Bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha foram usados contra manifestantes e jornalistas que durante uma passeata em defesa da liberdade de expressão neste sábado, 21, em São Paulo. O movimento Marcha da Maconha, que defende a legalização da droga, estava proibidido de ser realizado por determinação judicial, o que motivou o protesto em defesa da liberdade de expressão.
O repórter da TV Folha Felix Lima foi agredido com spray de pimenta no rosto e na lente do equipamento por agentes da Guarda Civil Metropolitana, apesar de estar identificado como profissional de imprensa.
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana
, responsável pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), informou que “todas as denúncias de excesso serão apuradas pela Corregedoria”.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu na noite desta sexta-feira, 20, a realização da Marcha da Maconha, marcada para as 14h, no Masp, na Avenida Paulista.O Ministério Público entrou com um pedido de cancelamento da marcha por entender que não se trata de um debate de ideias, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha.O órgão entende ainda que a marcha poderia levar crianças e adolescentes a participarem, fato que seria contra a concessão da medida tutelar. A Justiça determinou que os oficiais adotassem as medidas legais para coibir a manifestação.