Publicado no Portal IMPRENSA
Será realizada na sexta-feira (25) uma série de mobilizações, em diferentes países, pela liberdade de Julian Assange, fundador do Wikileaks. Além do Brasil, os protestos ocorrerão nos Estados Unidos, México, Colômbia, Argentina, África do Sul, Nepal e Índia.
No Brasil, os atos serão realizados em frente aos consulados e embaixadas do Reino Unido e EUA. A ideia é denunciar violações cometidas contra Assange e defender a liberdade de imprensa e de informação.
Em Nova Iorque a mobilização contará com a participação de jornalistas, políticos e juristas, e está sendo organizada pela Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e pela Internacional Progressista.
Desde abril de 2019, Julian Assange está na prisão britânica de Belmarsh, em Londres, após ser preso pelas forças britânicas na embaixada do Equador.
Crimes de guerra
Ele é acusado de divulgar documentos confidenciais, que indicariam crimes de guerra cometidos pelos EUA e países aliados em diferentes conflitos. Um desses documentos é um vídeo que mostra a execução, por militares americanos a bordo de um helicóptero dos EUA no Iraque, em 2007, de pelo menos 18 civis, incluindo dois jornalistas da agência Reuters.
Com a extradição, o fundador do WikiLeaks poderá ser julgado nos EUA. Assange atualmente recorre à Suprema Corte britânica contra a decisão de extraditá-lo.
Os atos contarão com a leitura da carta “Julian Assange não deve ser extraditado, Julian Assange deve ser libertado!”, que foi redigida pela AIP. Esta carta será enviada às autoridades diplomáticas do Reino Unido e dos EUA.
No Brasil as mobilizações pela liberdade do fundador do Wikileaks contam com apoio da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaji) e serão realizadas às 11h da manhã, no Consulado Geral do Reino Unido (Rua Ferreira de Araújo 74, Pinheiros, São Paulo-SP) e ao meio dia no consulado dos EUA de Porto Alegre-RS (Av, Assis Brasil, 1889). Há atos também marcados para as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.
Entenda quem é Julian Assange e os motivos de sua prisão | Instituto Tricontinental
👨💻 Julian Assange, jornalista e co-fundador do WikiLeaks, ajudou a trazer à tona as torturas e atrocidades cometidas pelos EUA durante a chamada Guerra ao Terror. Agora, os EUA querem prender Assange por 175 anos por obter e publicar informações confidenciais. Nosso Alerta Vermelho n. 13 explica por que devemos nos opor a esse ataque ao jornalismo e lutar por sua liberdade.
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