06/02/2020
Na tarde desta quinta-feira (06/01), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) esteve presente em ato em defesa dos petroleiros e da Petrobrás, realizado em frente à sede da empresa, na Avenida Chile, no Rio. O presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, o vice-presidente da Entidade, Cid Benjamim, e o presidente do Conselho Fiscal Osvaldo Manescky prestaram solidariedade e apoio aos grevistas, que estão há seis dias acampados em um andar do departamento de Recursos Humanos da empresa, em protesto às demissões em massa na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), em Araucária, no Paraná.
Paulo Jeronimo reiterou o apoio da ABI ao movimento, que começou com a criação da Frente Estadual em Defesa da Petrobrás, da Soberania Nacional e do Desenvolvimento, em dezembro do ano passado, na sede da ABI, em defesa da estatal do petróleo e demais empresas públicas ameaçadas de privatização:
“A ABI está fechada com os petroleiros e a Petrobrás. Sem petróleo não há soberania nacional. Com seus 111 anos de existência, a Casa do Jornalista tem história na campanha O Petróleo é nosso. Privatizar a Petrobrás é um crime contra a história do Brasil”.
Cid Benjamin falou sobre a questão da democracia, levando em conta a desigualdade social no Brasil.
“A ABI está prestando solidariedade a uma luta que não é só dos petroleiros, é do Brasil. A entidade tem uma história na defesa da Petrobrás. Não caímos aqui nessa luta de paraquedas. Também somos pais da Petrobrás. Somos um dos maiores produtores de petróleo do mundo graças a essa empresa. Diante de um governo com projeto de destruição e desmonte do patrimônio público, temos uma democracia abalada pelas condições sociais. Será que um país onde as desigualdades são tão grandes pode ser um país democrático? Não dá pra gente imaginar uma democracia plena nesse contexto”, enfatizou o vice-presidente da ABI .
Participaram também da manifestação a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP), o Sindipetro, trabalhadores das plataformas demitidos ou ameaçados de demissão, petroleiros aposentados, representantes de movimentos sindicais, dos sem-terra, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Nacional dos Estudantes do Estado do Rio de Janeiro (UEE-RJ), entre outras entidades da sociedade civil.
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