05/10/2020
O Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), com a colaboração da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e da Ordem dos Advogados do Brasil RS (OAB/RS), instituíram, em 1984, o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.
Desde então, a cada edição anual e de forma ininterrupta, o Prêmio estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos Direitos Humanos nas sociedades da América do Sul marcadas por enorme desigualdade entre as pessoas e pela deficitária ação de Estado.
O Prêmio que neste ano de 2020 receberá inscrições de trabalhos no período de 01 de outubro até 20 de novembro, conta também com o apoio da Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), da Union to Union, instituição sueca que atua pelo fortalecimento dos sindicatos no mundo, e da Caixa de Assistência dos Advogados RS.
O 37º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo destaca a categoria Prêmio Especial extermínio dos empregos (a precarização das relações de trabalho).
O tema promove a discussão sobre os efeitos da globalização, da tecnologia, da pandemia de Covid-19, entre outros que determinam o derretimento das relações de trabalho como eram conhecidas.
Embora a Constituição Brasileira, no seu art. 6º, o inclua entre os direitos sociais, o trabalho sofre dramática precarização em desfavor da maioria da população com pouco acesso à Educação, em risco de desorganização social.
No dia 10 de dezembro, data da Declaração Universal dos Direitos do Homem, acontecerá a solenidade de premiação.
Site: http://www.rel-uita.org/brasil/37o-premio-direitos-humanos-de-jornalismo/