A ABI lamenta a morte do publicitário Francisco Mattos Ribeiro, conhecido como Chico Mattos, ocorrida nesta terça-feira, 28 de junho, cujo sepultamento foi realizado nesta quarta-feira, 29, no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. Ele morreu de parada cardiorrespiratória, em decorrência de um acidente vascular circulatório.
“Ele morreu dormindo”, contou a jornalista Lucia Mattos, filha de Chico, cuja melhor lembrança do pai era a forma dele de encarar a vida:
— O meu pai era uma das pessoas mais alegres que eu conhecia. Um tremendo bon vivant no melhor que a vida tinha a oferecer, declarou Lúcia Matos.
O advogado Modesto da Silveira disse que conheceu Chico Mattos no final dos anos 70. Ele afirma que o publicitário era um progressista e “uma pessoa brilhante que marcou época nos lugares onde trabalhou”.
Chico Mattos nasceu em 18 de setembro de 1934 e ingressou na ABI em 30 de junho de 1998. Trabalhou na Bahia, onde fundou com dois companheiros a agência GFM Propeg, que eram as iniciais dos três sócios: Gama, Francisco e Murilo. Ele foi fundador também da Denison Propaganda e diretor da MPM, entre outras grandes agências de publicidade no Rio de Janeiro.
Conhecido pela excepcional competência para declamar poemas, inclusive de poetas estrangeiros, como o cubano Nicolas Guillén, entre outras atividades foi Assessor Comunitário do então Deputado Federal Carlos Alberto Caó de Oliveira Santos, Secretário de Trabalho do primeiro Governo Leonel Brizola(1983-1987).