ABI lamenta a morte da jornalista Walda Menezes

Amigos da jornalista Walda Menezes, sócia da ABI, lamentam o seu passamento ocorrido no dia 19 do último mês, em decorrência de choque hemorrágico.

Ela deixou quatro filhos, Marcelo Bustamante, ex-Defensor Público Geral do Estado do Rio de Janeiro, Maurício, Mauro e Murilo, campeão mundial de lutas.

Walda Menezes nasceu em 03 de outubro de 1924, filha de Oswaldo de Menezes e Antonietta de Senibus Menezes.

Trabalhou durante algum tempo na Embaixada Americana, na Panair do Brasil S.A., e na empresa Itaipú Binacional.

Atuou em O Jornal, entre 1962 e 1970, e foi redatora-chefe do suplemento especial dedicado a matérias sobre artes, arquitetura, culinária e decoração. Escreveu para a revista Manchete durante a década de 70, foi colunista dos Diários Associados, Coordenadora de Moda das revistas Cigarra e O Cruzeiro; e Chefe de redação da revista Desfile.

Ao longo de sua carreira fez entrevistas memoráveis com personalidades como a Dra. Nise da Silveira e os escritores Ariano Suassuna e o americano Arthur Miller.

Tinha grande trânsito no meio artístico, gozando de prestígio com pintores famosos como Antonio Bandeira, Farnese de Andrade, Zaluar; os arquitetos José Bina Foniat e Leopoldo Teixeira Leite; e ícones da gastronomia como Miguel de Carvalho.

Walda cunhou um estilo jornalístico considerado moderno para a época, criando espaços como “As frases da semana”. Defensora dos direitos das mulheres, exímia taquigrafa e poliglota, tinha fluência em inglês, francês, italiano e espanhol.

Tendo visitado diversas vezes a Europa, especialmente a Alemanha, a convite do Governo daquele país, Walda retratou essas experiências em matérias jornalísticas, como a série “Castelos da Alemanha”, publicada na revista Ventura.

As últimas matérias da jornalista foram veiculadas no site Idade Maior.

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