20/02/2017
O Truco, projeto de fact-checking da Agência Pública, acaba de entrar em uma nova fase, com o objetivo de ampliar a verificação e fiscalização do discurso público. O projeto adotou um novo sistema de classificação.
Diante da importância que o fact-checking tem adquirido no jornalismo mundial, a Agência Pública decidiu dar um passo além e inserir a checagem em sua produção cotidiana. Agora as checagens são consideradas mais um gênero do jornalismo investigativo produzido pela agência. O Truco integra a International Fact-Checking Network (IFCN), rede organizada pelo Instituto Poynter que reúne os principais sites de fact-checking do mundo.
Na nova etapa, o Truco passa a analisar frases de qualquer origem. Políticos de todos os partidos continuam a ter suas falas checadas, mas o Truco também estará de olho em outras autoridades e personalidades públicas, além de analisar informações que circulam pela rede. Serão selecionadas para verificação apenas frases relevantes e que estejam pautando debates na sociedade. O objetivo do projeto continua o mesmo: aprimorar a democracia e o discurso público, tornando as pessoas mais responsáveis pelo que dizem e pelos dados que usam.
Agora, as checagens serão classificadas em Verdadeiro, Sem Contexto, Contraditório, Exagerado, Distorcido, Discutível e Falso. O Truco passa a contar com um novo selo, Impossível Provar, que indica que não há dados disponíveis para checar a afirmação. Veja aqui todas as mudanças.
As checagens do Truco passam a contar com o selo de verificação de fatos do Google, cujo lançamento na América Latina foi anunciado hoje. Trata-se de um mecanismo que identifica artigos de fact-checking na busca do Google News.