29/05/2020
O jornalista Gilberto Dimenstein, que morreu hoje cedo (29), em São Paulo, aos 63 anos, pelo avanço de um câncer no pâncreas, escreveu na Folha de S. Paulo por 28 anos. Foi diretor da sucursal de Brasília, correspondente em Nova York, colunista e membro do conselho editorial.
Trabalhou também na CNN, Jornal do Brasil, O Globo, Correio Braziliense, Última Hora, Veja e Revista Visão.
Com o surgimento da internet, foi um dos primeiros jornalistas a entender os novos tempos e fundou, entre outras iniciativas, o “Catraca Livre” , site de apoio a causas sociais.
Enfrentou o câncer com altivez. Em dezembro, escreveu um texto sobre o que estava vivendo: “câncer é algo que não desejo para ninguém, mas desejo para todos a profundidade que você ganha ao se deparar com o limite da vida”.
Com vários prêmios de jornalismo e literatura, e mais de quarenta anos de profissão, Dimenstein foi um grande mestre.
Por Paulo Jeronimo de Sousa, Presidente da ABI