Com longa entrevista publicada em dez páginas de seu Jornal, a ABI prestou homenagem a Ziraldo pela passagem dos seus 80 anos, completados no dia 24 deste mês e comemorados com grande festa neste domingo, 28 de outubro, pelas autoridades e o povo de Caratinga, sua terra natal, para onde ele viajou com toda a família no sábado, cumprindo um percurso de oito horas, de ônibus. Na quarta-feira, 24, dia do seu aniversário, Ziraldo fora homenageado no Rio pelos seus muitos amigos, numa festa organizada por seus filhos e na qual a ABI esteve representada por grande número de sócios e conselheiros e pelo seu Diretor de Cultura e Lazer, Jesus Chediak.
A entrevista de Ziraldo ao “Jornal da ABI”, Edição 383, que começou a circular no dia do seu aniversário, teve a duração de cerca de quatro horas e foi conduzida pelo jornalista Francisco Ucha, um dos Editores do Jornal, com participação dos jornalistas Verônica Couto e Sandro Fortunato e do repórter-fotográfico José Duayer, que fez a fotografia da capa da edição e uma série e de fotos reproduzidas nas páginas 3, 4, 5, 7 e 10. A publicação do longo depoimento, sob o título “O velho está agarrado no presente!”, será concluída na próxima edição do “Jornal da ABI”, com data de capa novembro de 2012.
Na apresentação do texto, o “Jornal da ABI” enuncia o múltiplo talento de Ziraldo, que é quadrinista, chargista, humorista, escritor, pintor, designer, cartazista, publicitário, relações-públicas, editor, jornalista, produtor, apresentador de programas de televisão. “Eu sou especialista em assuntos gerais, sou especialista em tudo”, disse Ziraldo, acrescentando que acabou de descobrir mais uma especialidade: velhice. “O velho que disser que tem saudade da infância é um mentiroso. O ancião é um cara do presente”, disse.
Além da reportagem com Ziraldo, o “Jornal da ABI” publica, entre outras matérias, um texto inédito de Edmar Morel sobre os mortos da imprensa; a integra do documento “O Relatório da Bomba”, elaborado pelos jornalistas Mário Augusto Jakobskind e Arcírio Gouvêa Neto sobre o atentado a bomba cometido contra a ABI em 19 de agosto de 1976; um depoimento do jornalista e acadêmico Arnaldo Niskier sobre a ascensão e queda da revista “Manchete”; relato da emoção que marcou a 62ª Caravana da Anistia, realizada no Rio de Janeiro; a homenagem da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ao jornalista e ex-Deputado constituinte de 1946 Mauricio Grabois, comandante militar da Guerrilha do Araguaia, executado pelo Exército no dia de Natal de 1973; um depoimento de Rodolfo Konder a Hebe Camargo no “Programa da Hebe” em 13 de junho de 1989, no qual a apresentadora revela o seu humanismo.
Na seção “Vidas”, o “Jornal da ABI” registra o passamento do historiador Eric Hobsbawm, do escritor e filósofo Carlos Nélson Coutinho, do escritor Autran Dourado, dos jornalistas Leonor Guedes, Arthur Sulzberger e Oriovaldo Rangel e de Hebe Camargo, “a rainha da televisão brasileira”.
Publicação de circulação dirigida com milhares de destinatários, entre autoridades dos diferentes Poderes dos três níveis da Federação, intelectuais e artistas e lideranças sindicais e comunitárias, o “Jornal da ABI” pode ser enviado a quantos pedirem exemplar dessa edição pelo e-mail
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