14/06/2024
“Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”, dizia Millôr Fernandes.
Mas como exercer o jornalismo livre, isento e crítico quando a mão pesada da censura recai sobre os meios de comunicação, a propaganda e o cinema? A censura prévia foi implantada no Brasil em 1970 durante a ditadura civil-militar e revogada somente em 1979, com a revogação do Ato Institucional número 5, o AI-5.
Este é o tema do debate da segunda-feira (17)), a partir das 17h00, no Instituto de Arte e Comunicação Social, bloco J do campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, com entrada livre.. O debate é uma atividade de greve.
Na mesa estarão o professor emérito da UFF e filósofo Antonio Serra, os jornalistas Romildo Guerrante e Marcos Gomes, presidente do Conselho Deliberativo da ABI, o professor e crítico de cinema José Carlos Monteiro, o professor titular do IACS e jornalista João Batista de Abreu, o publicitário Flávio Brick e a jornalista da EBC, Raquel Júnia. A mediação do debate será do jornalista e coordenador do curso de Jornalismo, prof. Márcio Castilho.
Antes do debate, será exibido o curta-metragem Jornalismo e Independência, produzido pelos estudantes de Cinema nos tempos do autoritarismo, com orientação do professor e cineasta Nelson Pereira dos Santos, fundador do curso.