meio do site do Itaú Cultural. 120 minutos. 14 anos.
18 hs – Pão e circo: a peça fará temporada virtual pela plataforma Sympla, a partir de hoje. Com direção de Isaac Bernat, parte de um momento decisivo da carreira de um goleiro carioca para refletir sobre uma epidemia social silenciosa: o abandono paterno. Idealizado pelo ator Pedro Monteiro, autor e protagonista da peça, o texto é inspirado em milhões de brasileiros que crescem sem o afeto do pai e busca refletir sobre as consequências provocadas por essa ausência. Até 3 de outubro. Sextas, sábados e domingos, a partir das 18h. O vídeo ficará disponível por 24 horas. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Vendas pelo Sympla (www.sympla.com.br/pao-e-circo__1288660). 35 minutos.
18hs – ‘Cabaret Dada’: Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros. O espetáculo parte do estudo do Dadaísmo, movimento vanguardista do início do século XX. Sáb e dom, às 18h. Dom, às 21h. Gratuito, com transmissão no Sympla. 70 minutos. Até 31 de outubro.
19h – ‘Gays, modos de amar’. Texto: Flávio Braga. Direção: Gláucia Rodrigues. Com Rafael Canedo. Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay — os preconceitos enfrentados, a busca do amor e do prazer, a auto-aceitação. A peça pode ser vista, a partir de sábado, às 19h, em qualquer horário. Gratuito, no YouTube. 40 minutos. Até 31 de outubro.
20h – ‘Na sala com Clarice’ – Texto: Clarice Lispector. Concepção e atuação: Odilon Esteves. O monólogo apresenta textos da escritora Clarice Lispector a partir de escolhas feitas pelo público por meio de enquete. R$ 50, com ingressos via Sympla. 90 minutos. Até 2 de outubro.
21h – Pousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Liberttini
Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online . Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.
21 hs – A Vela – Herson Capri e Leandro Luna interpretam “A Vela”, escrito por Raphael Gama e dirigido por Elias Andreato. Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.
DOMINGO
18h – A Vela – Herson Capri e Leandro Luna interpretam “A Vela”, escrito por Raphael Gama e dirigido por Elias Andreato. Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.
18h – Pousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online.Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
21 hs – ‘G.A.L.A.’ – Texto e direção: Gerald Thomas. Com Fabiana Gugli. Uma mulher num barco à beira do naufrágio, sozinha como a população do mundo em tempo de pandemia, briga com o autor-diretor dizendo que “Beckett não está mais lá” e que “chega de Beckett!”. O título faz referência a Gala, mulher de Salvador Dalí. Gratuito, com transmissão no YouTube. 45 minutos.
QUINTA-FEIRA
18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país. Sex: “A cripta de Poe”, com a Companhia Nova de Teatro. Qui: “Maria Firmina dos Reis, uma voz além do tempo“, do Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro. Sex: “Suele, Nara, Ian“, com texto de Luísa Arraes. Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A programação é alterada semanalmente.
20h30 – ‘Parabéns Sr. Presidente, in concert’- Texto: Fernando Duarte e Rita Elmôr. Direção: Fernando Philbert. Com Claudia Ohana e Juliana Knust.A comédia biográfica transporta a plateia para o ano de 1962 ao contar a história de Marilyn Monroe e Maria Callas, dois dos maiores mitos da feminilidade do século XX. Gratuito, com transmissão pelo YouTube e pelo canal 500 da NET, na televisão. 75 minutos.