05/05/2010
O Ministro de Segurança Pública de Honduras, Óscar Alvarez, em, entrevista ao jornal El Mundo, negou as denúncias feitas por diversas organizações, entre elas, a Anistia Internacional, sobre a existência de um grupo organizado para assassinar jornalistas. Desde o dia 1º de março, sete jornalistas foram mortos a tiros em Honduras, país que lidera o ranking das regiões mais perigosas do mundo para o exercício do jornalismo. Segundo o Ministro Alvarez, “os assassinatos podem ter como motivo tentativa de roubo e até ciúmes”.
A sucessão de crimes contra profissionais da imprensa levou o Presidente de Honduras, Porfirio Lobo, a pedir ajuda nas investigações à Espanha, Colômbia e Estados Unidos. O anúncio foi feito no último dia 22, durante um encontro em El Salvador.
—Lamentamos muito a perda de qualquer vida humana e mais ainda quando se trata de calar um direito universal, que é o direito de se expressar e opinar. Instruímos as autoridades de segurança que esgotem os meios necessários para que se possa esclarecer esses assassinatos de jornalistas, afirmou Lobo, na ocasião.
Dezenas de entidades, como a Sociedade Interamericana de Imprensa(SIP), Unesco, e Repórteres sem Fronteiras(RSF), exigiram punição para os criminosos.